Naira Luzia é fisioterapeuta. Com a pandemia, ficou afastada do
trabalho formal e precisou criar uma solução para manter seu orçamento mensal.
Viu nos bons hábitos alimentares uma oportunidade para empreender no mercado de
comidas saudáveis. A empreendedora relata que certa vez chovia muito e seu
bairro foi afetado. “Imediatamente liguei para a central de atendimento, por
meio do 0800 da Equatorial Piauí. Em poucos minutos o fornecimento foi
restabelecido, mesmo em condições climáticas adversas, onde, por segurança,
sabemos que o atendimento acaba levando mais tempo”, declarou Naira.
No último relatório divulgado pela Secretaria Nacional do Consumidor,
que aponta o cenário dos atendimentos registrados no Procon para o setor de energia
elétrica, o ano de 2021 marcou no Piauí uma redução de 40,5% das demandas
comparado ao ano anterior. Esse resultado coloca a Equatorial Piauí no segundo
lugar das concessionárias que mais diminuiu a demanda percentualmente em todo o
país.

Além dos investimentos realizados nos últimos três anos, que impactam
diretamente na qualidade do fornecimento de energia, essa queda dos registros
no Procon também é reflexo das parcerias firmadas pela concessionária com
instituições públicas e privadas para ampliar o atendimento aos clientes. Como
resultado das ações desenvolvidas para melhoria e acompanhamento das demandas
recebidas, na Defensoria Pública do Estado do Piauí por exemplo, de 2020 para
2021, já houve uma redução de 55% do número total dos casos acompanhados pelo
órgão relacionados à Equatorial Energia. Destaca-se, também, que a maioria das
demandas não mais se relacionam à problemas no sistema elétrico ou falta de
energia, mas sim a questões comerciais, a exemplo de questionamentos sobre
faturas ou negociação de débitos de consumo. No Núcleo de Defesa do Consumidor
esses casos correspondem a mais de 85% do total de solicitações entrantes.
"Buscamos soluções para viabilizar as negociações, considerando
que o público assistido pela Defensoria Pública é mais vulnerável e muitas
vezes não tem condições de pagar um parcelamento na forma como normalmente é
oferecido. Estamos estudando uma solução para viabilizar essa negociação de
forma a não comprometer o sustento destas famílias", declara a defensora pública
Ângela Martins Soares Barros, Coordenadora do Núcleo de Defesa do Consumidor
(NUDECON) da Defensoria Pública do Estado do Piauí.
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