domingo, março 09, 2014

Acompanhamento de desova no litoral piauiense

Monitoramento de tartaruga-de-pente em comportamento
reprodutivo no litoral piauiense
Durante o período do carnaval a equipe do projeto Biomade, patrocinado pela Petrobras através do Programa Petrobras Ambiental, realizou monitoramento de desova durante as noites com o objetivo de flagrar as fêmeas no momento em que saem do mar para confeccionar os ninhos nas praias do litoral piauiense.

Sete fêmeas de tartarugas-de-pente em comportamento reprodutivo subiram a praia. As etapas desse importante trabalho consistem em acompanhar a subida da fêmea, confecção da cama, escavação da cova (ninho), liberação dos ovos no ninho, postura propriamente dita e retorno da fêmea para o mar.

Bióloga Werlanne Magalhães coordenadora técnica
do Projeto Biomade
“É importante acompanhar cada etapa para confirmar a desova, pois pode acontecer da fêmea subir e não liberar os ovos, bem como ficar desorientada com dificuldades de retornar para o mar” explicou a bióloga Werlanne Magalhães coordenadora técnica do projeto.

Durante as noites de trabalho intenso de monitoramento, a equipe técnica acompanhou uma fêmea desorientada. A tartaruga ficou circulando durante um tempo próximo a casas e bares na praia do Peito de Moça e não conseguiu realizar a desova. Os biólogos acreditam que a iluminação artificial intensa nesse trecho de praia, tenha sido um dos principais fatores que ocasionaram esse comportamento.

Acompanhamento da desova da tartaruga-de-pente no
litoral piauiense
Alguns fatores que podem comprometer o ciclo de vida das tartarugas marinhas é o fator poluição, circulação de veículo na praia e a ocupação de forma desorganizada da orla. 

“A existência de áreas de desova no litoral piauiense além de agregar valor ambiental e turístico à região é um patrimônio da sociedade. É muito importante que todos abracem essa causa, nós contamos com a colaboração de todos aqueles que frequentam, conhecem e moram no nosso litoral, que apesar de ser pequeno tem uma riqueza imensa em biodiversidade marinha!” relata Werlanne Magalhães. 

Edição do Jornal da Parnaíba | Com informações o Biomade
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