As vítimas, segundo a polícia, são parentes das crianças que morreram envenenadas na mesma região em 2024.
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Novo caso de envenenamento em Parnaíba, litoral do Piauí Reprodução |
Atenção: Inicialmente, a Polícia Civil havia divulgado a ocorrência de dois óbitos no caso, mas posteriormente corrigiu a informação confirmando uma morte sob suspeita de envenenamento. Por conta disso, a reportagem do A10+ foi atualizada às 19h28.
As vítimas apresentaram sintomas compatíveis com intoxicação e equipes
do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) prestaram os primeiros socorros.
Uma das vítimas morreu ainda dentro da ambulância. A equipe médica foi
informada que as vítimas teriam recebido peixes do tipo manjuba de um
desconhecido, na noite de terça-feira (31), mas só haviam consumido o alimento
hoje.
O delegado Renato Pinheiro relatou ainda ao A10+ que entre as
vítimas socorridas está Francisca Alves, mãe dos dois garotos envenenados
em agosto do ano passado na mesma região.
Alimento apreendido pela polícia na casa.
Os pacientes em estado grave foram transferidos para o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA). Ainda não há informações sobre o estado de saúde das vítimas que moram na região do bairro Dom Rufino II.
A Polícia Civil do Piauí confirmou ao A10+ trata-se de um
caso de envenenamento coletivo.
Relembre o caso
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Os irmãos morreram vítimas de envenenamento no Piauí | Reprodução |
O irmão dele, João Miguel, de 7 anos, faleceu em agosto também em
decorrência do envenenamento. As duas crianças, segundo a polícia, comeram
cajus envenenados pela vizinha, Lucélia Maria da Conceição Silva, 52
anos. O caso ocorreu em 23 de agosto na cidade de Parnaíba, litoral do
Piauí.
De acordo com o perito Antônio Nunes, os corpos absorveram as substâncias tóxicas e as crianças teriam sentido salivação, ausência respiratória, taquicardia, tremores, abalos e diarréia. Após a morte de João Miguel,exames constataram a presença de danos pretos no estômago. Além disso, a equipe analisa a hipótese de o material usado no envenenamento ter sido chumbinho, cuja compra e venda é proibida pela legislação brasileira.
Por: Marcelo Gomes \ Karine Rocha | Lupa1
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