quarta-feira, dezembro 12, 2012

ZPE Parnaíba, porta aberta para grandes negócios

Energia em abundância

Zonas de Processamentos de Exportação – ZPE – são distritos industriais instalados com incentivos do Governo Federal em que as empresas neles localizadas operam com suspensão de impostos, liberdade cambial (não são obrigadas a converter em reais as divisas obtidas nas exportações) e procedimentos administrativos simplificados – com a condição de destinarem pelo menos 80% de sua produção ao mercado exterior.

A parcela de até 20% da produção pode ser vendida no mercado doméstico e pagará integralmente os impostos normalmente cobrados sobre as importações.

Perímetro irrigado em plena expansão
As ZPEs são o instrumento mais utilizado no mundo para atrair investimentos estrangeiros voltados para as exportações; colocar as empresas nacionais em igualdade de condições com seus concorrentes localizados em outros países; criar empregos; aumentar o valor agregado das exportações e fortalecer o balanço de pagamentos; difundir novas tecnologias e práticas mais modernas de gestão; e corrigir desequilíbrios regionais.

Aeroporto Internacional proto para receber grandes aeoronaves
A instalação da ZPE de Parnaíba, no Estado do Piauí, foi confirmada em 1988. Em 30 de junho de 2010, o presidente Luís Inácio Lula da Silva assinou o Decreto autorizando sua criação. Em outubro, a Assembléia Legislativa autorizou o Poder Executivo a criar a empresa administradora da ZPE de Parnaíba. Desde o dia 20 de dezembro, está em atividade a Companhia Administradora da Zona de Processamento de Exportação de Parnaíba-PI S/A (ZPE Parnaíba).

A ZPE Parnaíba é uma empresa de economia mista, na qual o governo detém 90% e a FIEPI os outros 10%. Será instalada em 313 hectares de terra, onde as indústrias irão produzir e exportar por 20 anos, prorrogáveis por mais 20, com 100% de isenção da cobrança de impostos.

Porto de Luis Correia em construção
Um lugar cercado de riquezas econômicas e naturais
A escolha de Parnaíba para a instalação da ZPE também levou em consideração alguns aspectos produtivos locais, a infraestrutura e a logística em transportes.

A poucos quilômetros da área, localizam-se os Tabuleiros Litorâneos, que já contam com 2.800 hectares de terras irrigadas para o plantio de frutas, especialmente, estando em obras uma outra área com 5.800 hectares, onde estão sendo investidos R$ 147 milhões de reais.

A cidade de Parnaíba recebeu, nos últimos anos, mais R$ 44 milhões de reais em investimentos em abastecimento de água e saneamento básico. Ao final das obras, a cidade será dotada do maior sistema de esgotos sanitários do Piauí e terá resolvido em grande parte a distribuição de água para a população.

Além disso, a infraestrutura de transportes terá um grande incremento com as obras de conclusão do Porto de Luís Correia, que terá, em sua primeira etapa, um Terminal de Granéis Líquidos / Sólidos para navios com calado de até 10 (dez) metros. O porto está naturalmente ligado ao corredor hidrográfico do rio Parnaíba, tem disponibilidade de uma linha ferroviária e um aeroporto, além de uma boa malha rodoviária.

Outro ponto importante da região é a oferta de energia elétrica. Existe uma Usina Eólica, localizada na Ilha Grande de Santa Isabel, e mais 15 usinas impulsionadas pela força dos ventos em fase de licenciamento. Com isso, a energia gerada na região corresponderá a mais da metade do consumo de toda cidade de Parnaíba.

A ZPE de Parnaíba tem grande influência, ainda, sobre uma vasta e rica região dos estados do Maranhão e do Ceará. Trata-se um dos maiores destinos do turismo do nordeste brasileiro, formando a Rota das Emoções, que une os Lençóis Maranhenses, as praias paradisíacas de Jericoacoara e as maravilhas do único delta em mar aberto das Américas, o Delta do Parnaíba (veja mais aqui).

É neste cenário incrível, onde os investimentos em turismo e qualidade de vida irão se multiplicar nos próximos anos, que se instala a ZPE Parnaíba, porta aberta para o desenvolvimento.

Perfil industrial
O perfil industrial levantado para a instalação de uma ZPE em Parnaíba sustentou-se em três grandes pilares:

1. Agronegócio, composto pelos setores de ceras vegetais, fruticultura orgânica, couro e peles, produtos apícolas, biocombustíveis, produtos derivados do caju e aquicultura;
2. Fármaco-químico, composto por medicamentos genéricos, fitoterápicos (Pilocarpina, quitosana e I-dopa) e suplementos alimentares;
3. Empresas de tecnologia, aproveitando a existência de instituições de ensino superior (Universidade Federal, Instituto Federal e Universidade Estadual) no município. Há a previsão de que 10 (dez) empresas sejam implantadas em um horizonte de 2 (dois) anos, quando a ZPE estiver apta a operar, em meados de 2012. Com base na pauta atual de exportação do Estado do Piauí, estima-se que as indústrias instaladas na ZPE gerem em torno de US$ 540 milhões em receita de exportação.

Jornal da Parnaíba Com informações da ZPE de Parnaiba
Clique Aqui e saiba mais informações de Parnaíba e cidades circunvizinhas

Um comentário:

Anônimo disse...

Wilson, voce sabia que Itaqui ja transporta parte da soja produzida no sul do piaui.

Ha um projeto para ligar elizeu martins a ferrovia norte sul que fica no maranhao pra escoar mais producao do piaui no Maranhao. Os volumes vao aumentar porque a ferrovia norte sul em breve vai ser concluida lingando o nordeste ao sudeste do pais desafogando os portos sudestinos e sulistas?


O Baixo parnaiba ja produz soja, mas e Itaqui e Pecem que exporta essa producao. O porto do Baixo Parnaiba que fica em luis correia pode escoar essa soja, celulose, frutas e outros produtos desafogando Itaqui. Ao mesmo tempo gerando mais empregos em Parnaiba e regiao ( CE, MA e PI). Pq esse aeroporto vai ter demanda, ele vai funcionar e vai trazer turistas para visitar toda area do CEPIMA e levar o parnaibanos para maior cidade da america do sul, Sao Paulo.

O turismo vai ser impulsionado e a producao do que e produzido no baixo vai poder se processada em nosso territorio.

Um porto de 40 milhoes de reais nao atenderia a nossa capacidade. O proejeto do porto de luis correia e antigo e nao previa essa mundanca que aconteceu na economia brasileira.

Nao gosto muito do Ze Filho e do Wilson Martins, mas faz mais sentido esse montante para um porto que possa atendente o Baixo Parnaiba de Hoje.