O assunto será tratado em Assembleia Geral, prevista para ocorrer na próxima segunda-feira, 29 de agosto, às 15h, no Espaço de Convivência da UFDPar.
A Associação dos Docentes da
Universidade Federal do Piauí – ADUFPI avalia solicitar ao Ministério Público
Federal (MPF) a abertura de inquérito civil para apuração de indícios de atos
de improbidade administrativa praticados pelo Reitor Pró-Tempore da
instituição, Alexandro Marinho Oliveira, com pedido de afastamento tutelar do
cargo.
A ação ocorre dias depois de um
estudante do curso de psicologia da Universidade ter sido detido após fazer
desenhos em um banco da instituição de ensino, o que gerou críticas e
manifestações contra o reitor.
O assunto será tratado em
Assembleia Geral, prevista para ocorrer na próxima segunda-feira, 29 de agosto,
às 15h, no Espaço de Convivência (UFDPar).
Segundo a Associação, o pedido se
baseia na infringência de princípios da Administração Pública, bem como na
apuração de ilícitos penais, já que o Reitor Pró-Tempore está sendo investigado
pela Delegacia dos Crimes contra o Patrimônio de Parnaíba, conforme informa
publicação no site da Adufpi.
A Adufpi informou que o Reitor
Pró-Tempore responde a representações criminais por crimes de estelionato,
apropriação indébita e falsidade ideológica, previstos, respectivamente, nos
Arts. 171, 168 e 299 do Código Penal Brasileiro.
Segundo a Associação, "em
função do recebimento de valores decorrentes de contratos de construção de
imóveis não cumpridos e fornecimento de placas solares não entregues, muitos
deles, inclusive, assinados diretamente pelo próprio Sr. Alexandro Marinho,
configurando condição não somente de socio cotista, mas de suposto
administrador e representante direto da empresa".
Ainda segundo a Adufpi, boletim
de ocorrência, relatos dos denunciantes lesados e documentos comprovam a
atuação do Reitor Pró-Tempore na posição de sócio administrador ao negociar
pessoalmente preços e receber valores diversos referentes aos contratos em sua
conta pessoal, além de assinar contratos, distratos e termos de reconhecimento
de dívidas.
A Adufpi informou ainda que
Alexandro Marinho também é acusado pelo seu ex-sócio, de ter praticado crimes
de estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documentos e apropriação
indébita, com a abertura de outra empresa, para se apropriar de vultosos
valores pertencentes à Empresa".
"Em face às evidências,
testemunhais e materiais, expostas nas representações criminais produzidas pela
Polícia Civil do Piauí, justifica-se para ADUFPI Regional Parnaíba a
representação junto ao MPF para apuração de indícios de improbidade
administrativa quanto à violação dos princípios da legalidade e moralidade e ao
dever de honestidade e lealdade às instituições públicas, bem como investigação
quanto a possíveis atos ímprobos e ilegais, completamente incompatíveis à
permanência do cargo de Reitor", informa a publicação.
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Fonte: Meio Norte
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