Dr. Fabrício Almeida (centro) |
O médico ortopedista Fabrício Almeida foi um dos
que usou da palavra na manhã de hoje, durante a audiência pública que discutiu os
problemas de atendimento no Hospital Dirceu Arcoverde. Falando em tom de
desabado ele lembrou que o problema maior daquele hospital "é que aumentou
a população da macrorregião de Parnaíba, que ali é atendida, porém o hospital
continua praticamente com os mesmos leitos que existiam quando ali começamos
a trabalhar em 2001".
Com relação à ortopedia, "estamos conseguindo resolver o problema da falta de procedimento
cirúrgica com o apoio da secretária de saúde Maria do Amparo. Quem criou o
serviço novamente no hospital fomos nós ortopedistas, com a secretária",
enfatizou, destacando a necessidade de crescimento do Hospital Dirceu por conta
do aumento na demanda, considerando também tratar-se da cidade mais importante
do Piauí.
"Quando
há um erro no Hospital, toda a imprensa divulga, dá destaque, mas ninguém vem
ver o que há de bom. Com todas as dificuldades, salvamos muitas vidas. O Dirceu
é bom, mas o caos na saúde é no Brasil inteiro", disse Fabrício.
Ele reclamou também da falta de fiscalização no
trânsito da cidade, que tem contribuído para o grande aumento do número de
acidentes. "Dia de segunda feira o
hospital Dirceu é um caos. Por que não intensificam a fiscalização? Fui dizer
isso a um político e ele disse que fiscalizar faz perder votos. Já houve fim de
semana que morreram 17 pessoas". Fabrício lamentou também a situação
da Santa Casa de Misericórdia, "a
única do Piauí e por isso deveria ser melhor cuidada. Por que não fazer dela um
hospital de referência?".
Edição do Jornal da Parnaíba |
Por Bernardo Silva
Curta nossa pagina no Facebook
2 comentários:
Rapaz... Eu nunca tinha parado pra pensar no que ele disse. Tudo que ele falou aí tem seu fundo de verdade.
Precisa-se investimentos financeiros no HEDA? Sim. Precisa. Assim como se precisa de bons profissionais que trabalhem com responsabilidade e o principal, amor ao que faz, se não d que adinta invertir 3 milhões, se no caso de uma simples fatura teremos braços amputados como o caso do garotinho de Chaval. Ou num caso de virose, que injetaram medicamentos contra-indicado em uma criança de 3 aninhos? Só dinheiro não resolve se nãos tiver bons profissionais.
Postar um comentário