A Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) se manifestou por meio de nota sobre a detenção do estudante de psicologia quinta-feira (25), suspeito de pichar um banco na Instituição de Ensino Superior.
Segundo a instituição, o universitário foi levado à polícia Federal por praticar crime ambiental, já que não tinha autorização prévia do setor responsável para realizar o ato.
O que,
segundo a UFDPar, constitui infração penal por crime ambiental.
O aluno foi reconhecido pela
segurança da Universidade através de câmeras de segurança e testemunhas, que
levaram à instituição a identificar o universitário e suspeitar dele como
praticamente de outras pichações realizadas em outros espaços que passaram por
reforma e manutenção.
“Diante do flagrante delito, a
polícia militar foi acionada e acompanhou o aluno à sede da delegacia da
Polícia Federal de Parnaíba, por se tratar de um bem público da autarquia
federal. Na ocasião foram colhidos depoimentos das testemunhas e dos agentes
públicos, além da confissão expressa pelo autor do fato com a entrega dos
elementos probatórios ao delegado de polícia, sendo liberado após a assinatura
de um termo circunstanciado de ocorrência”, diz trecho da nota de
esclarecimento da UFDPar.
A direção da universidade
ressaltou que apoia práticas de expressões artísticas e culturais, porém, não
admite ato que lese o patrimônio público. e que dispõem de espaços para essas
práticas, desde que haja autorização prévia.
Matéria relacionada:Aluno da UFDPar é detido por fazer desenho em banco da Universidade
Protestos
Logo em seguida, estudantes
mobilizaram manifestações pelo campus e em frente a PF contra a ação da
reitoria. Coordenadora do Centro Acadêmico de Psicologia (Capsi), Maria Vitória
avalia que a medida contra o aluno foi desproporcional.
"Fizemos uma mobilização
contra isso, pois não somos a favor. Repudiamos essa ação porque o estudante
não danificou patrimônio público, não pichou com frase de ódio nem nada. Ele
fez uma arte em um dos bancos”, enfatizou a estudante.
LEIA A NOTA DE ESCLARECIMENTO NA ÍNTEGRA
Fonte: redacao@cidadeverde.com
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