Cerca de dez tartarugas estão no local para serem tratadas e depois devolvidas para a natureza. Os animais chegam ao local após serem encontrados machucados e com dificuldade para se alimentar e nadar.
Uma tartaruga da espécie cabeçuda teve o casco restaurado com
resina odontológica no centro de reabilitação do Instituto Tartarugas do
Delta, Parnaíba,
no litoral do Piauí. Segundo os funcionários, o animal chegou até o local
com fraturas no casco e no crânio e passou por tratamento durante cinco
meses.
Cerca de 10 tartarugas estão em reabilitação para retornar ao mar no litoral do Piauí — Foto: Reprodução/TV Clube
“A gente estabilizou com fisioterapia e vitaminas e refizemos o casco
para proteger de infecções e estimular a cicatrização. Ela fica no tanque e
seguimos avaliando”, explicou o médico veterinário do instituto, Igor Santos.
A espécie, junto com outras nove tartarugas, está em reabilitação no
instituto. Os animais chegam após serem encontrados machucados, com cascos
rachados e dificuldades para se alimentar e nadar. Eles permanecem em
tratamento até poderem retornar ao mar.
Durante a reabilitação, as tartarugas passam por diferentes tanques,
cada um com tratamentos específicos. O processo dura, em média, cinco a
seis meses, dependendo do estado de saúde do animal.
Além da reabilitação, o instituto atua na conservação das tartarugas
marinhas. Três equipes monitoram diariamente todas as praias do Piauí.
“Uma acompanha a Praia do Sal, outra a região de Luís Correia e
outra fica em Cajueiro da
Praia. Todos os animais encontrados vivos são levados para o centro, passam
por triagem e, se necessário, entram no processo de reabilitação”, explicou o
veterinário Sergio Marinho.
Ao chegar ao instituto, as tartarugas recebem nomes que fazem
referência ao formato do corpo ou à forma como foram encontradas. A última
etapa do processo é a devolução ao mar.
Período de desova
A bióloga, Werlanne Magalhães explicou que o
período de desova e reprodução das tartarugas marinhas iniciou. Segundo
ela, o momento requer a colaboração e conscientização popular.
"No litoral piauiense, a temporada inicia em dezembro, quando
sobem as primeiras fêmeas e encerram quando nascem os últimos filhotes. É
importante que as pessoas consigam respeitar que, a praia além de ser uma área
de lazer, também funciona como um berçário das tartarugas marinhas",
afirmou.
*Vitória Bacelar, estagiária sob supervisão de Ilanna Serena.
Por Vitória Bacelar*, Léo Marques, g1 PI




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