Alguns desses animais chegam ao centro de reabilitação incapazes de nadar ou se alimentar.
Um dos casos que chamou a atenção dos profissionais foi o de uma
tartaruga que chegou à unidade com graves ferimentos. O veterinário Igor Santos
explica que a equipe precisou recorrer a materiais de uso humano para salvar o
animal: o casco foi reconstruído utilizando resina odontológica.
A reabilitação no instituto ocorre de forma gradativa. O tratamento
começa em um tanque menor, que funciona como uma unidade de terapia intensiva.
À medida que o quadro clínico evolui, o animal é transferido para um tanque com
menos contato humano e, por fim, para um ambiente sem qualquer interação,
simulando a vida livre.
Além da reabilitação, o monitoramento ocorre em todo o litoral
piauiense para identificar espécies que precisam de socorro, com equipes
distribuídas por todas as praias do estado.
O trabalho se intensifica com a temporada reprodutiva no litoral do
Piauí. O período começa em dezembro, quando as primeiras fêmeas sobem à areia
para fazer os ninhos, e segue até o nascimento dos últimos filhotes.
Por Letícia Lima | portalclubenews




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