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| Dr. Laércio Nascimento Advogado de defesa dos ambulantes (Foto: Samuel Aguiar) |
A autorização antes concedida aos camelôs das praças da Graça e Santo Antônio foi revogada pelo mesmo juiz e a prefeitura está novamente retirando os autônomos destes logradouros que, por sua vez, entraram com recurso no tribunal de justiça do Piauí
O advogado que está cuidando da defesa dos camelôs junto ao TJ-PI, Dr. Laércio Nascimento, informou estar esperançoso de que a corte maior do Estado revogue a decisão judicial. “É preciso lembrar que o município não está errado em querer moralizar essa questão. Entretanto, ele não tem o poder de tirar esses cidadãos sem lhes dar outro destino porque, do contrário, do que eles viverão?”, pontuou. Extraído do Jornal da Parnaíba
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O advogado lembra ainda que essa decisão não pode se limitar aos ambulantes, pois, existem ainda outros camelôs que exercem o comercio em Parnaíba também de forma irregular. “Se é pra moralizar que se moralize o todo. São mais de 2000 famílias que se sustentam das vendas informais que realizam naquela região do centro da cidade. Por que a prefeitura então não encontra um meio de corrigir essa situação como lá em Teresina onde foi construído o shopping dos camelôs?”, indagou revoltado.
Duas áreas citadas pelo advogado que não estão sendo levadas em conta pela prefeitura na retirada de camelôs no centro da cidade. Uma é o calçadão da Rua Marechal Deodoro e outra é do cruzamento da rua citada com Marquês do Herval, onde existem diversas barracas de venda de confecções.
Somente o secretário de Serviços Urbanos e Defesa Civil, Pádua Melo está autorizado pronunciar-se sobre o assunto, entretanto não conseguimos manter contato através de seus números de telefone celular.
Edição: Jornal da Parnaíba
Fonte: Samuel Aguiar/Proparnaiba

2 comentários:
Em parte o advogado, Dr. Laércio, tem razão. Se é para moralizar que sejam retirados todos os camelôs das ruas de Parnaíba. Mas alguma coisa tem que ser feita e a prefeitura está iniciando este trabalho pelas Praças.
Não tem sentido o poder público fazer investimentos caros como é o caso da Praça da Graça e entregar aos camelôs. Ali é um lugar para a população em geral e não propriedade privada como querem os Camelôs.
O Calçadão da Marechal Deodoro também deve ser desocupado. Nesse local não nem pra passar direito, não se vê mais as lojas, que diga-se de passagem, investiram para ter o seu ponto comercial, pagam impostos, funcionários, limpeza pública, água, luz, telefone, etc. e concorrem com os camelôs que nada disso pagam. É uma concorrência desleal.
Os turista que para cá se deslocam saem com uma péssima impressão da cidade exatamente por essas questões.
Parnaíba está na hora de encontrar o seu rumo e passar a ser uma cidade que realmente se pareça com cidade e não com uma favela.
A avenida Capitão Claro também já está sendo tomada por vendas clandestinas, a São Sebastião também, daqui uns dias está igual as praças do centro e vai ser outra correria.
Não é só o centro e as ruas São Sebastião e Capitão Claro que estão sendo tomadas por vendedores ambulantes. A Avenida Pinheiro Machado, dentre outras, também está sendo utilizada para vendedores clandestinos. Ali tem até venda de caranguejo, e fica uma podridão com os restos jogados nas calçadas. Além de atrapalhar os pedestres também congestiona o trânsito, uma vez que os carros param naquele local para comprar caranguejo.
Outra providência que deve ser tomada pela prefeitura são as construções de alpendres nas casas de diversas ruas da cidade que invadem o passeio público. Nesses alpendres eles colocam todo tipo de mercadoria, desde peneus velhos a sacos de farinha, num verdadeiro desreipeito ao cidadão que passa pelas calçadas, tendo que se misturar ao carros se sujeitando a ser colhido por um deles.
Onde está o código de postura do município? Não há divulgação desse código, se é que ele existe!
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