Vegeflora deseja instalar unidade industrial na ZPE de Parnaíba

Mirocles Veras e o presidente da ABRAZPE Helson Braga

Presidente da ABRAZPE divulga ZPE de Parnaíba a empresários. As atividades tiveram início na tarde de ontem (25) com um almoço oferecido a diretoria empresa Vegeflora que mostrou interesse em instalar uma unidade industrial na ZPE de Parnaíba.

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O presidente da Associação Brasileira de Zonas de Processamento de Exportação- ABRAZPE, Helson Braga, esteve nesta sexta-feira (25), em Parnaíba, para uma programação intensa de divulgação da ZPE de Parnaíba. Ele foi acompanhado do presidente da Companhia Administradora da ZPE de Parnaíba, Mirocles Veras; o diretor técnico e o diretor administrativo financeiro, Dinarte Porto e Márcio Gomes, respectivamente. Jornal da Parnaíba

As atividade

Paes Landim quer sede da ZPE em Parnaíba

 

Deputado Federal Paes Landim
quer sede da ZPE em Parnaíba

O deputado federal Paes Landim (PTB-PI) enviou ofício ao governador Wilson Martins solicitando a fixação da sede administrativa da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Parnaíba no próprio município.

Atualmente a sede da ZPE de Parnaíba encontra-se estabelecida em Teresina, à Avenida Industrial Gil Martins,1810, o que tem causado insatisfações e protestos da população parnaibana e de lideranças locais. Na mesma correspondência o representante piauiense na Câmara Federal ressaltou o trabalho desenvolvido pela Prefeitura de Parnaíba e lembrou as presenças do prefeito José Hamilton Castelo Branco e do vice-prefeito Florentino Neto no plenário da Câmara Federal no momento da votação e aprovação da Lei nº 11.508/2007, que disciplina o funcionamento das ZPEs do Brasil. O deputado considerou o gesto uma demonstração da atenção com que acompanharam todos os trâmites relativos às ZPEs no Congresso Nacional.

ZPE de Parnaíba é inviável por falta do porto e da ferrovia

Por falta de assessoria técnica competente e planejamento de resultados, o governador Wilson Martins, vai pagar um grande mico com a inauguração da ZPE de Parnaíba, antes da construção do porto de mar do Piauí.

A ZPE de Fortaleza, instalada dentro do Complexo Industrial e Portuário de Pecém, vai tirar toda a prioridade da ZPE de Parnaíba.

Vamos aos fatos técnicos que inviabilizarão a nossa ZPE de Parnaíba:

01 – Sem o porto de mar e sem a ferrovia, a ZPE de Parnaíba estará tecnicamente inviabilizada. A ZPE de fortaleza vai atrair toda e qualquer montadora (indústria) que tencione vir para o nordeste.

02 – A ZPE de Fortaleza receberá a indústria desmontada em seu próprio porto. A ZPE do Piauí dependerá dos portos de Pecém e Itaquí, no Ceará e Maranhão respectivamente. No Ceará, eles pagarão um frete único, tanto quando da vinda dos produtos desmontados, quando da saída para o mercado consumidor a partir da América do sul.

Workshop apresenta ZPE de Parnaíba a empresários

Porto das Barcas em Parnaíba-PI

Atrair investidores locais. Esse é o objetivo do Workshop ZPEs - Vantagens e Oportunidades, que será promovido pelo Governo do Estado nesta quarta-feira (26), no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi), a partir das 18 horas. O evento integra o trabalho de divulgação da Zona de Processamento de Exportações (ZPE) de Parnaíba e contará com a participação do presidente da Associação Brasileira de Zonas de Processamento de Exportações (Abrazpe), Helson Cavalcante Braga.

Crise: ZPE de Parnaíba agora é ZPE de Teresina

José Hamilton
Prefeito de Parnaíba

A não inclusão do município de Parnaíba como sócio da empresa gestora da Zona de Processamento de Exportações (ZPE) de Parnaíba está gerando uma crise entre vice-governador e o prefeito de Parnaíba. Para piorar a empresa que deveria ter sede em Parnaíba agora pertence a Teresina. Só falta mudar o nome para "ZPE de Teresina", porque de Parnaíba não é mais.

A implantação da Zona de Processamento de Exportações (ZPE) de Parnaíba, que se arrasta há vários anos, está provocando disputa entre o vice-governador Moraes Souza Filho e o prefeito da cidade, José Hamilton Furtado Castelo Brano. O prefeito acusa o governo do estado de ter transferido a parcela do município no controle administrativo da ZPE para a Fiepi, contrariando os interesses de Parnaíba.

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O prefeito cita nominalmente o governador Wilson Martins, o vice-governador Moraes Souza Filho e o coordenador do PAC no Piauí e, cumulativamente coordenador do Comitê Executivo da ZPE, Mirócles Veras, como os responsáveis pelas mudanças que provocaram a retirada de Parnaíba da administração da ZPE. Moraes Souza Filho é ex-prefeito da cidade, seu pai, Antônio José Moraes Souza é o presidente da Fiepi que durante muito tempo teve sua sede na cidade e durante muitos anos representou Parnaíba na Assembléia Legislativa e Mirócles Veras é ex-vice-prefeito da cidade.

Moraes Souza Filho
Vice Governador do Piauí





Em nota de uma página publicada nos jornais de Teresina deste domingo (6), o prefeito de Parnaíba, José Hamílton, diz que havia sido acertado durante as tratativas para a instalação da ZPE de que o controle acionário da Empresa Administradora da ZPE seria dividido entre o estado (90%) e a prefeitura de Parnaíba (10%) e fez sua parte: "O poder público municipal, confiante, diligenciou com antecedência a autorização legislativa necessária, fazendo incluir no orçamento dotação para cobertura dos mencionados 10% que estavam sob sua responsabilidade, fixando, inclusive, os recursos na sua programação financeira".

Na nota, diz o prefeito que "quando, porém da criação da mencionada Administradora, o município de Parnaíba, sem aviso e para surpresa de todos os munícipes, foi substituida pela Fiepi (Federação das Indústrias do Estado do Piauí). Além disso, a empresa foi sediada em Teresina e não em Parnaíba". De acordo ainda com a nota, a empresa foi constituida no dia 20 de dezembro de 2010.

O prefeito denuncia que Parnaíba foi duplamente privatizada com ação, já que a cidade não terá participação influência na gerência da ZPE e, principalmente, pelo fato de sua sede ter sido transferida para Teresina. Apesar de se sentir traído, José Hamílton diz na nota que faz "votos no sentido de que aqueles que converteram em responsabilidade privativa, e exclusiva deles, a execução do projeto ZPE chegue a bom termo - a socidade assim espera. Em face do novo e surpreendente cenário, marcado pelo dito, pela dupla marginalização de Parnaíba, empenho-me em deixar claro: mantemos vivo o nosso entusiasmo pela implantação da ZPE. Continuaremos apoiando firmemente a sua implantação, no âmbito da autonomia e das competências do município, que, felizmente, não podem ser negadas ao nosso povo".

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Veja nota na íntegra:

Edição: Jornal da Parnaíba

Com inf. do Portal da Difusora

ZPE Parnaíba, porta aberta para grandes negócios

Energia em abundância

Zonas de Processamentos de Exportação – ZPE – são distritos industriais instalados com incentivos do Governo Federal em que as empresas neles localizadas operam com suspensão de impostos, liberdade cambial (não são obrigadas a converter em reais as divisas obtidas nas exportações) e procedimentos administrativos simplificados – com a condição de destinarem pelo menos 80% de sua produção ao mercado exterior.

A parcela de até 20% da produção pode ser vendida no mercado doméstico e pagará integralmente os impostos normalmente cobrados sobre as importações.

Perímetro irrigado em plena expansão

As ZPEs são o instrumento mais utilizado no mundo para atrair investimentos estrangeiros voltados para as exportações; colocar as empresas nacionais em igualdade de condições com seus concorrentes localizados em outros países; criar empregos; aumentar o valor agregado das exportações e fortalecer o balanço de pagamentos; difundir novas tecnologias e práticas mais modernas de gestão; e corrigir desequilíbrios regionais.

Aeroporto Internacional proto para receber grandes aeoronaves

A instalação da ZPE de Parnaíba, no Estado do Piauí, foi confirmada em 1988. Em 30 de junho de 2010, o presidente Luís Inácio Lula da Silva assinou o Decreto autorizando sua criação. Em outubro, a Assembléia Legislativa autorizou o Poder Executivo a criar a empresa administradora da ZPE de Parnaíba. Desde o dia 20 de dezembro, está em atividade a Companhia Administradora da Zona de Processamento de Exportação de Parnaíba-PI S/A (ZPE Parnaíba).

A ZPE Parnaíba é uma empresa de economia mista, na qual o governo detém 90% e a FIEPI os outros 10%. Será instalada em 313 hectares de terra, onde as indústrias irão produzir e exportar por 20 anos, prorrogáveis por mais 20, com 100% de isenção da cobrança de impostos.

Porto de Luis Correia em construção

Um lugar cercado de riquezas econômicas e naturais

A escolha de Parnaíba para a instalação da ZPE também levou em consideração alguns aspectos produtivos locais, a infraestrutura e a logística em transportes.

A poucos quilômetros da área, localizam-se os Tabuleiros Litorâneos, que já contam com 2.800 hectares de terras irrigadas para o plantio de frutas, especialmente, estando em obras uma outra área com 5.800 hectares, onde estão sendo investidos R$ 147 milhões de reais.

A cidade de Parnaíba recebeu, nos últimos anos, mais R$ 44 milhões de reais em investimentos em abastecimento de água e saneamento básico. Ao final das obras, a cidade será dotada do maior sistema de esgotos sanitários do Piauí e terá resolvido em grande parte a distribuição de água para a população.

Além disso, a infraestrutura de transportes terá um grande incremento com as obras de conclusão do Porto de Luís Correia, que terá, em sua primeira etapa, um Terminal de Granéis Líquidos / Sólidos para navios com calado de até 10 (dez) metros. O porto está naturalmente ligado ao corredor hidrográfico do rio Parnaíba, tem disponibilidade de uma linha ferroviária e um aeroporto, além de uma boa malha rodoviária.

Outro ponto importante da região é a oferta de energia elétrica. Existe uma Usina Eólica, localizada na Ilha Grande de Santa Isabel, e mais 15 usinas impulsionadas pela força dos ventos em fase de licenciamento. Com isso, a energia gerada na região corresponderá a mais da metade do consumo de toda cidade de Parnaíba.

A ZPE de Parnaíba tem grande influência, ainda, sobre uma vasta e rica região dos estados do Maranhão e do Ceará. Trata-se um dos maiores destinos do turismo do nordeste brasileiro, formando a Rota das Emoções, que une os Lençóis Maranhenses, as praias paradisíacas de Jericoacoara e as maravilhas do único delta em mar aberto das Américas, o Delta do Parnaíba (veja mais aqui).

É neste cenário incrível, onde os investimentos em turismo e qualidade de vida irão se multiplicar nos próximos anos, que se instala a ZPE Parnaíba, porta aberta para o desenvolvimento.

Perfil industrial

O perfil industrial levantado para a instalação de uma ZPE em Parnaíba sustentou-se em três grandes pilares:

1. Agronegócio, composto pelos setores de ceras vegetais, fruticultura orgânica, couro e peles, produtos apícolas, biocombustíveis, produtos derivados do caju e aquicultura;

2. Fármaco-químico, composto por medicamentos genéricos, fitoterápicos (Pilocarpina, quitosana e I-dopa) e suplementos alimentares;

3. Empresas de tecnologia, aproveitando a existência de instituições de ensino superior (Universidade Federal, Instituto Federal e Universidade Estadual) no município. Há a previsão de que 10 (dez) empresas sejam implantadas em um horizonte de 2 (dois) anos, quando a ZPE estiver apta a operar, em meados de 2012. Com base na pauta atual de exportação do Estado do Piauí, estima-se que as indústrias instaladas na ZPE gerem em torno de US$ 540 milhões em receita de exportação.

Jornal da Parnaíba Com informações da ZPE de Parnaiba

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ZPE de Parnaíba recebe os primeiros equipamentos da empresa Agrocera

Os primeiros equipamentos da empresa Agrocera já chegaram ao complexo da ZPE de Parnaíba, na manhã desta sexta-feira, 3 de outubro. Acompanhado do Presidente da ZPE de Parnaíba, Eureliano Barros, o empresário Marcelo Sombra, diretor presidente da Agrocera - Indústria e Comércio e Exportação de Cera Vegetal Ltda, disse estar satisfeito com o avanço da ZPE e que sua empresa vai começar a operar em breve, e garante que trará desenvolvimento e geração de emprego e renda para a região. O vereador licenciado Carlson Pessoa participou da visita do empresário cearense às instalações da ZPE de Parnaíba.

Com larga experiência no mercado exportador, usando uma matéria-prima local, a Agrocera é uma empresa brasileira que atua com a comercialização e fabricação de óleos vegetais refinados e está entre os 3 maiores exportadores do Ceará. “Muitos pessimistas falaram que Parnaíba não tinha indústria e que a ZPE nunca sairia do papel, mas nosso parque industrial está recebendo suas primeiras unidades. O desenvolvimento que será gerado pela ZPE nos próximos anos vai tornar Parnaíba um forte polo industrial do Nordeste. O Governador Zé Filho pediu para que não fosse medido esforços para a consolidação da ZPE de Parnaíba”, destacou o Presidente da ZPE de Parnaíba, empresário Eureliano Barros. 

Segundo o empresário Marcelo Sombra, proprietário da Agrocera, a unidade fabril na ZPE vai gerar centenas de postos de trabalho no campo, por conta da compra de matéria-prima. “Nossa caldeira de geração de vapor, o coração da fábrica, já está aqui. Damos o primeiro passo para a instalação da nossa unidade fabril dentro da ZPE”, disse. 

Empenhado para o sucesso da ZPE de Parnaíba, Dinarte Porto informa que mais de 80% da obra já foi concluída. “No início do próximo ano, as primeiras empresas já estarão prontas para começar a produzir. Estamos iniciando a construção do segundo galpão da ZPE, que vai abrigar o parque industrial da segunda empresa a se instalar aqui, a Vegeflora”, assegurou.

O vereador Carlson Pessoa disse que a Agrocera é a primeira empresa na ZPE, mas que outras já estão encaminhadas e em processo de instalação. “Quero destacar a importância do empresário parnaibano Eureliano Barros assumir a Presidência da ZPE de Parnaíba, e o papel do competente Dinarte Porto, que tem reconhecimento nacional por seu trabalho.  Também temos que reconhecer que a ZPE de Parnaíba só começou a se tornar realidade quando Mirócles Veras assumiu o comando da instituição na gestão do ex-governador Wilson Martins. Foram os parnaibanos que fizeram a ZPE de Parnaíba acontecer, posso citar dois, os professores José Nelson e Iweltiman Mendes que já não estão entre nós, dentre outros que estão vivos e comemorando”, comentou.

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Fonte: Blog do Pessoa

ZPE Parnaíba é destaque em site internacional

Mirocles Campos Veras Neto,
presidente da ZPE de Parnaíba

Com o título "ZPE Parnaíba: Zona de Exportação Emergente no Brasil" o site www.marcopolis.net, de notícias internacionais divulgou entrevista com Mirocles Veras, presidente da ZPE de Parnaíba, que passamos a reproduzir na íntegra.

"Entrevista com Mirocles Campos Veras Neto, Presidente da ZPE Parnaíba (Zona de Processamento de Exportação).

O Brasil tem dificuldades com a burocracia, um sistema fiscal complexo, etc... Na sua opinião, qual a visão geral deste sistema de regulação e como funciona a ZPE (Zona de Processamento de Exportação) como simplificação do sistema?

Com a implantação das 10 primeiras empresas na ZPE, poderemos dobrar o valor das exportações do Estado, que hoje gira em torno de 160 milhões de dólares.

As ZPEs têm um regramento próprio, o que facilita superar mais facilmente as questões burocrática e tributária. No tocante ao mercado externo as empresas instaladas em áreas de ZPEs têm mais vantagens do que aquelas que operam fora desse sistema.

De qual tipo de vantagens estamos falando?

Existem vários tipos de vantagens tributárias, cambiais e administrativas para as empresas que operam em ZPEs . No campo tributário, existe a dispensa de um conjunto de impostos. Na área cambial, há possibilidade de manter no exterior as receitas provenientes das vendas realizadas para o mercado externo. Existem facilidades na área administrativa que permitem a aceleração do processo de exportação. Os produtos gerados na ZPE já são encaminhados para o ponto de embarque com toda a documentação necessária legalizada.

E sobre a legislação do País?

O maior acionista da ZPE é o Governo do Estado, que vê esse instrumento como indutor de desenvolvimento para o Piauí. A ZPE tem várias vantagens no que diz respeito às questões de logística, com um impacto direto na redução de custos, o que torna esses produtos mais competitivos no mercado global. Eu só posso ser competitivo se eu não tiver uma elevada carga de impostos. O objetivo principal é colocar o que é produzido na ZPE no mercado externo isento de qualquer imposto municipal, estadual ou federal. É proibido tributar dentro da ZPE.

Existem outras zonas de exportação no Brasil, por que as pessoas deveriam vir para a ZPE Parnaíba?

Existem atualmente 23 ZPEs autorizadas no Brasil. A nossa ZPE tem uma localização estratégica dentro da região Nordeste e está muito avançada to tocante a sua implantação. A ZPE Parnaíba apresenta vantagens no binômio localização e logística. Estamos perto do litoral do Piauí, a uma proximidade de 300 km do porto de Itaquí no Maranhão e 400 km do porto de Pecém no Ceará. Dispomos de um aeroporto internacional, como facilitador das exportações de produtos de menor volume e, estamos em fase avançada na construção do Porto de Luis Correia, no próprio Estado, distante apenas a 12 km da nossa ZPE.

A principal característica da ZPE é a sua localização: estamos muito perto dos mercados europeu, norte-americano e asiático. Estamos a 7 dias do porto de Miami, 12 dias do porto de Roterdã, e 20 dias do porto de Xangai, na China. Por outro lado, a base produtiva, onde a ZPE Parnaíba está localizada, é muito ampla: temos uma vasta gama de insumos locais que podem ser transformados. Essas são características importantes para quem decide investir.

Atualmente temos duas empresas que já possuem um projeto em fase de análise no Ministério do Desenvolvimento Econômico: uma que atuará com o beneficiamento de frutas e uma indústria química farmacêutica. Estas indústrias têm a matéria-prima localmente, o que é uma grande vantagem da nossa ZPE sobre as outras no país.

Nossa ZPE em particular não tem como alvo sectores específicos. Nós estamos abertos para vários sectores que trabalham com o nosso próprio material, assim como para as indústrias de tecnologia.

Os custos de formação de pessoal vão ser elevados em comparação com Chile ou Argentina. Qual será a sua solução / resposta a isso?

Na cidade Parnaíba, já temos uma boa estrutura de educação: 3 universidades privadas, uma universidade federal, uma universidade estadual, e também a oferta de diversos cursos de formação profissional por parte de instituições como o SENAI e o SEBRAE. Uma vez que temos uma visão de todos os projetos industriais que vão ser instalados, temos uma vasta gama de parceiros, para qualificar as instituições parceiras governamentais, públicas, estaduais, municipais e federais.

Comparado a outros estados brasileiros, o Piauí tem um ranking mais baixo em termos de exportações. Como a ZPE pretende mudar essa realidade e fazer um impacto sobre o Estado?

Em seu estágio final, a ZPE Parnaíba deverá abrigar cerca de 150 empresas indústriais. Isso vai mudar o quadro das exportações do Piauí, e haverão várias empresas em torno da ZPE, apoiando-nos e industrializando nosso Estado. Nossa estimativa é de que, com a implantação das 10 primeiras empresas na ZPE, poderemos dobrar o valor das exportações do Estado, que hoje gira em torno de 160 milhões de dólares.

Ontem mesmo estávamos falando com alguém sobre biomassa e ele nos disse que o potencial de exportação do Piauí é cerca de 3 bilhões de dólares apenas em termos de exportação de biomassa. Piauí está utilizando o seu potencial de exportação completo? Quais são os nichos potenciais a serem explorados dentro da ZPE?

Dentro da ZPE, vamos colocar fruticultura, mel, cera de carnaúba, couro, mineração e soja; todos os produtos que podem ser facilmente industrializados e exportados através de ZPE. Estes são todos os produtos produzidos localmente que atualmente são vendidos como comodities, sem nenhuma agregação de valor, devido à falta de industrialização no Piauí. A ZPE vai contribuir exportando toda a matéria-prima local industrializada, com um alto grau de agregação de valor.

Nos últimos 5 anos, a base produtiva do Piauí vem mudando significativamente. A Suzano, uma das maiores empresas de celulose no mundo tem, um grande projeto para montar aqui uma planta industrial e vai gerar uma significativa produção de celulose para o mercado internacional. A Vale do Rio Doce tem investido no Piauí já há vários anos e já tem uma planta operacional aqui para produzir e exportar níquel e cobre. Há também uma grande oportunidade para começar a explorar gás natural. Todas estas são oportunidades que têm sido trabalhadas nos últimos 5 anos.

Você está aberto ao investimento estrangeiro?

Claro que estamos. Vamos fazer uma análise internacional através de feiras e visitas a grandes indústrias para que elas venham e se estabelecer aqui. Temos até julho de 2013 para colocar a ZPE Parnaíba em funcionamento e, depois disso, nós vamos agir de uma maneira mais forte na atração de investimentos estrangeiros. Como eu disse antes, temos a certeza de que nossas taxas de locação e serviços dentro da ZPE vão estar entre os mais baixos do país o que vai garantir uma forte atração de empresas internacionais que querem se estabelecer aqui.

Qual será a divisão em termos de investimento?

A ZPE Parnaíba está em construção. É um investimento de 14 milhões de reais do Governo do Estado. Temos cumprido com os prazos impostos pela lei e nós vamos estar em operação para acomodar as indústrias para que elas sejam capazes de iniciar a sua atividade em Julho de 2013.

As indústrias que possam ter interesse em se instalar na ZPE Parnaíba devem nos procurar para que possamos apresentar todas as vantagens. Podem também visitar o nosso site já existente para uma visão geral. As empresas devem entrar com um projeto na ZPE e vamos enviá-lo para o Ministério do Desenvolvimento Econômico, para analisá-lo. Enquanto o projeto é analisado e aprovado, a empresa pode se estabelecer dentro da ZPE Parnaíba. Quanto ao investimento, depende da indústria: há indústrias de grande e médio porte. Qualquer empresa interessada em produzir para o mercado externo será um bom parceiro nesta ZPE."

Redação: Jornal da Parnaíba

Núcleo de estudos se reúne para definir implantação da ZPE de Parnaíba

O projeto para implantação da ZEP de Parnaíba já está em fase de planejamento. Uma reunião realizada nesta semana, na sede do Núcleo de Estudos e Projetos Especiais (Nepe), tratou dos detalhes para a implantação da ZPE e contou com a presença de representantes da Receita Federal e da Associação Brasileira de Zonas de Processamento de Exportação.

ZPE de Parnaíba deve se tornar vale tecnológico no Piauí

A ZPE Parnaíba será a primeira a sintonizar com essa tendência mundial de exportação de serviços.

ZPE de Parnaíba pode é vale de desenvolvimento

Inaugurada em março deste ano, a ZPE de Parnaíba, subsidiária da Investe Piauí, se prepara para, além de ser um ecossistema de empresas tradicionais, também ser uma referência na área da tecnologia e inovação, com ênfase na exportação de serviços, uma tendência mundial já presente no Brasil. 

Com vista a esses objetivos, a ZPE do Piauí conta com um HUB tecnológico formado por seis startups da área de tecnologia focadas na inovação e que poderão ser as primeiras empresas de exportação de serviços a partir do Piauí. Visando impulsionar essas áreas, o presidente da Investe Piauí, Victor Almeida, tem buscado a absorção de experiências internacionais, especialmente da Espanha da Estônia, países conhecidos por desenvolverem HUBs tecnológicos de alta performance, a fim de incrementar este setor na ZPE Parnaíba.

A exportação de serviços está prevista no novo Marco Legal das ZPEs, que é a Lei Federal nº 14.814, de 14 de julho de 2021. Atualmente, a ZPE Parnaíba conta com um HUB tecnológico formado por seis startups da área de tecnologia focadas na inovação que poderão ser as primeiras empresas a exportarem serviços a partir do Piauí.  As startups já instaladas são Coqueiro Mídia, Escritha, Ubiz car, Raibow, Higia Technology, Colins, Exata Engenharia e  Robótica Tron Technoly.

Indústrias da ZPE Parnaíba iniciam exportações este ano

A Zona de Processamento de Exportação do Estado do Piauí é a mais avançada do país.

Agrocera, primeira indústria da ZPE de Parnaíba (Foto:Divulgação)

Um sonho piauiense de três décadas torna-se realidade no litoral. A Zona de Processamento de Exportação do Estado do Piauí, a ZPE Parnaíba, já pode ser considerada uma realidade, pois, pelo menos duas indústrias aceleram o processo de implantação com previsão de iniciarem as exportações ainda este ano.

O projeto de implantação da zona encontra-se na fase das obras complementares, que representa a parte final de execução de um orçamento de mais de R$ 40 milhões, aplicados pelo Governo do Estado. As obras e serviços desta última etapa são as necessárias para o alfandegamento, pela Receita Federal do Brasil, desse primeiro módulo de implantação que prevê a instalação de 10 indústrias exportadoras.

Pátio de manobras e sede administrativa da ZPE Parnaíba( Foto: Divulgação)

A transformação do espaço da ZPE em área controlada pela Receita é um dos principais requisitos para atrair mais investidores para dentro do condomínio exportador, mediante o benefício da suspensão tributária por 20 anos. “O principal objetivo de uma ZPE é o de promover o desenvolvimento local com a geração de empregos e riquezas, e não a arrecadação tributária”, explica Paulo Cardoso.

Sem porto e sem ferrovia a ZPE de Parnaíba está inviabilizada

A falta de ações concretas direcionadas ao desenvolvimento do estado tem tirado dos piauienses oportunidades extraordinárias de crescimento econômico e de geração de emprego e renda.

José Sarney deu dois grandes presentes para Parnaíba

Quando o então Presidente Sarney deu esse extraordinário presente ao Piauí, a nossa ZPE de Parbaíba, o fez notadamente acreditando estar ajudando o estado vizinho do seu, a começar a buscar seus caminhos voltados para o desenvolvimento e naturalmente que pensando na geração de emprego para a juventude do estado.

Estadista reconhecido como único na América Latina, o Presidente José Sarney, também mandou para o Piauí, o Centro Nacional de Pesquisas Agropecuárias da EMBRAPA, mais precisamente para a cidade de Parnaíba, um presente que à época analisada como inacreditável, afinal, o Piauí, não tinha um setor produtivo agrícola a altura de merecer tamanha e nobre distinção.

A Prefeitura de Parnaíba viabilizará a qualificação de mais de seis mil pessoas 2013

Prefeitura e Empresa administradora da ZPE de Parnaíba fazem convenio para viabilização da qualificação e contratação de mão-de-obra

O vice-prefeito de Parnaíba, Chagas Fontenele, o Secretário do Trabalho , Romualdo Araujo e os representantes da empresa administradora da ZPE de Parnaíba, Dinarte Porto e Sebastião Fortunato, se reuniram na manha desta quarta-feira(26), para tratar sobre a assinatura de um convenio entre a prefeitura de Parnaíba e a ZPE de Parnaíba. O convênio visa a qualificação e contratação de mão-de-obra parnaibana pelas empresas e indústrias que vierem a se instalar em Parnaíba.

Segundo o vice-prefeito Chagas Fontenele, a prefeitura de Parnaíba  visa viabilizar através dos cursos do Pronatec a mão-de-obra necessária às empresas e industrias que se instalarem em Parnaíba. “ O convenio entre a prefeitura e a ZPE de Parnaíba é justamente para executarmos ações que possam atrair empresas e industrias para Parnaíba. Disponibilizaremos a qualificação da mão-de-obra para atender a necessidade das empresas”, afirmou Chagas Fontenele.

Para o secretário do trabalho, Romualdo Araujo, a qualificação de mão-de-obra é um dos maiores atrativos para as indústrias.

Romualdo Araujo afirmou que , a prefeitura de Parnaíba através dos cursos do Pronatec, qualificará seis mil pessoas apenas em 2013,  justamente para esperar as empresas e industrias que num futuro bem próximo se instalarão em Parnaíba.”O convenio entre a prefeitura e a ZPE de Parnaíba, será de extrema importância para alavancar a geração de emprego. A Empresa administradora da ZPE mandará a demanda de mão-de-obra para a secretaria do Trabalho, e de lá nós qualificaremos e já entregaremos a mão-de-obra qualificada à empresas e industrias”, finalizou Romualdo Araujo.

Da redação do Jornal da Parnaíba | Fonte: O Bikcanca

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ZPE de Parnaíba tem 12 milhões já garantidos no Proinveste

Obras da infraestrutura da ZPE de Parnaíba

Governo usará empréstimo do Proinveste para designar 12 milhões  a serem aplicados na infraestrutura da ZPE Parnaíba. O valor será aplicado na segunda etapa das obras. Toda a infraestrutura deverá ficar pronta até julho de 2013.

O empréstimo, no valor total de R$ 624 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vai possibilitar ao Governo do Estado grandes investimentos na infraestrutura do Piauí que terão enorme impacto sobre o crescimento econômico e a melhoria da qualidade de vida da população.

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Entre os projetos, destacam-se aqueles direcionados à mobilidade urbana, a pavimentação e recuperação de rodovias, a construção do Centro de Eventos de Teresina e da Zona de Processamento de Exportações (ZPE-Parnaíba), além de reforço na segurança pública. Estes investimentos estão previstos na operação de crédito no âmbito do Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste).

A Zona de Processamento de Exportações (ZPE) em Parnaíba tem garantido R$ 12 milhões para começar a segunda etapa das obras. A área tem um total de 315 hectares, dos quais 30 já estão prontos com uma cerca diferenciada, para esta primeira etapa foram gastos 2 milhões de reais. Em breve a cidade deve receber comissão de Brasília para finalizar a aprovação do projeto. O presidente da Companhia de Zona de Processo de Parnaíba, Mirocles Veras, conta que as obras seguem as metas propostas e que os 12 milhões de reais já estão garantidos. A verba será destinada para obras como asfalto, construção de galpão para mercadoria. As obras para o portal de entrada de caminhões e carros já foram iniciadas.

A Expectativa é de que a ZPE comece a funcionar a partir de julho de 2013. Até agora duas empresas do mesmo grupo Vegeflora, estão confirmadas para partir das Zonas. Uma delas vai trabalhar com produção de produtos farmacêuticos e a outra com a exportação de fruticultura. Ainda outras duas empresas, uma de Curtume e outra de carnaúba. Mirocles destaca que ambas as empresas que já estão aprovadas têm experiencia e já atuam no mercado de exportação. Para ele a empresa de fruticultura deve estimular e aproveitar o potencial de produção dos tabuleiros litorâneos. Este ramos de fruticultura, deve criar cerca de 2 mil novos empregos na agricultura, de modo indireto.

Acelerando o desenvolvimento econômico do Estado, os recursos do Proinveste serão destinados para construir a infraestrutura básica para iniciar as operações da ZPE de Parnaíba, além da construção de um Centro e Eventos em Teresina, que juntos serão aplicados mais de R$32 milhões, cerca de 6% do percentual desta operação de crédito.

Mais de 54% dos investimentos serão destinados à mobilidade urbana, com recursos na ordem de R$ 338.543.187,00, obras de fundamental importância para a melhoria do tráfego. Somente para Teresina, serão construídos dois viadutos, o rodoanel, a terceira ponte interligando as avenidas Frei Serafim e João XXII e a duplicação de 30 quilômetros em rodovias nos trechos urbanos.

Para as cidades de Picos, serão destinados recursos para a construção de três viadutos e rodoanel, que também será construído em Floriano, Oeiras, Parnaíba e Canto do Buriti. Para Luiz Correia está prevista a urbanização de avenidas.

A pavimentação asfáltica contemplará os municípios de Fronteiras, Monsenhor Hipólito, Campo Grande, Jaicós, Floresta do Piauí, Campinas do Piauí, Miguel Alves, Porto, Francisco Santos, Agricolândia, Campo Maior, Cabeceiras, Marcos Parente, Porto Alegre, Landri Sales, universalizando o acesso em todos os municípios piauienses, em 12 trechos de rodovias. Serão aplicados mais de R$93milhões, cerca de 15% do valor do empréstimo.

Na segurança pública, o projeto Ronda Cidadão será interiorizado, com a ampliação de suas ações.

Da redação do Jornal da Parnaíba

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ZPE de Parnaíba dobrará exportações no Piauí no primeiro ano

Reunião de planejamento da ZPE de Parnaíba

O funcionamento do primeiro lote da Zona de Processamento de Exportações de Parnaíba deverá gerar crescimento de 100% das exportações piauienses. Essa é a estimativa da empresa que gerencia o empreendimento, a Companhia Administradora da Zona de Processamento de Exportação de Parnaíba-PI S/A (ZPE Parnaíba). O governador Wilson Martins reuniu-se na manhã desta quarta-feira (26), com representantes da ZPE, do Banco do Brasil e do Banco do Nordeste do Brasil, e com o presidente da Associação Brasileira de Zonas de Processamento de Exportações (Abrazpe), Helson Braga.

 

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Atualmente, está em andamento a elaboração dos projetos estrutural e de alfandegamento da ZPE de Parnaíba, a primeira do Piauí, que deve iniciar suas atividades no segundo semestre de 2012.

Governo cria companhia para administrar ZPEs

Wilson Martins assina decreto autorizando criação da Porto-PI; O governador Wilson Martins assinou decreto autorizando a criação da Companhia de Terminais Alfandegados do Piauí (Porto-PI), que ficará responsável pela administração das Zonas de Processamento de Importação e Exportações no Estado do Piauí.

Escritório sede da ZPE de Parnaíba 

O capital inicial da empresa será de R$ 2,5 milhões e a participação do estado não poderá ser inferior a 60% do valor. Essas ações não poderão ser transferidas ou vendidas sem autorização da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).

A companhia terá sede e foro em Teresina, podendo criar filiais, agências ou escritórios tanto no Piauí como em qualquer parte do território nacional, desde que aprovado pela assembleia geral de acionistas. A Porto-PI será subordinada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (Sedet).

A estrutura administrativa será composta por um conselho de administração, conselho fiscal e uma diretoria administrativa. A sociedade será administrada por um conselho de administração, composto de seis membros, eleitos pela assembleia geral para um mandato de dois anos, permitida a recondução.

Edificação do Portal de entrada da ZPE de Parnaíba

Parnaíba - O governo já concluiu a construção da primeira etapa da Zona de Processamento de Exportações de Parnaíba, que deverá funcionar ainda este ano. A ZPE de Parnaíba deverá ser a primeira a entrar em operação no Brasil.

A ZPE está sendo implantada 2 quilômetros da BR 343, a menos de 5 quilômetros do centro urbano de Parnaíba, a9 quilômetros do projeto de irrigação Tabuleiros Litorâneos, a 2,5 quilômetros do rio Parnaíba, a 3,45 quilômetros do rio Igaraçu, a 8 quilômetros do aeroporto de Parnaíba e a 25 quilômetros do porto de Luís Correia.

Agrocera da ZPE de Parnaíba inicia exportação para Europa e Ásia

ZPE Parnaíba começou exportar: 170 toneladas de produtos para a Europa e Ásia nos últimos 30 dias foram exportadas através do Porto do Pecém no estado do Ceará.

Exportação de cera de Carnaúba produzida na ZPE de Parnaíba

A Zona de Processamento de Exportações do Estado do Piauí (ZPE Parnaíba) está encerrando o ano de 2016 com um balanço positivo nas suas ações. Além de ter concluído todas as obras de infraestrutura e iniciado a etapa conclusiva, necessária ao seu alfandegamento, a ZPE exportou nos últimos 30 dias 170 toneladas de cera de carnaúba, produto de alto valor agregado, para os mercados da Europa e Ásia, começando a cumprir o seu papel no contexto da economia parnaibana e piauiense. A informação é do presidente da ZPE Parnaíba, Paulo Roberto Cardoso, que ressaltou a importância da indústria Agrocera - Indústria, Comércio e Exportação de Cera Vegetal, do empresário Marcelo Sombra, para o início da concretização deste sonho dos piauienses. Essa quantidade de toneladas corresponde aos primeiros 30 dias de atividade exportadora da nova indústria. Veja matérias relacionadas.

“Essa produção inicial faz parte da fase experimental da indústria que, em breve fará um anúncio oficial sobre as suas atividades na ZPE piauiense”, explicou Paulo Cardoso.  Ele analisou que esses primeiros 30 dias exportações serviram para demonstrar, na prática, a viabilidade do condomínio exportador piauiense que tem um perfil industrial focado na agregação de valor aos produtos regionais que ali serão industrializados.

Agrocera - Indústria, Comércio e Exportação de Cera Vegetal

PREVISÃO PARA 2017

Para o ano de 2017, a indústria Agrocera projeta a exportação de 2 mil e 500 toneladas de cera de Carnaúba, algo capaz de dar um forte impulso na economia de Parnaíba e de toda a região, além de trazer um forte incremento para a balança comercial piauiense e para o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. “Esse impacto positivo será ainda maior com o início de funcionamento da segunda indústria da ZPE, a Ecopellets, além das demais empresas que estão com seus projetos de implantação em fase de aprovação no Conselho das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE), em Brasília”, previu.  

IMPORTÂNCIA DO ALFANDEGAMENTO

O alfandegamento é a principal medida para tornar um condomínio industrial uma unidade exportadora. “A partir desta etapa a ZPE se tornará muito atraente aos olhos dos investidores      por se tornar uma área totalmente livre de impostos e alvo de outros benefícios dos governos federal, estadual e municipal com vistas ao desenvolvimento econômico regional”, disse Paulo Cardoso. Ainda segundo ele, se antes do alfandegamento a ZPE já tem uma indústrias instalada, outra se instalando e várias com projetos em análise no CZPE, após o alfandegamento muitas serão as empresas atraídas pela suspensão tributária que só existe dentro de uma ZPE.

Carreta carregada de cera de carnaúba para exportação para países da Europa e Ásia.

BREVE HISTÓRICO DA ZPE PARNAÍBA

A Zona de Processamento de Exportação do Estado do Piauí (ZPE Parnaíba) é um dos principais projetos estratégicos para o desenvolvimento do Piauí executados sob o comando do governador Wellington Dias.  Criada pelo ex-presidente Lula em 2010, a ZPE teve forte impulso nos governos de José Hamilton e Florentino Neto, que conduziram o processo até que o mesmo fosse assumido pelo governo do Estado.

Trata-se de uma área de 315 hectares, das quais 31,5 hectares correspondem à primeira fase da ZPE e onde se concentram as obras feitas até agora.

O parque industrial da ZPE já recebeu investimento da ordem de R$ 40 milhões do governo do Estado em obras de pavimentação, eletrificação industrial, abastecimento d’água, saneamento básico, prédios industriais, acesso rodoviário, sedes administrativas dos órgãos anuentes entre outras obras concluídas. Atualmente, estão sendo executadas as obras complementares necessárias ao alfandegamento de toda a área de 31,5 hectares correspondente à primeira etapa da ZPE.

Da redação do Jornal da Parnaíba

ZPE de Parnaíba deve duplicar exportações do Piauí

Mirocles Veras, presidente da ZPE de Parnaíba

Obras continuam no cronograma. Nesta primeira fase serão ocupados cerca de 30 dos 315 hectares total da área do empreendimento.

A Zona de Processamento de Exportações de Parnaíba (ZPE) está ganhando forma com os trabalhos no canteiro de obra em Parnaíba, o cronograma tem sido cumprido e o desmatamento no terreno já está sendo feito. Nesta primeira fase serão ocupados 30 hectares que abrigarão a guarita, o controle de veículos leves e pesados, a cerca perimetral e o prédio da administração.

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Não é apenas a infraestrutura da ZPE que está movimentada. Investidores de diversos segmentos têm demonstrado interesse no potencial econômico da região. As empresas KTA Frutas Tropicais, de fabricação de concentrados e pós frutas orgânicas e a Vegeflora, de produtos farmoquímicos, já apresentaram projetos e devem juntas gerar cerca de 100 empregos diretos e mais de dois mil indiretos.

“Além destes, temos recebido pedidos formais de outros investidores que visam potencializar matérias-primas como a cera da carnaúba e o couro. Nossa ZPE oferece boas condições de logística, estaremos próximo a aeroporto internacional e de dois portos, o que facilita a logística, além de diminuir os custos”, destaca o presidente da ZPE Parnaíba, Mirocles Veras.

Ao contrário de algumas outras ZPEs do Brasil, a Zona de Processamento de Exportação de Parnaíba não tem uma segmentação fechada e pode receber indústria de diversos setores. “Teremos condições para receber dez indústrias, e elas podem ser de variados segmentos, o que fortalecerá nosso mercado e dobrará as nossas exportações”, esclarece Mirocles Veras.

Investimentos estrangeiros

O presidente Mirocles Veras está otimista com o resultado da participação do governador Wilson Martins em evento promovido pelo Banco Mundial em Washington, nos Estados Unidos. Na oportunidade, Wilson Martins apresentou as potencialidades do Piauí, destacando o agronegócio, indústria de transformação, energia, turismo, mineração e a ZPE.

“Nosso foco é estimular investimentos que gerem desenvolvimento socioeconômico, emprego e renda, fortalecendo nosso Estado. Tenho certeza que colheremos bons resultados desta ida do governador aos E.U.A e que investidores estrangeiros despertaram interesse em se instalarem no Piauí”, disse.

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Redação: Jornal da Parnaíba | Por Jéssica Santos

Reforma da estrutura do Governo do Piauí atinge ZPE de Parnaíba que será privatizada

A Administradora da ZPE de Parnaíba será extinta e passará a ser administrada por uma empresa privada através de uma PPP.

Agrocera, empresa instalada na ZPE de Parnaíba

Administradora da Zona Processamento de Exportação de Parnaíba (ZPE Parnaíba) será extinta. A ZPE está entre as empresas que passarão por um processos de extinção devendo ser realizado por meio de uma Parceria-Pública Privada, onde uma empresa privada assume os serviços, assim como o governo já fez no caso do abastecimento de água de Teresina.

A ZPE de Parnaíba não deslanchou e acredita-se que o motivo principal é a falta de infraestrutura viária para escoar a produção e receber matéria prima para processamento. A ZPE de Parnaíba está localiza numa região sem estrutura portuária, aquaviária e ferroviária que seriam importantes para reduzir custos deixando os produtos competitivos e isto afasta empresários que buscam outras ZPE`s que disponham desta infraestrutura, é o caso da ZPE do Pecém que fica ao lado de um porto marítimo, uma ferrovia e um aeroporto com voos constantes para qualquer parte do mundo. Nem vamos falar do modal dutoviário que também não dispomos, até porque nada produzimos que justificasse.

As empresas que se dispõem a se instalar na ZPE de Parnaíba vem em busca da matéria prima local para reduzir custos do transporte, a exemplo da cera de carnaúba que a matéria prima, a palha de carnaúba, é volumosa e o produto final, a cera, é pequeno. Outro atrativo seria a industrialização de frutas oriundas dos Tabuleiros Litorâneos, mas este também ainda não deslanchou.

Como a ZPE de Parnaíba está praticamente inviabilizada, apesar de reconhecer o esforço dos governadores, atual e anteriores, pelos motivos expostos o governo deverá encontrar dificuldades para convencer uma empresa que queira fazer uma Parceria Público Privada, apontando pra um futuro sombrio.

Por José Wilson | Jornal da Parnaíba