Advogado do estudante de Medicina disse que o acusado não irá se manifestar nesse momento.
Arthur Carvalho e Vitor Chaves
A representação por medida cautelar foi feita pelo delegado de Polícia da 1ª Seccional Parnaíba - Delegacia Especializada no atendimento à Mulher e aos Grupos Vulneráveis.
De acordo com inquérito policial, na madrugada de 30 de setembro, no
estabelecimento “Terraço”, na Avenida Nossa Senhora de Fátima, em Parnaíba, o
estudante teria praticado os crimes de injúria homofóbica e lesão corporal de
natureza grave contra Arthur Carvalho Moura da Silva.
Logo após uma discussão, segundo a investigação, o acusado “agrediu a
vítima com um soco no rosto, o que, devido à violência, fez com que viesse a
cair no solo, causando-lhe lesões no braço direito. O laudo médico aponta:
pequeno traço fraturário incompleto. O paciente não está em condições de
exercer suas atividades pelo período de 60 dias”.
No pedido para a decretação das medidas, a autoridade policial alegou
que dias após o fato, Victor Chaves e Arthur Carvalho vêm sendo coagidos pelo
suspeito e o pai dele, que teriam se dirigido inclusive ao Instituto Médico
Legal para impedi-los de concluir os procedimentos para elucidação dos fatos.
O juiz decretou então as seguintes medidas cautelares a serem cumpridas
por M.M.C.: proibição de aproximação de Arthur Carvalho Moura da Silva e Victor
Chaves Carvalho e Silva, mantendo uma distância mínima de 300 metros e
proibição de contato com os ofendidos, familiares e testemunhas por qualquer
meio de comunicação, inclusive através de terceiros ou de redes sociais.
O acusado cursa o primeiro período de Medicina na Faculdade IESVAP.
Outro lado
Procurado pelo GP1 nesta segunda-feira (09), o advogado do estudante de
Medicina disse que o acusado não irá se manifestar nesse momento. O espaço está
aberto para esclarecimentos.
Por: Wanessa Gommes | GP1
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