Ministério Público
realiza operação de fiscalização em estabelecimentos de Parnaíba.
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A operação é coordenada pelo promotor Cristiano Peixoto — Foto: Kairo Amaral/TV Clube |
MP-PI apurou
denúncias de consumidores sobre problemas como o tempo de espera nas filas de
bancos, preços de combustíveis nos postos e a falta de farmacêuticos em
farmácias do litoral do Piauí.
Uma operação do
Ministério Público do Piauí fiscalizou postos de combustíveis, farmácias,
cooperativas de táxi e instituições financeiras, a fim de garantir os direitos
dos consumidores e clientes. A operação foi realizada em Parnaíba, no
litoral do Piauí.
A ação, coordenada
pelo promotor Cristiano Peixoto, é realizada pela 2ª Promotoria de Justiça de
Parnaíba, com o apoio do Procon Estadual do Ministério Público. Nos postos de
combustíveis, o trabalho do MP-PI visa investigar por que a redução no preço
dos combustíveis não chegou ao litoral.
Essa fiscalização nos postos de combustíveis já havia sido promovida em dezembro de 2018 pelo Procon de Parnaíba. Na ocasião, os 40 postos da cidade foram notificados por cobrança abusiva de preços.
Já nos bancos, o Ministério Público está apurando a demora nas filas. Existem relatos de pessoas que passaram até duas horas na fila, aguardando por algum atendimento interno. Um inquérito civil público foi aberto para investigar o caso.
Essa fiscalização nos postos de combustíveis já havia sido promovida em dezembro de 2018 pelo Procon de Parnaíba. Na ocasião, os 40 postos da cidade foram notificados por cobrança abusiva de preços.
Já nos bancos, o Ministério Público está apurando a demora nas filas. Existem relatos de pessoas que passaram até duas horas na fila, aguardando por algum atendimento interno. Um inquérito civil público foi aberto para investigar o caso.
A operação apura,
também, o motivo de os taxistas não usarem o taxímetro como obrigatoriedade. De
acordo com as informações do MP, é comum os taxistas cobrarem valores
aleatórios pelas corridas, sem o uso do equipamento, que calcula a tarifa de
acordo com a tarifa do município e a distância percorrida.
“Há reclamações de
consumidores, por nós mesmos já constatadas pessoalmente, que os taxistas não
usam taxímetro, o que é uma obrigação, um direito do consumidor saber e pagar
por um serviço efetivamente prestado. O consumidor entra no táxi desatento e no
fim da corrida é pego de surpresa porque o taxista não ligou o taxímetro, e
isso não está de acordo com a lei”, declarou o promotor.
Nas farmácias, o
Ministério Público investiga denúncias de que alguns estabelecimentos funcionam
sem a presença de um farmacêutico. “É importante a presença de um farmacêutico
porque o paciente pode tirar dúvidas com relação ao medicamento que vai
utilizar, à diferença de um remédio para o outro, para tirar uma pressão, tomar
uma vacina ou injeção. Então, é importante a presença desse profissional nas
farmácias”, completa.
Sobre essa questão,
o promotor declara, ainda, que já foi feito um termo de ajustamento de conduta
do Conselho Regional de Farmácia juntamente com o Ministério Público,
garantindo que cada farmácia tenha ao menos um farmacêutico trabalhando.
Por Lucas Barbosa e
Kairo Amaral, G1 PI | Edição: Jornal da Parnaíba
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