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27 de Maio de 2009. Essa data ficou marcada como a tragédia da Barragem de Algodões 1, na cidade Cocal da Estação-PI.
De lá para cá, 1 ano e 5 meses e as vítimas continuam o seu martírio. O número correto de pessoas que morreram não foi esclarecido, de desaparecidos, também não. Também há poucas informações – parte da mídia esqueceu-se de dá assistência e mostrar como vivem hoje as pessoas que perderam suas casas, seus bens e familiares.
No calor da tragédia, quando toda notícia era divulgada, foi de conhecimento que o então governador permitiu que as pessoas morassem no local onde era área de risco. O engenheiro responsável acusou Wellington Dias por ter sido omisso e não agido para evitar a catástrofe. Tempos depois – após apuração dos responsáveis – a juíza de Cocal da Estação-PI obrigou ao estado o pagamento de pensão para cerca de 400 pessoas.
Assim, parece que a justiça foi feita, que os responsáveis “pagaram” por seus atos de irresponsabilidade. NÃO. Mentira!
As pessoas ali hoje moram em casas de 2 cômodos, sem iluminação pública, sem calçamento, tem o seguro que foi determinado, mas está atrasado e, o pior, sem água tratada para consumo.
Cadê então a verba do governo Federal que foi destinada para socorro das vítimas e reestruturação dessas famílias (moradia, iluminação, água, pensões e indenizações)?
Quer mais? O então governador – responsável maior pela tragédia já registrada na história do Piauí – foi eleito senador da república. Detalhe: as urnas de Cocal da Estação lhe deram maioria.
Edição: Jornal da Parnaíba
Fonte: Pedro Campos/Meio Norte
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