domingo, dezembro 27, 2020

CORONAVÍRUS: Hospital São Marcos está com 100% das UTIs ocupadas; diretor pede medidas urgentes

Hospital São Marcos

Hospital São MarcosFoto: Divulgação

O diretor técnico do Hospital São Marcos, Marcelo Martins, enviou comunicado à imprensa e às principais autoridades de saúde do Piauí, em especial de Teresina, neste domingo, 27, onde relata a situação de saturação da rede privada quanto à capacidade de atendimento de pacientes infectados pelo novo coronavírus, causador da Covid-19 e pedindo providências urgentes para conter o avanço da doença.

Marcelo Martins relata que o Hospital São Marcos está com 100% dos leitos de UTI ocupados, consequência do aumento significativo do número de atendimentos por síndromes gripais na unidade de pronto atendimento daquela casa de saúde. A situação é tão grave que, nos últimos dias, a diretoria do hospital teve que fechar a unidade de pronto atendimento por diversas vezes, por não ter mais como acomodar pacientes em sua estrutura.

Este é o segundo hospital de referência em atendimento à Covid-19 em Teresina que se encontra com 100% dos leitos ocupados por pacientes vítimas da doença. Essa semana, o Hospital São Paulo também registrou 100% de ocupação de leitos. O Hospital Unimed é o único que ainda dispõe de leitos de internação para pacientes com Covid-19. A grande maioria dos atendimentos é de pacientes vindos do interior do Piauí e que aumenta cada dia.

O documento lembra ainda que, em outros meses, quando a rede privada ficou lotada, em seguida, a rede pública também chegou ao limite de atendimento. Como alguns leitos exclusivos para Covid-19 já foram desativados, e levando em consideração a exaustão das equipes de saúde que estão trabalhando ininterruptamente desde março, o diretor médico do HSM alerta as autoridades e pede medidas necessárias para evitar o colapso do sistema de saúde o mais rápido possível.

Desde o início da campanha eleitoral no Piauí, houve um aumento exponencial do número de casos da doença, principalmente no interior. Além disso, as confraternizações e festas de final de ano tendem a deixar a situação ainda pior. Especialistas apontam para uma segunda onda da doença no Piauí, em janeiro e fevereiro, em consequência do final do ano.

Milhares de pessoas já se deslocam para as praias do litoral piauiense, mesmo com a recomendação do COE de evitar aglomerações e o cancelamento de grandes festas que estavam previstas para virada do ano.

CLIQUE AQUI para ler o documento do hospital São Marcos

Piauí Hoje l Edição: Jornal da Parnaíba

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