Empresários do turismo querem investir pra oferecer melhores serviços, mas o governo não deixa.
Barra Grande no município de Cajueiro da Praia no litoral piauiense. |
Quando eu era menino, meu pai quando não se conformava com esta preguiça, esta falta de iniciativas que atrasavam ou dificultavam alguma coisa aqui na Parnaíba, costumava dizer que aqui tudo era do rabo pra cabeça. Meu pai não tinha caroços na língua e dizia que, se fosse jornalista só haveria de viver preso. Meu pai nunca se conformou com esse descaso, esta falta de compromisso de nossos políticos. Essa mania miserável de, sempre o governo, pela sua burocracia, colocar areia, pedra de fogo na rua e cachorro morto no terreno ao lado e no caminho de quem gosta de trabalhar.
Uma ocorrência por aqui nesse final de semana me chamou a atenção. Empresários do ramo de turismo e hotelaria de Barra Grande, lá na ponta da coroa do Piauí, no filé mignon da pequena faixa de litoral de 66 quilômetros, foram até o Ministério Público reclamar da cobrança pelas alturas, pela hora da morte, de taxas pra desenvolverem suas atividades. E não era pouca gente não, coisa de uns dois ou três. Eram vinte e cinco empresários fulos de raiva e com as mãos da cabeça. Querem investir pra oferecer melhores serviços, mas o governo não deixa.