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Francisco de Assis Pereira da Costa, 53 anos |
Abimael Silva, que investiga o envenenamento de oito pessoas da mesma
família em 1º de janeiro deste ano, também assumiu o inquérito dos dois irmãos
que morreram em agosto do ano passado. Os irmãos Ulisses Gabriel da Silva,
de 8 anos, e João Miguel da Silva, de 7 anos, foram envenenados em Parnaíba e
moravam na mesma casa da família envenenada durante o réveillon.
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A reviravolta no caso aconteceu com a prisão de Francisco de Assis
Pereira da Costa, 53 anos, que é apontado como suspeito de envenenar oito
pessoas, entre familiares e vizinhos no dia 1º de janeiro. As pessoas
envenenadas e mortas são mãe, tio e dois irmãos dos garotos mortos em 2024.
O delegado disse que aguarda os laudos das perícias no sangue e urina
de Francisco de Assis Pereira da Costa, que é casado com a avó das crianças mortas
e padrasto da mãe dos garotos. Ele nega autoria do crime.
“Fiz uma reinquirição de todas as testemunhas para tirar as dúvidas no dia do crime e para não ficar nenhuma lacuna. Vamos ouvir novamente as testemunhas e pegar depoimentos de pessoas que não foram ouvidas para melhor detalhar a cronologia após a festa de réveillon. Queremos saber quem andou na cozinha e quem almoçou no dia da intoxicação. O padrasto foi o único que esteve na cozinha e apresentou depoimentos controverso”, disse o delegado.
Soltura da vizinha
A Justiça do Piauí determinou a soltura de Lucélia Maria da Conceição,
52 anos, que foi presa suspeita de envenenar os garotos em agosto. Lucélia
Maria era vizinha dos garotos e foi presa pela Polícia Civil acusada de ter
envenenado os irmãos com cajus. Durante a prisão, ela teve a casa incendiada e
foi ameaçada de morte.
A liberdade da vizinha foi determinada pela juíza Maria do Perpétuo
Socorro Ivani Vasconcelos, da 1ª Vara Criminal de Parnaíba, após receber laudo
que aponta que os meninos não foram envenenados com cajus. A perícia final
revela que a fruta consumida pelos irmãos não tinha substância tóxica.
Por Yala Sena | cidadeverde
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