Em nota, a direção do Hospital afirmou que devido à demanda, três profissionais foram contratados para a equipe e que registrou BO devido às ofensas contra os profissionais de saúde.
PM é acionada para conter tumulto
após demora em atendimento em hospital de Parnaíba, litoral do Piauí — Foto:
Reprodução |
O hospital está em funcionamento
com quadro de atendimento voltado para a pediatria, que apresentou movimentação
intensa nos últimos dias. A confusão aconteceu depois que os pacientes e
acompanhantes enfrentaram longa espera para o atendimento de crianças que
chegaram debilitadas ao local.
Segundo Fabrício Araújo, pai de
uma das crianças, sua filha chegou desacordada ao hospital e mesmo assim foi
negligenciada pelos profissionais da unidade.
Hospital Nossa Senhora de Fátima, em Parnaíba — Foto: Bruno Santana/Prefeitura de Parnaíba |
“Cheguei aqui com uma criança desmaiada nos braços da mãe. Parei o carro na frente do hospital e entrei na frente de algumas mães que concordaram. Aos poucos a criança acordou, mas depois voltou a vomitar e perdeu a consciência novamente. Mesmo assim, as enfermeiras e médicos não deram suporte”, disse o homem.
ASSISTA AO VÍDEO:
O pai da criança afirmou ainda
que as enfermeiras não realizaram o atendimento inicial, pois aguardavam a
permissão do médico responsável, e que enquanto isso jogavam no celular. Diante
da situação, pais e mães se revoltaram e a Polícia Militar foi acionada.
Profissionais disseram ter sido ofendidos e um BO será feito pelo hospital.
Uma mãe, identificada como Maria
da Luz, veio do município de Ilha Grande para Parnaíba por volta das 13h40, e
às 17h, seu filho doente ainda não tinha recebido atendimento.
“Cheguei aqui às 13h40, preenchi
os papéis iniciais por volta das 14h. Eles nos colocaram para dentro e depois
para fora, e até agora não fui atendida com o meu bebê. Vim de Ilha Grande e
ainda não almocei”, contou a mulher, indignada.
Outro lado
Em nota, o HEDA se pronunciou
sobre o caso, afirmando que no primeiro caso a paciente foi atendida dentro do
prazo estipulado pelo hospital pela classificação de risco. A criança estava
com a pulseira amarela, que permite até de 60 minutos de espera, e segundo a
unidade, a paciente foi medicada com 30 minutos.
A nota destacou ainda que o
hospital utiliza uma classificação realizada por profissionais habilitados na
função, e que a criança segue internada.
A direção da unidade declarou
também que um boletim de ocorrência foi feito por conta das ameaças que
relataram ter recebido.
O HEDA afirmou que devido à alta
demanda, três profissionais foram contratados para a equipe.
Fonte: G1 PI
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