quinta-feira, outubro 31, 2024

Corpo de homem encontrado carbonizado em Parnaíba é identificado

Jovem suspeito de estuprar criança é encontrado morto e com corpo carbonizado em Parnaíba.

Acusado de abuso infantil em Parnaiba é encontrado morto com corpo carbonizado

O corpo do jovem encontrado carbonizado na manhã desta quarta-feira (30), em uma área de mata no Bairro Conselheiro Alberto Silva, em Parnaíba, foi identificado por um familiar no Instituto Médico Legal (IML). A vítima foi João Paulo da Silva Goes, de 26 anos.

De acordo com informações da Polícia Militar, há suspeitas de que João Paulo possa ter sido vítima de um “tribunal do crime”. “Segundo o irmão da vítima, João Paulo estava sendo acusado de estupro de criança no bairro e, por isso, teria sido ‘disciplinado’ com ripadas”, afirmou a PM.

A polícia informou ainda que João Paulo era conhecido por envolvimento em furtos. A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Combate ao Homicídio, Tráfico de Drogas e Latrocínios (DHTL), conduzirá as investigações sobre o caso.

O caso

Em uma estrada vicinal no Bairro Conselheiro Alberto Silva, foi encontrado um corpo carbonizado por volta das 08h desta quarta-feira, com sinais de crueldade e ocultação de cadáver. O corpo do sexo masculino apresentava um corte profundo na garganta. Segundo o major Valdeci Galeno, subcomandante do 27º Batalhão Militar do Piauí, informou que o corpo foi visto por um homem passava pelo local quando ia para uma propriedade privada naquela região. O acesso ao local fica próximo a Avenida João Silva Filho, próximo à lagoa do Portinho.

Tanto a Polícia Civil como a Perícia Criminal vistoriaram o corpo que foi encontrado com resquício de colchão e outros plásticos utilizados na queima do cadáver. O delegado de Polícia Civil, Abimael Silva, afirmou que além do crime homicídio, há a ocultação de cadáver. A vítima do sexo masculino apresenta uma tatuagem de gueixa no braço direito e no rosto foram colocados materiais como tecidos, e provavelmente algum plástico, para queima, dificultando ainda mais a identificação.

 Por Lucas Zadoque | PCN

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