A base está instalada
na Ilha das Canárias (PI), a estrutura recebe pesquisadores e comunidade local.
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Base de pesquisa incentiva estudos sobre os tamanduás e reflorestamento na região — Foto: Divulgação Instituto Tamanduá |
Depois
de 15 anos dedicados à conservação de tamanduás, tatus e preguiças em vida
livre e em cativeiro, a equipe do Instituto Tamanduá inaugurou, no dia 07 de
fevereiro, uma base de pesquisas no Delta do Parnaíba, o único delta das
Américas.
De
acordo com a fundadora e presidente da ONG, Flávia Miranda, a escolha do local
foi estratégica. “O Delta funciona como uma ponte entre a Mata Atlântica
nordestina e a Amazônia, e nessa área vivem populações de espécies como o
tamanduaí”.
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Local possui alojamentos, espaço para atividades de educação ambiental e viveiro — Foto: Divulgação Instituto Tamanduá |
A
especialista também destaca o acesso às cinco comunidades locais que vivem na
Ilha das Canárias e participam ativamente de projetos de educação ambiental.
“Entre as atividades estamos incentivando o plantio de mudas de mangue, afinal,
os mangues do Maranhão, Piauí e Ceará formam essa ponte entre os biomas. Um dos
objetivos da base é reflorestar os mangues, garantindo essa conexão entre
Amazônia e Mata Atlântica”, destaca Flávia.
"A base é de suma importância, porque ganhou espaço entre as comunidades da Ilha, onde somente nativos podem viver. A gente foi agraciado pela comunidade, que nos deu espaço para construir a base de pesquisas." — Flávia Miranda, fundadora e presidente do Instituto Tamanduá
A
estrutura conta com alojamentos equipados para receber pesquisadores do Brasil
e do mundo, assim como um espaço para o viveiro de mangue e uma área
comunitária para receber os moradores locais. “A base dispõe ainda de internet,
freezer para laboratório, barco e quadriciclo para transporte. Ou seja, está
super bem estruturada para essa ilha, que é uma área com pouco recurso para
pesquisa”.
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Tamanduaí é a menor espécie de tamanduá — Foto: Divulgação Instituto Tamanduá |
O
instituto
Fundado
em 2005, o Instituto Tamanduá colabora para a conservação de tamanduás, tatus e
preguiças através de ações de pesquisas, educação e fomento a políticas
públicas.
Entre
as conquistas, destacam-se estudos pioneiros no Pantanal, na Amazônia, Cerrado
e Mata Atlântica, importantes para o levantamento de dados sobre as espécies e
seus habitats.
Fonte: G1 | Edição: Jornal da Parnaíba
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