quarta-feira, março 26, 2014

HEDA: "Salvamos muitas vidas"- diz o médico Fabrício Almeida

Dr. Fabrício Almeida (centro)
O médico ortopedista Fabrício Almeida foi um dos que usou da palavra na manhã de hoje, durante a audiência pública que discutiu os problemas de atendimento no Hospital Dirceu Arcoverde. Falando em tom de desabado ele lembrou que o problema maior daquele hospital "é que aumentou a população da macrorregião de Parnaíba, que ali é atendida, porém o hospital continua praticamente com os mesmos leitos que existiam quando  ali começamos a trabalhar em 2001".

Com relação à ortopedia, "estamos conseguindo resolver o problema da falta de procedimento cirúrgica com o apoio da secretária de saúde Maria do Amparo. Quem criou o serviço novamente no hospital fomos nós ortopedistas, com a secretária", enfatizou, destacando a necessidade de crescimento do Hospital Dirceu por conta do aumento na demanda, considerando também tratar-se da cidade mais importante do Piauí.


"Quando há um erro no Hospital, toda a imprensa divulga, dá destaque, mas ninguém vem ver o que há de bom. Com todas as dificuldades, salvamos muitas vidas. O Dirceu é bom, mas o caos na saúde é no Brasil inteiro", disse Fabrício.

Ele reclamou também da falta de fiscalização no trânsito da cidade, que tem contribuído para o grande aumento do número de acidentes. "Dia de segunda feira o hospital Dirceu é um caos. Por que não intensificam a fiscalização? Fui dizer isso a um político e ele disse que fiscalizar faz perder votos. Já houve fim de semana que morreram 17 pessoas". Fabrício lamentou também a situação da Santa Casa de Misericórdia, "a única do Piauí e por isso deveria ser melhor cuidada. Por que não fazer dela um hospital de referência?".

Edição do Jornal da Parnaíba | Por Bernardo Silva
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2 comentários:

Anônimo disse...

Rapaz... Eu nunca tinha parado pra pensar no que ele disse. Tudo que ele falou aí tem seu fundo de verdade.

Antonio disse...

Precisa-se investimentos financeiros no HEDA? Sim. Precisa. Assim como se precisa de bons profissionais que trabalhem com responsabilidade e o principal, amor ao que faz, se não d que adinta invertir 3 milhões, se no caso de uma simples fatura teremos braços amputados como o caso do garotinho de Chaval. Ou num caso de virose, que injetaram medicamentos contra-indicado em uma criança de 3 aninhos? Só dinheiro não resolve se nãos tiver bons profissionais.