Ricardo Fontenele e Robinson Castillo Iniciaram a
campanha por conta própria.
Os profissionais do Posto Avançado do Instituto
Médico Legal (IML) de Parnaíba iniciaram uma campanha em favor do
esclarecimento de pessoas ou famílias de pessoas vítimas de Danos Pessoais
Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). A primeira ação foi
a disposição de cartazes sobre o seguro DPVAT no Hospital Estadual Dirceu
Arcoverde (HEDA) e no Posto Avançado do IML.
O auxiliar de necropsia Robinson Castillo, que é um
dos idealizadores do movimento, alerta para que as pessoas evitem terceiros
para conseguir o benefício, e procure as Agências dos Correios. Como a equipe
trabalha, entre outros casos, com vítimas de acidentes de trânsito ou morte
violenta, resolveu gastar do próprio bolso para promover a campanha.
Os agentes do IML já testemunharam casos em que
terceiros ficaram com a maior parte da indenização, sendo que o pedido pode ser
feito pela própria pessoa. Um procedimento simples, gratuito e não exige a
contratação de intermediários. A indenização ou reembolso é destinado a
pedestres, motoristas ou passageiros.
Em caso de acidente, o seguro DPVAT, garante
cobertura por morte ou por invalidez permanente e o reembolso de despesas
comprovadas com atendimento médico-hospitalar. Quando Robinson Castillo e
Ricardo Fontenele apresentaram a campanha no HEDA, foram elogiados pelas
equipes médicas devido aos constantes assédios aos pacientes por pessoas que se
intitulam agentes do DPVAT. A equipe do IML afirmou iniciar a campanha para
combater a corrupção relacionada ao seguro que está abusiva em Parnaíba.
A indenização ou reembolso é no valor de R$ 13.500
por invalidez permanente, conforme a gravidade das sequelas que são previstas
na Lei 6.194/74. O valor pode ser de até R$ 2.700 de reembolso por despesas
médico-hospitalares e varia conforme tabelas definidas pela Superintendência de
Seguros Privados (SUSEP). Em casos de morte, os herdeiros recebem a
indenização; por invalidez permanente ou reembolso de despesas
médico-hospitalares, a vítima é quem recebe. O repasse é feito através de conta
corrente ou poupança. O requerente tem até três anos para solicitar o seguro e
até 30 dias para receber.
Edição do Jornal da
Parnaíba
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Por Daniel Santos/Proparnaiba
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