Um homem que não teve a identidade revelada foi preso hoje (07) em Parnaíba durante a Operação Guarda-Costas por envolvimento direto no assassinato do analista judiciário do estado do Ceará, Haroldo Ximenes Júnior, de 53 anos, que foi morto dia 31 de outubro de 2023.
Em dezembro do ano passado,
Adeilson do Amaral de Sousa, conhecido como "Kiko", de 35 anos, foi
preso em Teresina apontado como líder de um grupo criminoso e investigado pela
morte do analista e também por ter dado a ordem para outra execussão, dessa vez
do inspetor da Polícia Civil do Ceará, Glicelio Felix de Almeida, de 41 anos.
Os investigados da operação que acontece hoje fazem parte da cúpula desta mesma
organização criminosa.
A Operação Guarda-Costas foi
deflagrada nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (07) pela Força
Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/PI), contra o crime organizado
e lavagem de dinheiro. No total, a polícia deu cumprimento a 14 mandados
judiciais, sendo oito de prisão temporária e seis de busca e apreensão.
MATÉRIA RELACIONADA: Operação Guarda Costas: mandatos são cumpridos contra lavagem de dinheiro e crime organizado em Parnaíba
De acordo com a Polícia Federal,
as investigações tiveram início em dezembro de 2023, com a prisão de
"Kiko" e apreensão de um fuzil em Parnaíba, depois do
compartilhamento de informações entre a FICCO/PI e a Polícia Civil do Ceará.
Os trabalhos investigativos
apontam indícios de crime de lavagem de dinheiro, como a utilização de terceiros
para o registro de patrimônio obtido com recursos provenientes do crime.
Ainda segundo a PF, o foco dessas
ações é a prevenção e a repressão à criminalidade violenta, particularmente no
combate às facções criminosas, ao tráfico de drogas e armas, aos delitos de
furto, roubo e receptação de cargas e valores, à lavagem e ocultação de bens,
direitos e valores e demais crimes conexos, nos termos da legislação penal.
A Polícia Federal reforça que
denúncias sobre atuação de facções criminosas, foragidos da Justiça, tráfico de
drogas e outros crimes podem ser encaminhadas, de forma anônima, ao endereço
eletrônico: bit.ly/denunciapcphb.
A operação é realizada pela Força
Integrada de Combate ao Crime Organizado no Piauí - FICCO/PI, composta pela
Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Polícia
Rodoviária Federal do estado, e se baseia no modelo cooperativo, no qual
trabalham de forma integrada vários profissionais que compõem mais de um órgão
do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP).
Fonte: Cidade Verde
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