Três pessoas foram pressas por fraudes em licitação;
Secretário de Saúde está foragido.
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Servidores públicos faziam parte de cartel de
empresas; prefeito de cocal também é investigado. Três pessoas foram presas
nesta manhã e três continuam foragidas
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Ministério da Transparência e Controladoria-Geral
da União (CGU) participam, nesta terça-feira (24), no Piauí, da segunda fase
da “Operação Escamoteamento”. O trabalho busca avançar nas investigações
da primeira fase, deflagrada em abril deste ano, que teve por objetivo
desarticular organização criminosa especializada em fraudar licitações e
desviar recursos públicos no município de Cocal (PI). O prejuízo estimado
é da ordem de R$ 18 milhões.
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A “Operação Escamoteamento” teve como base
fiscalização da CGU, que apurou a existência de empresas “fantasmas”
contratadas de forma fraudulenta, entre 2013 e 2015, no município de Cocal
(PI). Os desvios – que incidem sobre recursos federais, estaduais e municipais
– tinham o envolvimento, conjunto e articulado, de servidores da Prefeitura e
de representantes dessas empresas (sem capacidade operacional e algumas sem
sede física). As investigações também apontaram para a atuação em outras
cidades do Piauí, bem como do Ceará e do Maranhão.
Nesta segunda fase, os alvos são empresários e
ex-membros da Comissão Permanente de Licitações da Prefeitura de Cocal (PI),
incluindo o atual secretário Municipal de Saúde. Ao todo, são cumpridos seis
mandados de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão,
distribuídos por Cocal (PI), Teresina (PI) e Tianguá (CE).
O trabalho conta com a participação de 40 pessoas,
entre auditores da CGU e membros do Grupo de Atuação Especial e Combate ao
Crime Organizado do Ministério Público Estadual (Gaeco/MPE), da Polícia
Rodoviária Federal (PRF), do Tribunal de Contas do Estado (TCE), das Polícias
Civil e Militar e do Tribunal de Contas da União (TCU).
Fonte: Portal MN | Edição: Jornal da Parnaíba
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