Verbas repassadas pela entidade máxima do futebol nacional estão penhoradas para quitar débito com o goleiro Gideão, que defendeu o clube em 2021.
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Gideão defendeu o Parnahyba na temporada 2021 — Foto: Gláucio Resende Júnior |
O ge teve acesso a um despacho da Justiça em que a juíza
Daniela Martins Soares Barbosa, da 3ª Vara do Trabalho de Teresina, negou a
liberação do valores bloqueados judicialmente e confirmou a penhora dos
valores. Na conta judicial, a CBF fez dois depósitos, no valores de R$
87.138,32 e R$ 72.436,81, totalizando R$ 159.575,13 penhorados para quitação do
débito.
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Decisão - Penhora de valores do Parnahyba — Foto: Reprodução |
Débitos
O prazo estipulado pela diretoria do Parnahyba para o pagamento dos
salários atrasados junto ao elenco azulino, que disputou a temporada 2023,
findou na última sexta-feira sem que o clube quitasse os valores devidos ao
grupo de jogadores. A diretoria justificou o não cumprimento do prazo pelo
bloqueio das contas do clube devido ao processo trabalhista movido por Gideão.
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Time do Parnahyba — Foto: Blog do Jonys |
O imbróglio se dá às vésperas da eleição para presidência do clube. O
mandato da atual diretoria finda no mês de outubro e o Azulino deve passar por
um novo pleito também no mesmo mês. Não há confirmação de que Eureliano Barros
irá concorrer à reeleição.
A temporada do Tubarão terminou no último dia 6 de agosto, quando o
clube foi eliminado pelo Nacional-AM, na Segunda Fase da Série D do Brasileiro.
No ano, a equipe do litoral foi semifinalista do Campeonato Piauiense e caiu na
primeira fase da Copa do Brasil. Para 2024, a única competição prevista no
calendário da equipe do litoral piauiense será o estadual.
Por Felipe Cruz e Wenner Tito | ge.globo.com
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