quinta-feira, agosto 08, 2013

Buriti dos Lopes: Professores flagram transporte irregular de merenda

As imagens foram registradas nesta segunda-feira (05) em frente ao prédio da secretaria de Educação de Buriti dos Lopes, a 281 km de Teresina.
Professores da rede municipal de Educação de Buriti dos Lopes flagraram o transporte irregular de merenda escolar. As imagens foram registradas, nesta semana, em frente a secretaria de Educação durante protesto da classe que reivindica o cumprimento do pagamento do piso salarial.

De acordo com os professores, o veículo responsável pelo transporte é totalmente aberto e sem nenhuma higienização, as caixas com alimentos, inclusive congelados, são expostas ao vento e à contaminação. "O transporte de alimentos quando é feito sem a devida higiene pode provocar a contaminação por diversos agentes, muitas vezes, imperceptíveis e de alto grau de nocividade para a saúde humana", destacam professores.

Em entrevista ao Cidadeverde.com, a secretária de Educação, Nilma Val, esclarece que o transporte da merenda para as escolas era realizado em um veículo em condições precárias, e que a camionete das imagens está sendo utilizada como maneira alternativa para transportar os alimentos e dentro das condições de higiene.

"Temos apenas sete meses de gestão e não encontramos transporte ou recursos para comprar um que transportasse a merenda de maneira adequada. De toda forma, o carro é limpo e a merenda é de qualidade. O percurso de deslocamento dos alimentos é inferior a uma hora e não dá tempo de estragar. Tivemos que escolher em transportar desta maneira ou deixar as crianças com fome", pontua  Nilma Val.

A secretária de Educação conta também caracterizou a paralisação e reivindicação de alguns professores por um dia como um ato político. De acordo com a gestora, o piso salarial do magistério no município é cumprido e até o momento, nenhum representante da prefeitura recebeu um documento oficial com  as reivindicações dos professores. 

"Quando chegamos tínhamos apenas 30 professores e agora temos 166 trabalhando na Educação. Ninguém ganha inferior ao piso salarial e apenas alguns professores realizaram este protesto que tem cunho político", finaliza Nilma Val.

Da redação do Jornal da Parnaíba | Por Graciane Sousa/Cidadeverde

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