quinta-feira, setembro 02, 2010

Piauí tem a pior renda per capita do NE, diz IBGE

Estado com o menor PIB per capita do Nordeste é o Piauí, aponta pesquisa do do Intituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

Os piores resultados são do Nordeste. Com o menor PIB per capita foi o Piauí (R$ 4.662,00) que ficou na lanterna. Nos últimos 14 anos, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita do Brasil cresceu 21,7%, e saltou de R$ 4.441,00, em 1995, para R$ 5.405,00 em 2009. É o que mostrou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua pesquisa "Indicadores de Desenvolvimento Sustentável", referente ao ano de 2010. Os dados excluem as variações provocadas pela inflação e os valores são correspondentes a preços de 1995.

O indicador é usado como "termômetro" do ritmo de crescimento da economia. Para o analista da pesquisa, o engenheiro agrônomo Wadih Scandar Neto, o PIB per capita mostrou claramente uma tendência de crescimento. As maiores taxas anuais de crescimento do PIB per capita foram apuradas nos anos finais da série, que vai de 1995 até o ano passado, com exceção de 2009, quando os efeitos da crise global afetaram a economia.

Em 2009, o PIB per capita do País caiu 1,17% contra 2008, quando registrava R$ 5.469,00. "Caiu no ano passado, mais por conta da crise. Mas, a longo prazo, a tendência é positiva", avaliou o especialista. Com informações do Estadão

Dados de 2007 mostram que a região com o maior PIB per capita do País é a Sudeste (R$ 19.277,00), seguida por região Centro-Oeste (R$ 17.844,00); região Sul (R$ 16.564,00); região Norte (R$ 9.135,00); e região Nordeste (R$ 6.749,00).

O destaque positivo ficou com o Distrito Federal, o maior PIB per capita do País (R$ 40.696,00), quase o dobro do segundo colocado, São Paulo (R$ 22.667,00). O Rio de Janeiro ocupa a terceira posição (R$ 19.245,00), seguido por Espírito Santo (R$ 18.003,00) e Santa Catarina (R$ 17.834,00).

Piauí pior do Nordeste

Os piores resultados são do Nordeste. O Estado com o menor PIB per capita foi o Piauí (R$ 4.662,00); seguido por Maranhão (R$ 5.165,00); Alagoas (R$ 5.858,00); Paraíba (R$ 6.097,00); e Ceará (R$ 6.149,00).

A taxa de investimento do País, que mede o investimento como participação do PIB, oscilou abaixo de 20% de 1995 a 2008. Entre 1995 e 2003, caiu.

"Um patamar desejável seria se estivesse acima de 20%", admitiu o analista do IBGE, Wadih Scandar Neto. Em 2008, a taxa foi 18,7% do PIB, um pouco acima do apurado em 1995, quando foi de 18,3%.

Para o IBGE, tais patamares de taxa de investimento indicam debilidade na expansão ou recomposição do parque produtivo para o futuro.

Edição: Jornal da Parnaíba
Fonte: IBGE com informações complementares do GP1

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