Meio Ambiente: O rio Parnaíba agoniza devido a grande quantidade de esgotos que passam
por ele diariamente. O avanço da poluição é visível em toda a sua extensão.
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Na semana do Meio Ambiente os ambientalistas chamam a atenção para a situação dos rios que cruzam Teresina, o rio Parnaíba e o rio Poti. Os dois rios recebem uma quantidade enorme de esgoto sem tratamento e o resultado é o avanço da poluição. O ambientalista Francisco Soares, da Fundação Rio Parnaíba (Furpa) estima uma vida útil de mais 20 anos para o rio Parnaíba. "Se o projeto de construção de cinco hidrelétricas for adiante o rio não vai durar nem metade desse tempo. O projeto decreta a pena de morte do rio", afirmou.
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Na semana do Meio Ambiente os ambientalistas chamam a atenção para a situação dos rios que cruzam Teresina, o rio Parnaíba e o rio Poti. Os dois rios recebem uma quantidade enorme de esgoto sem tratamento e o resultado é o avanço da poluição. O ambientalista Francisco Soares, da Fundação Rio Parnaíba (Furpa) estima uma vida útil de mais 20 anos para o rio Parnaíba. "Se o projeto de construção de cinco hidrelétricas for adiante o rio não vai durar nem metade desse tempo. O projeto decreta a pena de morte do rio", afirmou.
Ele destaca que o impacto causado pela instalação dessas hidrelétricas é imensurável. "Só vai gerar impacto", completa. Até então esse processo está parado. O Ibama já liberou algumas licenças ambientais, permitindo as obras. Duas hidrelétricas já foram para leilão, mas não houve nenhum interessado. "Não sabemos quando vai acontecer o próximo leilão, mas estamos em alerta", disse Francisco Soares.
A Furpa já fez uma proposta de moção pedindo a não liberação das licenças.
"Faltam políticas públicas que garantam a preservação dos rios. A situação
é crítica. A mata ciliar do rio Parnaíba foi agredida por conta do
desmatamento, que provoca o aumento do assoreamento. A erosão é consequência
direta desse desmata-mento", afirmou o ambientalista. Em relação aos
dejetos jogados diariamente no rio - sem o devido tratamento - Francisco Soares
afirma que só 20% do esgoto da cidade são tratados.
"Os rios recebem esgoto residencial, comercial e até hospitalar. Houve uma
ampliação na cobertura, mas ainda é insuficiente. A situação ainda se complica
com as ligações clandestinas, feitas junto às galerias", completou. O
ambientalista diz que em menos de 20 anos o rio pode ficar represado, perdendo
sua vazão e prejudicando a fauna existente. "Não haverá oxigenação e as
espécies vão desaparecer", anuncia.
No rio Poti a situação é a mesma, com a diferença de que o rio tem uma vazão
ainda menor. "Quando os aguapés estão presentes eles anunciam o aumento na
poluição do rio. Ao contrário do que muitos pensam, os aguapés não matam o rio,
eles são um socorro para o rio", concluiu.
Publicação: Jornal da Parnaíba
Fonte: Diário do Povo
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