Defesa
confirma que piloto de jet ski não era habilitado e que prestou socorro às
vítimas
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Maria Luiza, roupa estampada e a amiga pouco antes do acidente com jet ski |
O
piloto da moto aquática que virou na Lagoa do Portinho, em Parnaíba, matando
afogada a jovem Maria Luiza, de 21 anos., prestou depoimento na Polícia Civil.
Tiago Carvalho Versoza iria dar esclarecimentos nesta quinta-feira (26), mas a
pedido da defesa sua ida à delegacia foi antecipada para ontem (24),
terça-feira. Segundo o advogado Daniel Nogueira, o piloto disse à polícia que
prestou socorro às vítimas e confirmou que não tinha carteira para conduzir o
veículo.
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Maria Luiza |
"Ele
prestou socorro. O vento forte derrubou a moto e, por conta disso, ele
aperreado tirou o colete dele e deu para a vítima. Foi isso
resumidamente", afirmou ao Cidade Verde.
Sobre
habilitação para conduzir uma moto aquática, é necessário um CHA (Carteira de
Habilitação de Arrais) amador na categoria de motonauta. A defesa confirmou que
Versoza não tinha a CHA, no entanto, alegou que ter ou não o documento não
evitaria o acidente.
"Ele
não é habilitado, mas alegamos que isso é irrelevante, pois sendo habilitado ou
não o acidente ia acontecer", declarou.
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Lagoa do Portinho, em Parnaíba |
Ainda
de acordo com a defesa, o piloto vai ficar agora à disposição das autoridades
para aguardar a conclusão do inquérito.
Além
da garota que morreu, uma outra jovem estava na garupa e se salvou após ser
resgatada por um banhista. O acidente aconteceu no dia 15 de setembro, no
começo da noite. "Quando chegou no fundo, caiu os três. Ele só mandou a
gente segurar no colete. A gente não conseguiu estava muito fundo. Minha
amiga!", disse a sobrevivente logo após ser resgatada por um banhista.
A
Capitania dos Portos do Piauí abriu inquérito administrativo para apurar as
causas do acidente.
Por
Hérlon Moraes/Cidade Verde | Edição: Jornal da Parnaíba
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