A Indústria do hidrogênio ficará na ZPE de Parnaíba e o produto será exportado para outros continentes.
O Governador Rafael Fonteles confirmou na tarde desta segunda
(6) que o Governo espera, a partir de 2026, iniciar a produção do
Hidrogênio Verde no Piauí. A afirmação foi feita após o regresso do gestor de
agenda no continente asiático. O gestor fez um balanço da agenda na China,
Japão e Coreia do Sul.
Segundo Fonteles, a partir do final do próximo ano os
projetos devem ser concluídos, o hidrogênio verde piauiense será
exportado para outros continentes. A Indústria do Hidrogênio ficará na ZPE de Parnaíba.
Governador durante entrevista nesta segunda
O Governador revelou os detalhes do cronograma.
“A gente espera que os primeiros projetos terminem a fase de
licenciamento e a gente tenha os primeiros projetos até o próximo ano e
tenhamos as obras começando possivelmente no final do próximo ano. Aí teremos
dois a três anos para ter a primeira fábrica, a primeira indústria efetivamente
em operação. Calculamos 2026 e 2027 para eu ter uma indústria realmente
operando”
Fonteles apresentou ainda um balanço da viagem de cerca de duas semanas
em três países asiáticos. O governador apresentou as potencialidades do Piauí
em energias limpas, minério e agronegócio a empresários e gestores da China,
Japão e Coreia do Sul. No período, Rafael assinou vários memorandos de
entendimentos para troca de experiências entre os países e investimentos em
hidrogênio verde, educação, segurança pública e tecnologia.
Para o gestor o saldo da viagem foi positivo, Fonteles confirmou também
uma nova agenda internacional.
"O nosso objetivo principal foi atrair investidores para o
intermodal do vale do Parnaíba, o porto de Luís Correia e para o
desenvolvimento da energia eólica offshore, em alto mar. Fizemos acordo de
cooperação em infraestutura de logistica e também educacional. Foi nossa quinta
agenda e iremos fazer uma sexta agora no dia 20 de novembro em Bruxelas
Fonteles rebateu também os críticos que apontam um excesso de viagens
internacionais.
"Não acredito em desenvolvimento de um país em qualquer região do
mundo que não usufruiu ou incentivou esse processo de cooperação internacional.
Não só no comércio, como também em parcerias e outras áreas. Isso deve
acontecer nos quatro anos do meu governo"
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