Ulisses Gabriel da Silva, de 8 anos e do irmão João Miguel da Silva, de 7 anos |
Silas Lopes acompanha o processo dos garotos - Ulisses Gabriel da
Silva, de 8 anos e do irmão João Miguel da Silva, de 7 anos, que foram mortos
envenenados com cajus. A vizinha dos meninos - Lucélia Maria da Conceição Silva
– foi presa suspeita de ter colocado veneno na fruta. Ela foi denunciada por vizinhos
e teve a casa incendiada no dia da prisão.
Os dois garotos são da mesma família e morava na mesma casa das oito
pessoas envenenadas recentemente durante almoço no dia 1º de janeiro. O
padrasto Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, foi preso ontem
suspeito de envenenar a família no réveillon. Entre as vítimas fatais do
envenenamento estão a mãe e dois irmãos de Ulisses e João Miguel.
Com a prisão do padrasto o caso pode ter reviravolta. O promotor Silas
Lopes informou que vai requerer novos depoimentos de parentes para saber
realmente se a vizinha presa é inocente ou culpada.
“Vou ouvir novamente parentes dos garotos, principalmente a irmã de
Francisca Maria da Silva, para fazer questionamentos para evitar injustiças”,
disse o promotor.
Ele informou que aguarda o laudo dos cajus do Instituto Criminalística
para checar com a perícia feita nos corpos dos dois garotos. O primeiro laudo
constatou a presença de terbufós, um veneno usado como praga para
plantas.
Durante a prisão, ela não confessou o crime do envenenamento dos
garotos. Ela foi denunciada por vizinhos e por familiares dos meninos de que
eles receberam uma sacola com cajus, comeram no quintal de casa e logo depois
passaram mal.
De acordo com o inquérito, a polícia questionou se a vizinha presa
tinha veneno em casa e ela negou. No entanto, foi encontrado substância
semelhante a veneno no quarto dela. Em seguida, ela alegou que guardava o
veneno porque tem um irmão com ideação ao suicídio.
Promotor marcou audiência para este mês
Silas Lopes informou que está marcado uma audiência para este mês onde
irá ouvir novas testemunhas e a própria vizinha Lucélia Maria da Conceição, que
se encontra presa.
“Na audiência, ela terá oportunidade de fazer sua defesa e de aparecer
novas provas que pode levá-la a júri ou ser inocentada”, disse o promotor.
Por Yala Sena | cidadeverde
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