A decisão foi tomada por unanimidade em assembleia realizada no dia 7
de junho, após uma série de tentativas frustradas de negociação com a gestão
municipal. Os servidores alegam que, mesmo após diversas comunicações formais,
a prefeitura não apresentou proposta concreta para recomposição salarial ou
para resolução das pautas pendentes. O sindicato afirma que a greve poderá ser
suspensa assim que a administração municipal abrir uma mesa de negociação com
pauta clara, cronograma definido e medidas efetivas.
Mesmo diante da paralisação, o SINDSERM reafirma que serão mantidos os
atendimentos essenciais à população, conforme determina o Supremo Tribunal
Federal. A nota reforça ainda que a greve é legítima, respaldada por lei, e
surge da ausência de resolutividade por parte da prefeitura, diante de um
cenário em que os servidores da saúde acumulam 14 anos sem reajuste salarial.
A população, por sua vez, segue apreensiva diante do possível impacto
nas unidades básicas de saúde e demais serviços que dependem da força de
trabalho dos profissionais mobilizados. O impasse permanece, e os servidores
aguardam um gesto concreto da gestão municipal para evitar que a situação se
agrave ainda mais
Portal Costa Norte
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