quinta-feira, setembro 26, 2019

Piloto de jet ski não era habilitado e prestou socorro às vítimas, alega defesa

Defesa confirma que piloto de jet ski não era habilitado e que prestou socorro às vítimas
Maria Luiza, roupa estampada e a amiga pouco antes do acidente com jet ski
O piloto da moto aquática que virou na Lagoa do Portinho, em Parnaíba, matando afogada a jovem Maria Luiza, de 21 anos., prestou depoimento na Polícia Civil. Tiago Carvalho Versoza iria dar esclarecimentos nesta quinta-feira (26), mas a pedido da defesa sua ida à delegacia foi antecipada para ontem (24), terça-feira. Segundo o advogado Daniel Nogueira, o piloto disse à polícia que prestou socorro às vítimas e confirmou que não tinha carteira para conduzir o veículo.

Maria Luiza
"Ele prestou socorro. O vento forte derrubou a moto e, por conta disso, ele aperreado tirou o colete dele e deu para a vítima. Foi isso resumidamente", afirmou ao Cidade Verde.

Sobre habilitação para conduzir uma moto aquática, é necessário um CHA (Carteira de Habilitação de Arrais) amador na categoria de motonauta. A defesa confirmou que Versoza não tinha a CHA, no entanto, alegou que ter ou não o documento não evitaria o acidente.

"Ele não é habilitado, mas alegamos que isso é irrelevante, pois sendo habilitado ou não o acidente ia acontecer", declarou.
Lagoa do Portinho, em Parnaíba
Ainda de acordo com a defesa, o piloto vai ficar agora à disposição das autoridades para aguardar a conclusão do inquérito.

Além da garota que morreu, uma outra jovem estava na garupa e se salvou após ser resgatada por um banhista. O acidente aconteceu no dia 15 de setembro, no começo da noite. "Quando chegou no fundo, caiu os três. Ele só mandou a gente segurar no colete. A gente não conseguiu estava muito fundo. Minha amiga!", disse a sobrevivente logo após ser resgatada por um banhista.

A Capitania dos Portos do Piauí abriu inquérito administrativo para apurar as causas do acidente.

Por Hérlon Moraes/Cidade Verde | Edição: Jornal da Parnaíba

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