A demarcação irregular cresceu ao ponto de virar “praia privada” em
local público. A Defensoria deu 15 dias para a retirada das cercas,
principalmente nas praias do Arrombado, Peito de Moça e Macapá, na cidade
e Luis Correia, litoral do estado. Se a recomendação for desobedecida, ele
confirmou que irá acionar a justiça.
“Já estamos antevendo que a decisão de retirar as cercas pode não ser
cumprida e já estamos preparando uma ação civil pública para que a justiça
determine a demolição das cercas. Proprietários estão tomando de conta do que
não é deles, as praias são nossas, eles são invasores”, disse Rômulo
Plácido.
“A SPU deve preservar a praia que é de todos. A lógica lá é essa: ‘se
eu cerco e não acontece nada, eu vou cercar. Se a Defensoria acionar a justiça
será uma vergonha para a SPU, que é um órgão medroso”, disse o defensor.
O Cidadeverde.com tentou falar com a Superintendente do Patrimônio
da União e não obteve resposta. O espaço fica aberto para
esclarecimentos.
Por Yala Sena | cidadeverde
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