Por falta de assessoria técnica competente e planejamento
de resultados, o governador Wilson Martins, vai pagar um grande mico com a
inauguração da ZPE de Parnaíba, antes da construção do porto de mar do Piauí.
A ZPE de Fortaleza, instalada dentro do Complexo
Industrial e Portuário de Pecém, vai tirar toda a prioridade da ZPE de
Parnaíba.
Vamos aos fatos técnicos que inviabilizarão a nossa
ZPE de Parnaíba:
01 – Sem o porto de mar e sem a ferrovia, a ZPE de
Parnaíba estará tecnicamente inviabilizada. A ZPE de fortaleza vai atrair toda
e qualquer montadora (indústria) que tencione vir para o nordeste.
02 – A ZPE de Fortaleza receberá a indústria
desmontada em seu próprio porto. A ZPE do Piauí dependerá dos portos de Pecém e
Itaquí, no Ceará e Maranhão respectivamente. No Ceará, eles pagarão um frete
único, tanto quando da vinda dos produtos desmontados, quando da saída para o
mercado consumidor a partir da América do sul.
05 – Qual empresário vai optar pela ZPE do Piauí,
quando a do Ceará, já está dentro do complexo portuário, enquanto a do Piauí
dependerá de oito fretes para chegar à ZPE do Piauí e depois sair para
distribuição para o mercado consumidor. Com tanta complexidade em termos de
fretes, claro que nenhuma montadora vai optar pelo Piauí.
06 – Se pelo menos o Piauí tivesse a ferrovia Teresina/Luiz
Correia, o frete único de trem do Itaquí Maranhão, ou de Pecém Ceará para
Parnaíba, até ajudaria, mas, mesmo assim ainda ficaria fora da competitividade
com a ZPE de Fortaleza. Como se pode observar, a nossa ZPE técnicamente, está
inviabilizada, queiram ou não os energúmenos e péssimos planejadores.
07 – Para viabilizar a ZPE de Parnaíba, somente
implantando e já, o Complexo Industrial e Portuário de Luiz Correia, com opção
de importação e exportação, jamais aceitar o porto de cabotagem, que será um
mero repassador de mercadorias, sem poder fazer a importação e exportação de
mercadorias.
08 – Daí, sugerirmos ao governador Wilson Martins, que
tem dinheiro sobrando no cofre, que parta e com urgência para a recuperação,
reforma, da ferrovia Teresina Luiz Correia, como obra estruturante para
complementar a tão necessária construção do Complexo Industrial Portuário de
Luiz Correia, para que o projeto da ZPE possa ser viabilizado e competitivo com
as demais, que estão sendo implantadas no país, especialmente no norte e
nordeste.
09 – Sem o porto e sem a ferrovia, estamos fora do
mercado das ZPEs, pois estamos completamente fora do contexto de lógica em se
tratando do fator frete, o ponto viável e inteligente, para essa
competitividade com os demais portos da região.
10 – O projeto da ZPE é algo fantástico que
nos foi concedido pelo então Presidente Sarney, há mais de uma década.
Entretanto, a falta do porto e da ferrovia, o inviabiliza tecnicamente falando.
O porto de cabotagem seria outra loucura. A esperança é a implantação como meta
básica e prioritária de governo, do Complexo Industrial e Portuário de Luiz
Correia, se possível, com um parque industrial de 40 mil hectares, abrangendo
os municípios de Buriti dos Lopes, Bom Princípio, Parnaíba, Ilha Grande, Luiz
Correia e Cajueiro da Praia. Assim, poderemos gritar para o mundo, que o porto
de Luiz Correia, no Piauí, será o maior e mais completo Complexo Industrial e
Portuário do Brasil, com capacidade para receber mega indústrias, como
refinaria de petróleo, siderúrgica, usinas termelétricas, aeroporto exclusivo
para cargas, parques eólicos, usina de Gás GLP, montadoras de automóveis,
tratores, máquinas pesadas e eletroeletrônicos, alavancando de vez, o sonhado
progresso e o desenvolvimento do Piauí.
É a nossa contribuição ao governador Wilson Martins
e seus tecnocratas, que nos desculpem, pois falharam irresponsável e
incomPTentemente desde o governo do Sr. Wellington Dias.
É a dura verdade, doa a quem doer.
Edição do Jornal da
Parnaíba | Por Tomaz Teixeira/Jogo oAberto
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circunvizinhas
10 comentários:
Renato Santos Júnior · Ex-Professor Adjunto IV na empresa UFPI
COMPLETAMENTE EQUIVOCADO
A crônica do respeitável jornalista Thomaz Teixeira tem conteúdo totalmente equivocado. Não é da maneira como fez o jornalista que se pode afirmar que uma ZPE é viável ou inviável. O articulista precisa conhecer melhor os fundamentos para se criar uma ZPE. Após estudar o assunto com critério e dedicação poderá emitir uma opinião abalizada sobre o assunto. O artigo me parece uma daquelas "manobrazinhas" para esvaziar Parnaíba. Isso é prática antiga mudam apenas o modo de fazê-las. O QUE FALTA A ZPE DE PARNAÍBA É GESTÃO E VONTADE POLÍTICA. PELO TEMPO JÁ DEVERIA ESTÁ EM FUNCIONAMENTO. CONTINUAM PERDENDO TEMPO E SE ASSIM PERDURAR A ZPE DE PARNAÍBA PERDE VANTAGEM COMPETITIVA.
Renato Santos Júnior · Ex-Professor Adjunto IV na empresa UFPI
COMPLETAMENTE EQUIVOCADO
A crônica do respeitável jornalista Thomaz Teixeira tem conteúdo totalmente equivocado. Não é da maneira como fez o jornalista que se pode afirmar que uma ZPE é viável ou inviável. O articulista precisa conhecer melhor os fundamentos para se criar uma ZPE. Após estudar o assunto com critério e dedicação poderá emitir uma opinião abalizada sobre o assunto. O artigo me parece uma daquelas "manobrazinhas" para esvaziar Parnaíba. Isso é prática antiga mudam apenas o modo de fazê-las. O QUE FALTA A ZPE DE PARNAÍBA É GESTÃO E VONTADE POLÍTICA. PELO TEMPO JÁ DEVERIA ESTÁ EM FUNCIONAMENTO. CONTINUAM PERDENDO TEMPO E SE ASSIM PERDURAR A ZPE DE PARNAÍBA PERDE VANTAGEM COMPETITIVA.
Tambe concordo com o professor. PRECISAMOS DA ZPE FUNCIONANDO.
Realmente a ZPE de Parnaíba não terá cacife pra concorrer de frente com a do Pecém no Ceará que está em outro patamar com relação a infraestrutura, mão de obra e ambiente de negócios em geral. Mas dizer que ela é totalmente inviável eu acho um certo exagero e um pouco de pessimismo
No que se refere a indústria pesada essas observações estão bastante corretas
Porem somente alguns tipos bem específicos de atividades tem essa necessidade de ser ao lado de um porto ou de uma ferrovia
No caso de bens com menor peso e volume não faz tanta diferença assim ter um frente de caminhão até um porto mais próximo, principalmente se forem produtos com maior valor agregado. Neste caso ter uma boa infraestrutura de estradas para São Luiz e Fortaleza seria o suficiente
E no caso do transporte aéreo Parnaíba leva inclusive vantagem com relação a Fortaleza já que possui um bom aeroporto com fácil acesso, o da capital cearense fica longe da ZPE além de ter um transito bem difícil, não é a toa que o governo do Ceará já está correndo pra viabilizar a construção de um aeroporto na região do Pecém pois sabe que isso é uma deficiência
As pessoas têm a mania de pensar que a indústria se resume a automobilística, mas não esqueçamos que também se fabricam eletrônicos, medicamentos, cosméticos, alimentos, produtos químicos, materiais elétricos, joias, calçados, tecidos e por aí vai.. e tudo isso é indústria leve
Resumindo, eu acho a ZPE de Parnaíba totalmente viável pois ela é complementar à do Pecém, lá a vocação é claramente para indústria pesada: Refinaria, siderúrgica, metal mecânico devido ser praticamente dentro de um porto profundo e com capacidade de receber navios de grande porte, inclusive da classe pós-panamá, e por ser interligado a uma ferrovia.
Já a do Piauí deve tentar atrair industrias mais leves e com grande valor agregado, que utilizem o transporte aéreo ou por caminhões
Tudo isso depende claro de um bom trabalho de incentivo do governo
E paralelo a isso correr pra concluir o porto de Luiz Correia, e claro que se ele não for só de cabotagem será muito melhor
Realmente a ZPE de Parnaíba não terá cacife pra concorrer de frente com a do Pecém no Ceará que está em outro patamar com relação a infraestrutura, mão de obra e ambiente de negócios em geral. Mas dizer que ela é totalmente inviável eu acho um certo exagero e um pouco de pessimismo
No que se refere a indústria pesada essas observações estão bastante corretas
Porem somente alguns tipos bem específicos de atividades tem essa necessidade de ser ao lado de um porto ou de uma ferrovia
No caso de bens com menor peso e volume não faz tanta diferença assim ter um frente de caminhão até um porto mais próximo, principalmente se forem produtos com maior valor agregado. Neste caso ter uma boa infraestrutura de estradas para São Luiz e Fortaleza seria o suficiente
E no caso do transporte aéreo Parnaíba leva inclusive vantagem com relação a Fortaleza já que possui um bom aeroporto com fácil acesso, o da capital cearense fica longe da ZPE além de ter um transito bem difícil, não é a toa que o governo do Ceará já está correndo pra viabilizar a construção de um aeroporto na região do Pecém pois sabe que isso é uma deficiência
As pessoas têm a mania de pensar que a indústria se resume a automobilística, mas não esqueçamos que também se fabricam eletrônicos, medicamentos, cosméticos, alimentos, produtos químicos, materiais elétricos, joias, calçados, tecidos e por aí vai.. e tudo isso é indústria leve
Resumindo, eu acho a ZPE de Parnaíba totalmente viável pois ela é complementar à do Pecém, lá a vocação é claramente para indústria pesada: Refinaria, siderúrgica, metal mecânico devido ser praticamente dentro de um porto profundo e com capacidade de receber navios de grande porte, inclusive da classe pós-panamá, e por ser interligado a uma ferrovia.
Já a do Piauí deve tentar atrair industrias mais leves e com grande valor agregado, que utilizem o transporte aéreo ou por caminhões
Tudo isso depende claro de um bom trabalho de incentivo do governo
E paralelo a isso correr pra concluir o porto de Luiz Correia, e claro que se ele não for só de cabotagem será muito melhor
Essa novela da construção do Porto de Luís Correia parece que está só começando,ou seja,mal começou já será de cabotagem,invia-
bilizando a ZPE de Parnaíba.Por outro lado,já dizem que haverá
agora um complexo industrial e portuário,isto é,provocará um in-
tenso tráfego de navios naquela região e suas consequências.
Assim,o turismo naquela região já era,será destruído totalmente,
pois o nosso litoral é diminuto e vulnerável ecologicamente fa-
lando.Na realidade,se tivéssemos um porto pequeno e moderno,ser-
vindo a nossa ZPE de Parnaíba,ou seja,o restante teríamos a com-
plementação com a ajuda dos portos de Itaqui e Pecém,seria ótimo.
Por fim,como temos um pequeno e belíssimo litoral uma marina se-
ria uma ideia maravilhosa junto com o porto,sem esquecer o sanea-
mento básico,urbanismo,segurança e uma boa infraestrutura,o res-
to é enrolação.Viva o Piauí!
Pessoalmente, não simpatizo com o jornalista Tomás Teieira, mas os argumentos que ele apresenta no artigo são consistentes. Gostaria que o prof. Renato Junir apresentasse contra-argumentos também consistentes e não só o lugar-comum "vontade política". Como resolver os problemas de logística que o jornalista apresentou? presente soluções.
Prof. Me. Moacyr Ferraz do Lago, UFPI Parnaíba. moacyr@ufpi.edu.br
Segundo alguns comentários,a ZPE de Parnaíba teria um porto seco,bem como procederia às suas exportações através do nosso aeroporto de Parnaíba.Ou seja,não se deveria perder tanto tempo para descobrirem o sexo dos anjos,o Es-
tado do Piauí não pode parar de crescer.Por sua vez,devemos cuidar da beleza de nossas praias para o turismo e,por sua vez,abrindo-se oportunidades para a
população e trazendo benefícios para a economia do Estado.O resto é
perda de tempo.
Amigos que participaram com seus comentários.
O assunto ZPE é de alto nível. Deve ser discutida amplamente pela comunidade pela comunidade acadêmica e povo em geral.
No próximo 4ºSALIPA estarei lançando o livro "ZPEs (Zonas de Processamento de Exportação) de Shannon a Parnahyba. Na ocasião haverá oportunidade para amplo debate. Aguardemos a divulgação da programação. (Renato Santo Júnior).
Amigos que participaram com seus comentários.
O assunto ZPE é de alto nível. Deve ser discutida amplamente pela comunidade pela comunidade acadêmica e povo em geral.
No próximo 4ºSALIPA estarei lançando o livro "ZPEs (Zonas de Processamento de Exportação) de Shannon a Parnahyba. Na ocasião haverá oportunidade para amplo debate. Aguardemos a divulgação da programação. (Renato Santo Júnior).
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