Com o apoio do Instituto Tamanduá, a menor espécie de tamanduá do mundo se torna símbolo da conservação dos manguezais no litoral nordestino.
Animal do Delta do Parnaíba vira símbolo da conservação dos manguezais nordestino
Nos últimos quatro anos, a criação de uma base de pesquisa com um
laboratório de campo completo no Delta tem impulsionado estudos e ações de
preservação, refletindo um avanço significativo nos esforços de conservação.
A espécie é classificada pela International Union for Conservation of
Nature (IUCN) como "dados deficientes", indicando que ainda há muito
a ser descoberto sobre ela. Desde o início das pesquisas em 2008, a compreensão
sobre a ocorrência do tamanduaí tem se expandido, com registros em diversas regiões
das Américas Central e do Sul.
Delta do Parnaíba
O Delta do Parnaíba é uma das poucas áreas de manguezal no mundo que
mantém sua biodiversidade relativamente intacta, que se estende por mais de 80
ilhas em uma área de aproximadamente 3 mil quilômetros quadrados, é um dos
principais ecossistemas de manguezal do Brasil. Essas áreas são consideradas
berçários essenciais para a vida marinha e abrigam uma biodiversidade rica,
incluindo espécies ameaçadas, como o peixe-boi e o guará.
Diante desses desafios, os pesquisadores e conservacionistas têm trabalhado em estreita colaboração com a população local, implementando estratégias de reflorestamento, conservação de áreas e promoção do turismo de base comunitária. Essas ações visam não apenas proteger o tamanduaí e seu habitat, mas também garantir a sustentabilidade das comunidades que dependem dos recursos naturais do Delta do Parnaíba.
Por: Iris Sales | portalodia.com
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