Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (21), no Palácio de Karnak, Fonteles e Vaquer falaram do cronograma inicial para a implantação da indústria que produz amônia a partir da água. Ao todo, o Piauí terá capacidade de produzir, em Parnaíba, 26,4 GW de energia, operacionalizados em usinas de hidrogênio verde e energia solar.
De acordo com informações divulgadas pelo presidente da Solatio, Pedro
Vaquer, o projeto deve produzir, em capacidade total, até 11,4 GW de hidrogênio
e amônia dividido em seis fases de 1,9 GW. A primeira fase vai entrar em
operação em janeiro de 2028 e a cada dois anos vai haver a evolução do empreendimento
até chegar à fase total em janeiro de 2038.
Além disso, Vaquer garantiu que serão construídos 15 GW de energia
solar no Piauí na região de Parnaíba em seis fases de 2,5 GW, com início de
operação em janeiro de 2028 para alimentar a primeira fase. O resto da energia
virá de usinas mato-grossenses e mineiras.
Pedro Vaquer explica que a Solatio está empenhada em agilizar as obras
e a operacionalização. “Estamos falando de investimentos próximos de R$ 100
bilhões até 2038. Já as usinas de energia, representam um investimento de R$ 40
bilhões. Com persistência, vamos realizar um sonho que começou lá atrás. Mas
tivemos um governador que apostou e agora todos os caminhos estão abertos para
isso”, acrescenta.
O primeiro passo concreto para a materialização do projeto aconteceu no
dia 15 de dezembro, com o lançamento da pedra fundamental de dois
empreendimentos para a produção hidrogênio verde dentro da ZPE. As indústrias
são de responsabilidade da Green Energy Park e da Solatio.
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Edição: Jornal da
Parnaíba
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