Maria Joicilene morreu envenenada após tomar café na casa de Maria dos Aflitos. Ela matou a amante com medo dela revelar os crimes cometidos.
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Francisco de Assis, Maria dos Aflitos e Maria Jocilene da Silva
No processo repleto de nuances e reviravoltas, um novo fato se
destacou: a morte de Maria Jocilene da Silva, 41 anos, que mantinha
um relacionamento extraconjugal com dona Maria dos Aflitos. Segundo o
delegado Abimael Silva, a idosa relatou em interrogatório que tinha a
intenção de que a culpa sobre todos os casos fosse direcionada para a última
vítima, o que livraria Francisco de Assis da prisão. “Maria dos Aflitos
tinha a intenção de envenenar a Maria Jocilene, mas ela não queria que ela
morresse em casa. Houve uma atraso na ida dela para casa. Ela foi envenenada
numa taça de vidro onde foi entregue o café. Já temos o laudo pericial. Ela
tomou o veneno sem saber e ia para o trabalho, mas quando ela foi pegar o
mototaxista, ele disse que atrasaria meia hora, então ela voltou para a casa da
dona Maria dos Aflitos, e começou a passar mal. Nesse momento, ela pediu para
os filhos para pegar a chaves da casa da dona Jocilene e guardar. Só que eles
não esperavam que a polícia iria chegar tão rápido no local. Isso permitiu que
coletássemos todas as informações e as evidências”, detalhou o delegado.
Nesse caso, segundo o delegado, diferente dos outros, apesar do mesmo
método a dona Maria deu uma uma desculpa discrepante: “não foi mais a
doação de alimentos, foi um infarto. Dona Maria disse que ela tinha um
histórico”, destacou.