Eleições 2014: A declaração do Procurador é sobre o
caso da apreensão dos R$ 180 mil e o R$ 11 mil apreendidos com o marido e enteado da candidata Flora Izabel
na noite de ontem (02) em São Raimundo Nonato.
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Procurador regional eleitoral, Kelston Pinheiro Lages |
O procurador regional eleitoral, Kelston Pinheiro
Lages, comentou a apreensão de R$ 11 mil realizada pela polícia na noite de
ontem (02) na cidade de São Raimundo Nonato. Segundo o procurador, o Ministério
Público Eleitoral vai investigar a possível presença de uma quadrilha de compra
de votos no Piauí.
Kelston Lages disse que o Ministério Público
Eleitoral vai investigar se a prisão de ontem tem relação com o caso dos 180
mil reais encontrados embaixo de um banco de carro, em Barreiras, na Bahia, no
último dia 11 de setembro.
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Sandro e Alexandre foram presos com R$ 11 mil
em
notas de R$ 50,00
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Sandro
Borges Alves e Alexandre Assunção Lacerda Borges, marido e enteado da candidata
a deputada estadual, Flora izabel, foram presos. O dinheiro estava sendo
transportado em um carro.
“Contatamos com a Polícia Federal e foi apreendido um montante de 11 mil reais
com duas pessoas que ainda estão presas e a Polícia Federal está investigando
qual a origem desse dinheiro”, disse o procurador.
“A ideia é fazer com que esses fatos
sejam esclarecidos para que a gente possa ter um pleito eleitoral limpo e
afastar da vida pública essas pessoas que insistem em fazer campanha abusando
do poder político ou econômico. Essa investigação está ocorrendo na Polícia
Federal, no primeiro momento, onde estão sendo levantadas todas as informações,
inclusive levantando a identidade dessas pessoas. Eles se mantêm da mesma
forma, da mesma postura daquelas pessoas que foram detidas lá em Barreiras, que
também se calaram, e precisamos saber se é a mesma quadrilha, se é uma
quadrilha, se não é, se essas pessoas têm alguma relação, então são fatos que a
Polícia Federal e o Ministério Público querem esclarecer”, disse o
procurador.
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Kelston Lages criticou o fato dos homens não comentarem nada sobre o assunto. “Eles se reservaram ao direito de ficar
calados, o que a meu ver é demonstração de que não estavam fazendo coisa certa
porque a meu ver quem faz coisa certa não fica calado. Eram cédulas de 50
reais, típicas de quem quer comprar voto e a população precisa participar e
denunciar ao Ministério Público, à Polícia Federal, à Polícia Civil, e esses
fatos precisam ser esclarecidos e afastar da vida pública essas pessoas que
abusam do poder político e econômico”, destacou o procurador.
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Por Nehemias Lima/GP1
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