O
relator da decisão foi o desembargador José Francisco do Nascimento. Nos autos
foi destacado que mesmo a acusada tendo bons antecedentes, a Justiça não é
obrigada a lhe conceder liberdade.
Gilmara Veras de Araújo, vítima morta a facadas - Foto: arquivo pessoal |
A
1ª Câmara Especializada do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) negou
o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Bruna Vasconcelos Carvalho,
acusada de assassinar Gilmara Veras de Araújo a facadas na Lagoa de Portinho,
localizada no município de Parnaíba em julho de 2019. A decisão foi publicada
na quarta-feira, 4 de junho no Diário Oficial.
O
relator da decisão foi o desembargador José Francisco do Nascimento. Nos
autos foi destacado que mesmo a acusada sendo primária, tendo bons
antecedentes, residência fixa e ocupação lícita, não obriga a Justiça conceder
liberdade caso tenha necessidade que sua prisão seja mantida.
Bruna Vasconcelos Carvalho, acusada |
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- Juiz decreta prisão preventiva de Kelcyanne Miranda, acusada de matar Gilmara Veras na Lagoa do Portinho;
- Jovem é morta a facadas na Lagoa do Portinho em Parnaíba;
“O
fato da paciente ser primária, ter bons antecedentes, residência fixa e
ocupação lícita não obriga que o juiz de piso conceda a liberdade se houver
outro fundamento idôneo que indique a necessidade da prisão. Restando
necessária a segregação provisória da paciente, mostra-se inviável a sua
conversão para uma das medidas cautelares”, diz trecho da decisão.
Entenda
o caso
Uma
jovem identificada como Gilmara Veras de Araújo, de 26 anos, foi assassinada a
facadas na noite de domingo, 14 de julho, na localidade Lagoa do Portinho, zona
rural de Parnaíba.
Conforme
informações do coronel Antônio Pacífico, comandante do 2º Batalhão da Polícia
Militar, a guarnição foi acionada por volta de 19h20 e ao chegar ao local encontraram
o corpo da jovem com marcas de perfurações de faca.
"Ao
chegarmos na localidade Lagoa do Portinho encontramos o corpo da jovem com
perfurações de faca. Ainda chegamos a acionar o Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (Samu), mas ela já estava morta", relatou.
David Alisson da Cruz Sousa, Bruna Vasconcelos Carvalho e Kelsiane de Araújo Miranda |
Três
pessoas acusadas do crime foram capturadas em uma residência situada na Rua
Guarani Ferreira Linhares, no bairro Vicente de Paula. Duas mulheres identificadas
como Bruna Vasconcelos Carvalho, que desferiu os golpes de faca na vítima, e
Kelcyanne Araújo Miranda, além de David Alisson da Cruz Sousa, apontado como
responsável por auxiliar a fuga das duas jovens.
Acusadas
alegaram rixa antiga
Em
entrevista ao GP1, o sargento Farlon Machado, 2º BPM, relatou que após a
prisão, ainda na Central de Flagrantes de Parnaíba, as suspeitas afirmaram que
a vítima tinha uma rixa antiga com elas, o que motivou a briga, evoluindo para
o homicídio.
“Elas
alegaram uma rixa antiga, em que uma olhava para a outra e dizia ‘o que é que
você quer?’. A partir disso, foi aumentando essa cisma entre elas. Quando foi
na noite de ontem, elas se encontraram. A Gilmara começou a brigar com a Bruna
e a vítima estava ganhando. Aí, a Kelcyanne desferiu um golpe de capacete na
cabeça da Gilmara, que caiu e, então, a Bruna desferiu golpes de faca na
vítima”, relatou.
Neste
sábado foi confirmada mais uma morte em Parnaíba acometida de Covid-19. A
vítima é a 13º morte pelo novo coronavírus e trata-se de um homem de 70 anos.
Este é o quarto dia seguido com óbitos em Parnaíba (PI).
Por:
Davi Fernandes/GP1 | Edição: Jornal da Parnaíba
Um comentário:
agora toda morte, é covid, a pessoa pra fazer o teste só recebe com 7 dias mas se morrer, é constatado na hora que que foi de covid, misericórdia.
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