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quinta-feira, agosto 14, 2025

Exportações da ZPE Piauí atingem recorde de mil toneladas entre janeiro e agosto de 2025

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A Zona de Processamento de Exportação do Estado do Piauí (ZPE Piauí) atingiu, nesta terça-feira (12 de agosto), a marca de 1 milhão de quilos (mil toneladas) de cera de carnaúba exportadas no período de janeiro a agosto de 2025. O resultado representa um avanço recorde nas exportações do Estado, considerando que, em todo o ano de 2024, foram exportadas 720 toneladas.

“Alcançar a marca de mil toneladas exportadas antes mesmo do fim do ano é um feito histórico para a ZPE Piauí, que demonstra a força da nossa produção e a capacidade do Piauí de se destacar no cenário internacional”, afirmou Álvaro Nolleto, presidente da ZPE Piauí.

Exportações da ZPE Piauí (Foto: Tadeu Sampaio)

Outro dado relevante é que a ZPE Piauí consolidou relações comerciais com 12 países em um momento em que o Brasil busca ampliar sua presença no comércio exterior diante dos novos desafios geopolíticos. Os destinos das exportações abrangem pelo menos quatro continentes — América do Norte, Europa, África e Ásia —, o que tem contribuído para o fortalecimento da cultura exportadora no contexto da economia piauiense.

O produto exportado para esses países é a cera de carnaúba, fabricada pela indústria Agrocera, instalada no parque fabril da ZPE Piauí, com despacho realizado pela Área de Despacho Aduaneiro da ZPE Piauí.

Álvaro Nolleto destacou ainda que as perspectivas para os próximos anos são promissoras. Das sete empresas autorizadas pelo Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE) a se instalarem na ZPE Piauí, pelo menos duas já iniciaram as providências para o começo das obras de implantação de suas plantas industriais: a Solatio, voltada para a produção de hidrogênio verde, e a Delta Brazilian Starch, especializada na fabricação de produtos alimentícios derivados da fécula de mandioca.

As demais empresas autorizadas atuarão nos seguintes segmentos: beneficiamento de castanha de caju (Arrey Foods), produção de mel de abelha (Via Natural), montagem de tratores (Sadim Tratores), fabricação de cosméticos (Pratic Hair), produção de fertilizantes marinhos (MBF Fertilizantes) e geração de energia a partir de hidrogênio verde (Green Energy).

sábado, agosto 02, 2025

Porto Piauí avança com R$ 7 bilhões em investimentos até 2030

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Com foco em exportações, hidrogênio verde e sustentabilidade, projeto busca integrar modais no Nordeste.

O Porto Piauí, localizado em Luís Correia, no litoral do estado, avança como uma das principais apostas logísticas do país para os próximos anos. Com um investimento previsto de R$ 7 bilhões até 2030, entre recursos públicos e privados, o complexo portuário integra um amplo plano de infraestrutura com o objetivo de transformar o Piauí em um hub regional.

As operações iniciais estão previstas para dezembro de 2025, com o desembarque de fertilizante marinho extraído localmente. No primeiro quadrimestre de 2026, começa a movimentação de minério de ferro com navios de pequeno porte utilizando o cais multipropósito de 150 metros, que  já foi concluído. “O Piauí já exporta mais de 7 milhões de toneladas de soja, farelo de soja e milho, além de ser o maior exportador de mel do Brasil. Com o porto, poderemos reduzir custos logísticos e abrir novas oportunidades para o estado e toda a região”, afirma Raimundo Dias Jr., CEO do Porto Piauí.

A área de influência do terminal abrange mais de mil municípios do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, representando cerca de 50% do PIB agregado do Nordeste e do Tocantins. A integração com a Hidrovia do Parnaíba, que passou a ser administrada pelo governo estadual em 2024, amplia o alcance logístico do porto e permite alternativas intermodais para o escoamento de cargas. A gestão da hidrovia também foi incorporada à Companhia Porto Piauí, ampliando sua responsabilidade como autoridade portuária e operadora hidroviária.

Além do cais, o complexo conta com sede administrativa, pátio para contêineres, canal dragado a sete metros de profundidade e infraestrutura básica. Projetos estruturantes em fase de chamamento público ou com contratos já firmados incluem terminais para granéis líquidos, carga geral, derivados de hidrogênio verde e amônia — este último com investimento estimado em mais de € 550 milhões. As chamadas públicas seguem em expansão, com novos estudos para terminais de H2V em andamento.

Dois novos terminais devem ser lançados até o início de 2026. Está previsto um para granel sólido agrícola e fertilizantes, e outro para granel sólido mineral, voltado à exportação de minério de ferro em larga escala. “Já estamos implantando um terminal inicial para granel sólido mineral com solução de transhipment, mas planejamos uma estrutura maior à medida que as jazidas forem confirmadas”, explica Dias Jr. As reservas em processo de certificação ficam a menos de 80 km do porto e têm potencial estimado de até 1 bilhão de toneladas.

Sustentabilidade é um dos pilares do projeto

O foco do porto é em eficiência ambiental e transição energética. Um dos destaques é o Greenet Park, projeto voltado à produção de hidrogênio verde a apenas 20 km do terminal, selecionado em chamada pública para instalação de terminal dedicado. “O Porto Piauí nasce com DNA 100% verde e digital, comprometido com operações de baixo impacto e práticas sustentáveis desde a origem”, afirma o CEO.

O fertilizante marinho, por exemplo, será coletado na costa piauiense e transportado por embarcações menores, reduzindo emissões em comparação ao modelo tradicional de importação por grandes navios oceânicos.

O projeto foi incluído no Novo PAC como obra prioritária do governo federal. Entre as etapas concluídas estão a dragagem do canal de acesso e a construção do cais. Outras licitações já em andamento incluem obras de urbanização, cercamento, sistemas alfandegários, sinalização e o aprofundamento do canal para 11 metros até o final de 2025.

Com capacidade estimada para movimentar até 27 milhões de toneladas por ano em 2035, o porto atuará com granéis, contêineres, fertilizantes, pescados e derivados de hidrogênio verde. Também está prevista a implantação de uma unidade de processamento de pescado e investimentos em cabotagem e multimodalidade. “Estamos construindo um porto para o presente e o futuro, com foco em eficiência, sustentabilidade e inclusão do Piauí na cadeia global de valor”, conclui Dias Jr.

Investe Piauí

A Investe Piauí, sociedade de economia mista criada em 2021 por meio da Lei 7.495, é ligada à Secretaria de Fazenda e tem papel central na articulação dos investimentos para o porto. Criada na gestão do governador Rafael Fonteles, a empresa coordena projetos de infraestrutura e busca parceiros estratégicos para consolidar o estado como um polo logístico e energético.

Por: Gabriela Lousada | portalbenews

domingo, julho 06, 2025

MPF pede anulação de licenças de usina de hidrogênio verde no Piauí e multa pode chegar a R$ 1 milhão

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O empreendimento está localizado na cidade de Parnaíba (PI).

Construção de usina de hidrogênio verde no Piauí (Foto: Governo do Piauí)

O Ministério Público Federal (MPF) propôs uma ação civil pública pedindo a anulação das licenças prévia e de instalação, concedidas à usina de produção de hidrogênio verde (H2V) da empresa Solatio Hidrogênio Piauí Gestão de Projetos Ltda. O empreendimento está localizado na cidade de Parnaíba (PI).

O MPF constatou a ausência de autorização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a falta de consulta prévia, livre e informada das comunidades tradicionais afetadas pelo empreendimento. De acordo com o ministério, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) teria excluído a Área de Proteção Ambiental (APA) Delta do Parnaíba como área de influência.

“O MPF também apontou o fracionamento indevido do licenciamento ambiental, que dividiu atividades intrinsecamente relacionadas ao projeto, e a ausência de outorga para o uso de recursos hídricos do Rio Parnaíba, um rio federal, sem a qual não é permitida a captação de água e o lançamento de efluentes”, informou o MPF.

Além disso, foi constatado que a audiência pública convocada pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Piauí (Semarh) não observou o prazo mínimo legal entre a convocação e a realização da audiência pública, e o edital de convocação não foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE).

O MPF requereu, em caráter de urgência, a suspensão imediata dos efeitos das licenças e a interrupção das obras pela empresa, sob pena de multa diária de R$1 milhão.

O Ministério Público Federal pediu ainda que, em um eventual futuro licenciamento ambiental, este seja conduzido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com participação do ICMBio, consulta às comunidades tradicionais, outorga de recursos hídricos e a devida rastreabilidade das fontes de energia.

Indústria

A obra, executada pela multinacional espanhola Solatio Energia Livre, iniciou há uma semana a supressão vegetal e limpeza de 154 hectares dentro da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) Piauí, em Parnaíba, no litoral do estado.

Com um investimento estimado em R$ 27 bilhões, a usina deverá produzir 400 mil toneladas de hidrogênio verde e 2,2 milhões de toneladas de amônia verde por ano em sua capacidade total

sábado, junho 07, 2025

Piauí firma acordo com empresa para terminal de amônia no Porto de Luís Correia

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Projeto prevê exportação de hidrogênio verde e geração de empregos no litoral piauiense

Porto de Luís Correia
O governador Rafael Fonteles assinou, nesta sexta-feira (6), durante a Brazil Energy Conference 2025, um acordo com a empresa europeia Green Energy Park para a instalação de um terminal industrial de amônia e derivados do hidrogênio verde no Porto Piauí, localizado em Luís Correia.

O contrato, com vigência de 25 anos, estabelece uma parceria estratégica entre o governo estadual e a Green Energy Park, visando transformar o Porto Piauí em um dos mais modernos pontos de exportação de combustíveis limpos, com destaque para o hidrogênio verde, especialmente voltado ao mercado europeu.

Contrato tem vigência de 25 anos

A iniciativa inclui o desenvolvimento de projetos de engenharia e análises econômicas em parceria com a Companhia de Terminais Alfandegários do Estado (Porto Piauí). A expectativa é que o terminal impulsione a economia regional, gerando empregos e atraindo novos investimentos para a cadeia logística de suprimentos.

Bart Georges Maria Biebuyck, diretor executivo da Green Energy Park, destacou que o terminal será um dos mais avançados do mundo para a exportação de hidrogênio verde. Atualmente, oito engenheiros na Europa estão trabalhando no projeto, e nos próximos meses será apresentada à população do Piauí a concepção do terminal.

A CEO da Green Energy Park no Brasil, Ludmila Nascimento, informou que a empresa já conta com uma equipe atuando no litoral piauiense e planeja ampliar seu quadro de colaboradores para atender às demandas do projeto. Ela ressaltou que o terminal terá um impacto significativo no desenvolvimento da região e será o primeiro terminal de amônia da área.

sexta-feira, maio 30, 2025

Em Dubai, Rafael Fonteles anuncia início da primeira etapa das obras da usina de hidrogênio verde em Parnaíba

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O governador esteve reunido com investidores em Dubai e apresentou imagens mostrando o início das obras de construção da planta industrial da Solatio no litoral piauiense.

Foto: Juliana Oliveira

Em sua última agenda no Oriente Médio, o governador Rafael Fonteles anunciou, nesta sexta-feira (30), em Dubai, para representantes e investidores do Emirados Árabes Unidos, o início da primeira etapa das obras de instalação do parque industrial da Solatio na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Parnaíba para a implantação do projeto de produção do hidrogênio verde no Piauí. As máquinas já estão atuando na limpeza do terreno, etapa que deve durar de seis a sete meses.

Rafael celebrou, junto aos investidores, mais um passo importante para consolidar o estado como um polo estratégico na produção de energia verde. “É um grande projeto de transição energética, que impacta o mundo pela grandiosidade e pela descarbonização que ele vai proporcionar para o meio ambiente. E a ZPE de Parnaíba, o Piauí, o Nordeste, o Brasil sendo protagonista desse projeto, gerando trabalho, emprego e renda para o nosso povo”, ressaltou o governador.

Foto: Juliana Oliveira

O presidente da Solatio, Pedro Vaquer, esteve presente no encontro, em Dubai, e afirmou que este será o maior projeto de hidrogênio do mundo. “Hoje temos um momento simbólico para poder mostrar as obras começando, com a limpeza do terreno lá dentro da ZPE de Parnaíba. É um momento histórico, porque o que começou como sonho, há dois anos, agora se torna realidade”, comemorou.

Os investidores árabes demonstraram interesse no projeto, ao ver potencial de crescimento e de sucesso. “Fiquei muito feliz e estou ansioso para visitar a instalação para avançarmos, porque eu vi ali um grande potencial e tenho clientes que querem investir nesse projeto”, comentou H.E. Mohammad Khalifa Al Qamzi, representante de investidores árabes.

Foto: Juliana Oliveira

Primeira etapa das obras

A primeira etapa das obras consiste na limpeza de 154 hectares para a instalação da usina que irá produzir hidrogênio verde e amônia. As atividades na área seguem rigorosamente as diretrizes ambientais e contam com o acompanhamento de profissionais especializados, como engenheiros civis, agrônomos, biólogos e médico veterinário, garantindo a segurança no trabalho e a preservação da fauna e da flora local.

De acordo com Pablo Aguiar, engenheiro da empresa contratada pela Solatio para fazer a supressão vegetal da área, a limpeza está sendo feita com diversas medidas ambientais. “Dentre as ações utilizadas, estão o uso de sons para afugentar animais, paralisação imediata em caso de identificação de ninhos ou tocas ativas, preservação total de espécies ameaçadas (como aroeira e amburana), registro de todos os animais resgatados, coleta de mudas e preparo de viveiros para o remanejo adequado da flora, além do isolamento da área para proteger a população de qualquer tipo de acidente”, afirma.

Capacidade da usina

Com capacidade de geração de 3 GW por ano, a usina deverá gerar cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos. A produção será voltada, principalmente, para os mercados da Europa e da Ásia, que apresentam crescente demanda por combustíveis sustentáveis. O projeto está alinhado à Missão 5 do programa Nova Indústria Brasil (NIB), que foca na bioeconomia, descarbonização e segurança energética.

A autorização para instalação na ZPE foi assinada em março deste ano pelo vice-presidente e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. A empresa também já recebeu a licença prévia da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).

Indústria em expansão

A indústria do hidrogênio verde é considerada uma das mais promissoras soluções para os desafios das mudanças climáticas, por ser baseada na produção de energia sem emissões de carbono, usando fontes renováveis. O hidrogênio pode ser armazenado e transportado em diferentes formas, como gás comprimido, líquido, amônia ou metano sintético





sexta-feira, maio 09, 2025

MPF investiga projeto de Hidrogênio Verde no Piauí por possíveis irregularidades

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Ação visa apurar impactos socioambientais do projeto da empresa Solatio em Parnaíba.

Ministério Público Federal (MPF)

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento investigativo para apurar possíveis irregularidades e impactos socioambientais relacionados ao projeto H2V Piauí, da empresa Solatio, que planeja instalar uma usina de produção de hidrogênio verde (H2V) no município de Parnaíba, localizado a apenas 2 quilômetros do Delta do Rio Parnaíba, uma Área de Proteção Ambiental (APA) no estado. A iniciativa surge em resposta a denúncias que indicam potenciais prejuízos a comunidades tradicionais de pescadores artesanais e trabalhadores rurais, além de riscos ao ecossistema local.

De acordo com despachos do procurador da República Tranvanvan da Silva Feitosa, foram expedidos ofícios a dois órgãos federais, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O prazo para que esses órgãos apresentem informações detalhadas sobre o projeto da Solatio e a documentação disponível é de 20 dias. O ofício enviado ao ICMBio solicita esclarecimentos sobre possíveis implicações do projeto em áreas de conservação sob sua responsabilidade, enquanto à ANA foram requisitados dados sobre o uso dos recursos hídricos e os efeitos do empreendimento na bacia hidrográfica da região.


O MPF busca instruir sua investigação com base em uma notícia-fato sobre os impactos da usina de hidrogênio verde, que integra grandes empreendimentos de produção de energia na região. Apesar das promessas de uma transição energética sustentável, a procuradoria enfatiza que os direitos das populações locais e a preservação dos ecossistemas não podem ser desconsiderados. A apuração ocorre em um contexto de crescente atenção internacional sobre a transição energética, especialmente com a COP 30 programada para novembro de 2025 em Belém (PA).

A ação do MPF foi motivada pela Carta das Comunidades, Instituições e Movimentos Sociais do Piauí, que expressou "profunda preocupação" pela falta de consulta e informações acessíveis sobre o projeto da Solatio. Vale mencionar que, em um tempo recorde, o governo do Estado concedeu a licença de instalação para a empresa apenas seis dias após a audiência pública que apresentou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), permitindo que a construção da usina inicie, com um investimento estimado em R$ 27 bilhões e a promessa de gerar cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos. O governador Rafael Fonteles destacou a importância do empreendimento, afirmando que ele trará benefícios concretos para a população local.

Fonte: Com informações O Correio Diário

terça-feira, maio 06, 2025

Ministra Marina Silva diz que hidrogênio verde do Piauí será fundamental para “transição global”

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Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva

A Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, concedeu entrevista ao Cidadeverde.com durante o programa “Bom Dia Ministra”, na manhã desta segunda-feira (5), em Brasília. A gestora dialogou com jornalistas de todas as regiões do país e avaliou o impacto da produção do Hidrogênio Verde para a transição energética global.

Em março deste ano o conselho nacional das zonas de processamento de exportação (CZPE), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, aprovou um projeto da empresa Solatio para a produção de hidrogênio verde e amônia verde na zona de processamento de exportação (ZPE) de Parnaíba. A iniciativa prevê um investimento de R$ 27 bilhões e a geração de 2,7 mil empregos diretos e indiretos, com capacidade de geração de 3 GW por ano.

A transição energética será um dos pilares da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) que será realizada em novembro, em Belém. Como etapa preparatória para a COP 30, o governo realiza a partir de amanhã a 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente. Durante o evento mais de 2635 propostas serão analisadas e servirão de base para a atualização da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) e para a construção do novo Plano Nacional sobre Mudança do Clima (Plano Clima).

Questionada sobre o impacto do projeto de hidrogênio verde que será instalado no estado, Marina Silva avaliou positivamente a planta da fábrica estruturada no Piauí.

“A transição energética é até um eixo específico dentro da conferência, nós vamos precisar substituir energia fóssil de carvão de petróleo, gás, por energia limpa que vem do sol, que vem da água, que vem do vento, da biomassa e também a partir dessas fontes de geração, temos que fazer aí todo o processo do hidrogênio verde. Claro que é importante a contribuição que os estados estão dando, os estados do nordeste já dão uma grande contribuição com solar e energia eólica e agora o hidrogênio verde ter essas plantas. As plantas são um processo inovador e necessário, não apenas para o Brasil, mas para a transição energética, da matriz energética global”, afirmou.

Marina Silva comentou também sobre os dados positivos de redução do desmatamento na região do Matopiba.

“Um outro ponto importante é, além da transição energética, são as ações voltadas para o fim do desmatamento. Nós, no começo do governo do presidente Lula, o Cerrado estava com uma curva de alta de desmatamento, principalmente aí na região do Matopiba, com um esforço muito grande. Nós começamos a empurrar essa, digamos, essa ascendência, essa linha para baixo e agora nós estamos conseguindo reduzir desmatamento no Cerrado. Mas é fundamental que o esforço continue sendo feito, porque a ação de mitigação é na agenda de energia, na agenda de desmatamento, na agenda de transporte, de agricultura. Em todos os setores do governo. A nossa meta de redução de emissão de CO2, ela está até 2035 entre 59 a 67% para todos os gases de efeito estufa”, concluiu.

Por Tarcio Cruz | cidadeverde

domingo, abril 20, 2025

ZPE Piauí registra crescimento de 3.500% nas exportações e atrai novos investimentos

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Com 720 toneladas de cera de carnaúba exportadas, três novas empresas chegam ainda este ano e devem gerar milhares de empregos

Zona de Processamento de Exportação | Foto: Divulgação/ Governo do Piauí

A zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Piauí, localizada em Parnaíba, segue em ritmo acelerado de expansão e fortalecimento econômico. Em 2024, a ZPE registrou um aumento impressionante de 3.500% nas exportações em relação ao ano anterior, saltando de 20 para 720 toneladas de cera de carnaúba comercializadas no período.

Segundo o presidente da ZPE Piauí, Álvaro Nolleto, o resultado demonstra o potencial estratégico da zona para o desenvolvimento do estado. “Temos seis empresas que tiveram projetos aprovados pelo Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE), sendo que três vão iniciar os investimentos este ano”, destacou.

Conforme o governo, entre os novos empreendimentos confirmados está o grupo Moinho Piauí, que investirá R$ 40 milhões na produção de fécula de mandioca. O projeto prevê 50 empregos diretos e mais de 500 indiretos, com forte impacto positivo para agricultores familiares da região.

Outra novidade é a instalação de uma indústria de processamento de castanha de caju pelo Grupo Arrey, com investimento de R$ 10 milhões. A fábrica empregará cerca de 150 pessoas, sendo 90% mulheres, promovendo a inclusão feminina no setor industrial.

O maior investimento, no entanto, vem da empresa Solatio, do ramo de energia, que pretende investir R$ 27 bilhões na produção de hidrogênio verde. A usina deve começar a operar entre o final de 2028 e início de 2029, com previsão de geração de até 3.000 empregos diretos.

Impacto econômico indireto

Embora as empresas na ZPE sejam isentas de impostos, o retorno para o estado se dá por meio da geração de empregos, movimentação da economia local e estímulo à industrialização. “Com a expansão da ZPE Piauí, a expectativa é que tenhamos um crescimento similar, atraindo industrias e gerando desenvolvimento sustentável para o estado”, reforçou Nolleto.

Atualmente, a ZPE Piauí já abriga duas empresas em operação: a Agrocera, especializada na exportação de cera de carnaúba, e a Ecopellets, que fabrica madeira ecológica a partir de resíduos vegetais. Juntas, essas empresas e o Tech Export Hub já empregam mais de 200 pessoas diretamente, sinalizando um cenário promissor para a economia piauiense.

Por: Islanne Rocha

terça-feira, março 25, 2025

Missão Europeia de Ciência e Tecnologia chega a Parnaíba

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Foram iniciadas, nesta segunda-feira (24), na cidade de Parnaíba, as atividades da Missão Europeia de Ciência e Tecnologia no Piauí, com representantes de diversos países europeus, como Alemanha, Espanha, Lituânia e Polônia. A delegação visitou a Estação de Aquicultura da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), onde conheceu projetos voltados à sustentabilidade e biotecnologia, desenvolvidos por professores e bolsistas da instituição.

Na ocasião, os integrantes da comitiva também participaram de um painel sobre cooperação e mobilidade científica e de uma reunião institucional com o reitor da UFDPar, João Paulo Sales Macedo, e o vice-reitor Vicente de Paula Censi Borges.

O secretário de Inteligência Artificial, Economia Digital, Ciência, Tecnologia e Inovação do Piauí, André Macedo, destacou que a missão representa uma grande oportunidade para o estado se inserir em redes internacionais de conhecimento.

“Estamos recebendo esta comissão da União Europeia para tratar de ciência, tecnologia e inteligência artificial. Até quinta-feira (27), essa comitiva estará no Piauí para trocarmos experiências. Eles estarão no nosso litoral, visitando a nossa Zona de Processamento de Exportação, a ZPE, junto também com a nossa Universidade Federal do Delta do Parnaíba e, em seguida, vêm para Teresina”, explicou.

João Xavier, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), reforçou que a presença da delegação europeia simboliza o reconhecimento do potencial científico e tecnológico do estado. Para ele, a missão amplia as possibilidades de cooperação acadêmica, empresarial e institucional, com impactos concretos para a internacionalização da pesquisa piauiense e para a formação de redes que possam atrair investimentos, promover a mobilidade de pesquisadores e transformar conhecimento em desenvolvimento.

A programação segue no dia 25 de março, com visitas técnicas ao Porto Piauí, à ZPE de Parnaíba, ao Hub de Hidrogênio Verde e à unidade da Embrapa Meio-Norte. No dia seguinte, em Teresina, a comitiva participa de encontros institucionais com universidades, centros de inovação e representantes do governo estadual. A missão terá encerramento no dia 27, com o Painel “Internacionalização: Oportunidades de Cooperação e Mobilidade Científica e Tecnológica”, na UFPI. As inscrições podem ser feitas no endereço: https://sia.pi.gov.br/missao-de-oficiais-para-ciencia-tecnologia-e-inovacao-ao-piaui/.

A Missão Europeia de Ciência e Tecnologia no Piauí é organizada pela Secretaria de Inteligência Artificial, Economia Digital, Ciência, Tecnologia e Inovação (SIA), Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), com coorganização da União Europeia. Conta ainda com o apoio da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Instituto Federal do Piauí (IFPI), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Unidade Meio-Norte (Embrapa Meio-Norte), Agência de Atração de Investimentos Estratégicos do Piauí (Investe Piauí), Piauí Instituto de Tecnologia (PIT), Fundação Cultural e de Fomento à Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação (Fadex), Zona de Processamento de Exportação do Piauí (ZPE Parnaíba), Coordenadoria de Comunicação Social do Governo do Estado do Piauí (CCom) e Secretaria de Governo do Piauí (Segov).

sábado, março 22, 2025

Ministro Alckmin assina autorização para instalação do maior projeto de hidrogênio verde do mundo no Piauí

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O empreendimento, liderado pela empresa Solatio, representa um investimento de R$ 27 bilhões e deve gerar cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos.

Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin - Foto: Wesley Amancio

O governador Rafael Fonteles anunciou, nesta quinta-feira (20), em Brasília, a assinatura da resolução que autoriza a instalação do maior projeto de hidrogênio e amônia verde no litoral do Piauí. O documento foi assinado pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, após aprovação do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE).

O empreendimento, liderado pela empresa Solatio, representa um investimento de R$ 27 bilhões e deve gerar cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos. A unidade será instalada na ZPE de Parnaíba, consolidando o estado como referência em energia renovável.

“Alckmin acaba de assinar a resolução, que foi aprovada pelo Conselho de ZPEs, para a instalação do projeto de hidrogênio verde da empresa Solatio no estado Piauí, exatamente na ZPE de Parnaíba. Um projeto de mais de 20 bilhões de reais em investimentos e que se coloca como o maior projeto de hidrogênio verde do planeta”, destacou Rafael Fonteles.

A instalação do projeto agora depende da análise do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Maior projeto já aprovado para uma ZPE

O ministro Geraldo Alckmin ressaltou que essa é a maior iniciativa já aprovada para uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) e elogiou o empenho de Rafael Fonteles na atração do investimento. O Conselho Nacional das ZPEs é vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, no qual Alckimin é o ministro.

“Dar os parabéns ao governador Rafael Fonteles. O Conselho da ZPE aprovou o maior projeto até hoje para uma ZPE, que é a produção de hidrogênio e amônia verde lá no Piauí. É o estado que está liderando o nosso desenvolvimento”, afirmou Alckmin.

A unidade terá capacidade de geração de 3 GW por ano, alinhando-se à Missão 5 do programa Nova Indústria Brasil (NIB), que incentiva a bioeconomia, a descarbonização e a segurança energética.

A produção será voltada principalmente para Europa e Ásia, mercados que registram crescente demanda por combustíveis sustentáveis.

“Um grande investimento gerador de emprego, de renda e promotor da descarbonização, da sustentabilidade. É isso que o mundo precisa e o Brasil, hoje, é o grande protagonista nessa transição energética. Parabéns, governador Rafael!”, concluiu Alckmin.

quarta-feira, março 19, 2025

Última fase de licenciamento pode destravar indústrias de hidrogênio verde no Piauí

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Uma das grandes apostas para o futuro da energia no Piauí é o hidrogênio verde, um vetor energético promissor que pode ampliar ainda mais a participação do estado na transição energética global. De acordo com as informações, o estado está na fase final de licenciamento para implantação das primeiras indústrias voltadas à produção dessa matriz energética, que será um dos pilares da transição energética global.

O governador do Piauí, Rafael Fonteles, destaca que a estratégia do governo é aproveitar o vasto potencial do Piauí em fontes renováveis, como energia solar e eólica, para viabilizar os projetos voltados à produção de hidrogênio verde e amônia no estado.

“O principal vetor para a descarbonização é o hidrogênio verde, já consagrado no mundo, produzido a partir de energia limpa. O Piauí é destaque global nesse setor, sendo o terceiro maior produtor de energia solar e eólica do Brasil, com uma geração sete vezes maior do que o consumo estadual. Agora, estamos avançando na implementação dessa nova matriz energética. O processo exige uma série de licenciamentos, e já estamos na última etapa”, disse o governador.

Recentemente, a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Parnaíba, no litoral do estado, recebeu sinal verde para avançar com investimentos no setor. A empresa Solatio investirá cerca de R$ 27 bilhões na produção de hidrogênio verde e amônia, com capacidade anual de 3 GW de potência.

“Agora, precisamos da autorização do Operador Nacional do Sistema Elétrico para a conexão. Só uma dessas indústrias consome mais energia do que todo o Piauí. Isso mostra o potencial do estado para liderar a transição energética”, relata.

Especialistas destacam importância do vetor energético

Ao O Dia, professor do curso de Engenharia Elétrica e Pró-reitor de Planejamento da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Marcos Lira, destacou que o estado tem potencial para se destacar nesse setor.

Acho que o próximo passo, o estado do Piauí já é competitivo, mas ele consegue avançar mais na medida que a gente tiver os projetos de hidrogênio verde implementados no estado. E para produzir hidrogênio verde eu preciso de energia solar, de energia eólica, eu preciso que seja uma fonte renovada para produzir esse hidrogênio. Acho que o que está faltando para a gente dar esse ganho de competitividade é a chegada desses novos hubs de hidrogênio verde aqui no Piauí”, aponta Marcos Lira.

O vice-presidente de Energias Renováveis da Investe Piauí, Ricardo Castelo, reforça que o governo está de olho nessa oportunidade e continua trabalhando para atrair mais empresas interessadas em investir no vetor energético.

Temos dois grandes projetos, um da Solatio e outro da Green Energy Park, eles são talvez os dois maiores projetos a médio prazo a serem constituídos aqui no estado do Piauí. O que vemos, e nisso já a questão de um ponto interessante, é que recentemente foi aprovado na ZPE de Parnaíba o projeto da Solatio. Significa dizer que o projeto vai estar sendo executado e dar força para que os demais projetos sejam mais acreditados tanto pelo Governo Federal como pela sociedade. Estamos saindo de algo imaginado para algo que já está começando a ser realizado”, concluiu.

Fonte: ODia

quinta-feira, março 13, 2025

Projeto de hidrogênio verde vai operar no Piauí

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Três projetos voltados à descarbonização, que totalizam investimentos de R$ 35 bilhões, poderão ser implantados em Parnaíba (PI)

Nesta quarta-feira (12), mais uma iniciativa voltada à descarbonização a partir do uso dessa fonte de energia limpa foi aprovada pelo Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE), em sua 39ª Reunião Ordinária.

Trata-se de um projeto para produção de hidrogênio verde e de amônia verde, com capacidade de produção de 3 GW ao ano, a ser implantado na ZPE de Parnaíba (PI) pela empresa Solatio.  Alinhada à missão 5 da Nova Indústria Brasil (NIB), que objetiva impulsionar a bioeconomia, a descarbonização, a transição e a segurança energética, a iniciativa deverá aplicar cerca de R$ 27 bilhões em investimentos e gerar 2,7 mil empregos diretos e indiretos.  

As obras para a instalação da empresa na ZPE de Parnaíba (PI) têm previsão de início ainda neste ano.

A iniciativa da Solatio se soma a outro projeto industrial para a produção de hidrogênio verde em larga escala aprovado, no ano passado, para operar na ZPE de Pecém (CE).

Mais de R$ 35 bilhões em investimentos

Além do projeto de produção de hidrogênio verde, na 39ª Reunião Ordinária da CZPE foram aprovados, também, outros dois projetos industriais, relacionados a biocombustíveis. Juntas, as três iniciativas têm a expectativa de investimentos superiores a R$ 35 bilhões e geração de mais de 5 mil empregos diretos e indiretos durante suas fases de implementação e de operação.

Veja quais são os outros dois projetos aprovados: 

Pellets de madeira como combustível renovável - o projeto industrial da empresa Biomasstrust tem como finalidade a produção de pellets de madeira como combustível renovável na ZPE de Aracruz (ES). Trata-se de uma startup brasileira que patenteou uma nova tecnologia desenvolvida no Harvard Innovation Labs, nos EUA, para permitir a retirada do cloro presente no pó de serragem de eucaliptos. Com esse tratamento, esses resíduos de eucalipto podem ser convertidos em cubos prensados, utilizados de forma segura como alternativa de energia renovável ao carvão, um combustível fóssil, para aquecimento de fornos industriais, e ao gás e carvão para aquecimento residencial, com baixa emissão de dióxido de carbono (CO2). O projeto ainda tem caráter circular e sustentável por aproveitar a ampla oferta de resíduo de serragem da indústria de celulose na região de Aracruz (ES).

Querosene de aviação sustentável (SAF) e outros combustíveis - aprovado na 38ª Reunião Ordinária do CZPE em outubro do ano passado, o projeto industrial da refinaria da Oil Group Maranhão teve aprovada no encontro desta quarta-feira (12) a autorização de sua instalação na futura ZPE de Bacabeira (MA).  Destinada a produzir querosene de aviação renovável (SAF) a partir de bioinsumos, diesel comum e renovável, diesel marítimo (MGO) e gasolina, a iniciativa será operacionalizada nessa ZPE com investimentos diretos de R$ 8 bilhões e geração de 2,3 mil empregos diretos e indiretos nas fases de implementação e de operação.

Implementação das novas ZPEs de Aracruz e de Bataguassu

Os membros do CZPE também aprovaram o pedido de alteração da poligonal da ZPE de Aracruz, no Espírito Santo. A nova área reduzirá a distância em relação ao complexo portuário da região e ao ramal ferroviário disponível e deverá potencializar os resultados projetados para essa nova ZPE, que se encontra em fase de implementação.

Foi aprovada ainda na 39ª Reunião Ordinária do CZPE a prorrogação do prazo para a conclusão das obras de implantação da ZPE de Bataguassu, no Mato Grosso do Sul, que devem ser entregues dentro de um ano.

Cronograma de realização das próximas reuniões do CPZE

Buscando aumentar a previsibilidade de suas sessões deliberativas para todos os atores interessados, foi comunicado o cronograma indicativo das próximas reuniões ordinárias do CPZE, com previsão de realização em caráter trimestral nos meses de junho, setembro e dezembro de 2025.
Sobre o CZPE

O Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação é um órgão deliberativo presidido pelo MDIC. Fazem também parte do CZPE representantes da Casa Civil da Presidência da República e dos Ministérios da Fazenda, da Integração e do Desenvolvimento Regional, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Planejamento e Orçamento, de Portos e Aeroportos e dos Transportes.

sábado, março 08, 2025

Green Energy Park monta equipe no Piauí em etapa do projeto de produção de H2V

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Quatro profissionais de Parnaíba e Luís Correia foram contratados pela empresa esta semana.

A Green Energy Park contratou, nesta semana, quatro novos funcionários para seu escritório em Parnaíba, no Piauí, marcando o início formal das atividades da empresa no projeto de produção de hidrogênio verde (H2V) no estado. A equipe será responsável por preparar o processo de anúncio dos investimentos da Green, previsto para novembro deste ano.

O papel da nova equipe é estruturar o projeto, que precisa atingir um certo grau de maturidade para que a Green possa anunciar o investimento”, afirma Dener Miranda, diretor de Projetos da empresa no Brasil.

Três membros do Conselho de Administração da empresa, sediada na Croácia, vieram ao Piauí para participar da seleção, junto com Dener: Bart Biebuyck, CEO; Mindaugas Zakaras, COO; e Mario Reinisch, CFO. Os novos contratados são das áreas de engenharia nuclear, engenharia elétrica, contabilidade e fisioterapia, e residem em Parnaíba ou Luís Correia.

Novos funcionários da Green Energy no Piauí

Com o grupo, vamos agora buscar um espaço dentro do Tech Export Hub para trabalhar. Será o primeiro escritório físico da Green Energy no Brasil, onde serão tomadas as decisões de investimento também em outros estados”, afirma Dener Miranda.

O investimento previsto da empresa na construção da usina é de 20 bilhões de dólares, com potência de 10,8 GW e geração de 10 mil empregos diretos e indiretos. A unidade será construída na Zona de Processamento de Exportação do Piauí (ZPE Piauí), em Parnaíba. 

Além da Green, outros seis projetos de H2V no Brasil devem divulgar a decisão final sobre investimentos ao longo de 2025. São eles: Solatio (Piauí); Fortescue, Casa dos Ventos e Voltalia (os três no Ceará); European Energy (Pernambuco); e Atlas Agro (Minas Gerais).

(Com informações de Piauí Negócios) 

sábado, dezembro 14, 2024

Projeto de hidrogênio verde do Piauí é selecionado em programa global de descarbonização

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O Acelerador de Transição Industrial (ITA, na sigla em inglês) acaba de anunciar o apoio, voltado à conexão com financiadores e colaboração em políticas públicas para que os projetos avancem.

O Green Energy Park, em desenvolvimento no litoral piauiense, é um dos 3 projetos brasileiros selecionados para impulsionamento por uma iniciativa global de descarbonização da indústria. O Acelerador de Transição Industrial (ITA, na sigla em inglês) acaba de anunciar o apoio, voltado à conexão com financiadores e colaboração em políticas públicas para que os projetos avancem.

No Piauí, o Green Energy Park está desenvolvendo uma unidade de produção e exportação de amônia verde. A primeira fase tem como meta uma capacidade de exportação de 2,1 milhões de toneladas por ano e envolveria um investimento de aproximadamente US$ 4,5 bilhões. Após a conclusão da primeira etapa, o projeto poderia evitar até 3,2 milhões de toneladas de emissões de CO2 equivalente por ano, em comparação com a produção convencional de amônia, segundo o ITA.

O escopo do Green Energy Park inclui o uso doméstico de hidrogênio verde para aplicações industriais, como o aço verde, e o estabelecimento de um corredor de transporte verde para a Europa e outras partes do mundo.

Além do projeto no território piauiense, o ITA escolheu outros 2 na região nordeste: European Energy (em Pernambuco) e Fortescue H2V (no Ceará). Juntos, os três projetos podem evitar a emissão de cerca de 5,4 milhões de toneladas de CO2 anualmente, destacou o ITA.
ITA

O Acelerador de Transição Industrial (ITA) é fruto da Conferência do Clima da ONU (COP28) em Dubai, e nasceu para impulsionar a descarbonização da indústria e atrair investimentos para tecnologias e inovações verdes. Seu foco é voltado a setores altamente emissores como o alumínio, cimento, produtos químicos e aço e no transporte de aviação e marítimo. Ao todo, estes respondem por cerca de um terço das emissões globais.