
"Não sei qual a razão deste dinheiro não ter sido utilizado até agora. Parte do dinheiro chegou. Isso não cabe a mim, a Defesa Civil do Estado é que tem que se reportar sobre isso. Não temos noticia das causas de não utilizar o dinheiro ou da retenção", comentou coronel Wilson Pereira.
Ele confirmou que 50% dos recursos foram liberados. "Mas eu acho que não vamos perder estes recursos não. Acho que vão utilizar estes recursos. Não sei dizer a causa, mas vamos tentar resolver isso logo com a defesa civil local e discutir o assunto", emendou o secretário nacional de Defesa Civil.
O governador Wellington Dias garantiu que o Piauí não vai perder parte dos R$ 26 milhões destinados ao socorro das famílias e construção de casas dos atingidos pelas enchentes em 2008. Ele afirmou que o convênio para uso desta verba tem validade até dezembro e não até o final do mês, como informaram os deputados da Subcomissão Permanente de Defesa Civil, da Câmara dos Deputados.
Segundo informações do coronel Wilson Pereira, o repasse dos recursos para atendimento e reconstrução é feito até 180 dias depois de apresentados os projetos e planos de trabalho. No caso desta verba, diz respeito a enchente em todo o Piauí no ano passado. Cerca de 80 municípios decretaram estado de emergência devido a enchentes em 2008.
O deputado federal José de Andrade Maia Filho, o Mainha (DEM), que acompanhou os deputados da subcomissão permanente da Defesa Civil da Câmara dos Deputados, na primeira visita oficial a Teresina e ao município de Cocal, disse que o Piauí pode perder os recursos se não for agilizada a utilização. Segundo ele a comissão vai verificar se as providências que o Governo do Estado foram efetivamente tomadas como liberação de recursos, efetivação de serviços e acompanhar para podermos auxiliar na agilidade e liberação de recursos.
"O Piauí recebeu em 2 de junho de 2008, R$ 26 milhões e as casas não foram construídas. O Piauí pode perder estes recursos. A Defesa Civil deve mandar um oficio para Brasília para pedir uma prorrogação de prazo, porque se foi problema de licitação, é esquisito, porque não requer licitação em emergência", comentou Mainha.
Diário do Povo - PI
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