Em
2018, foram registradas 259 notificações da doença no Piauí.
![]() |
Médica veterinária Natália Leite |
Agosto
é marcado pelo mês de prevenção à Leishmaniose, zoonose que pode afetar humanos
e animais e pode chegar a ser fatal. É preciso estar atento, a prevenção da
leishmaniose visceral canina, ou calazar, é fundamental para conter os avanços
da doença que se espalha silenciosamente por todo Brasil.
De
acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), em 2018 foram registradas
259 notificações da doença no Piauí. Neste ano, até o momento, foram 106 casos
confirmados.
De
acordo com a médica veterinária Natália Leite, a prevenção e conscientização
são as principais armas no combate à doença. “A Leishmaniose é causada por um
protozoário, transmitido pelo mosquito palha que, ao picar um cachorro
infectado e depois o humano, pode causar diversos sinais clínicos, desde
alterações dermatológicas e oftálmicas, até quadro mais graves que podem levar
a morte”, esclarece Natália.
Ainda
não existe cura para a Leishmaniose nos animais, apenas tratamentos para o
controle dos sintomas, por isso, a prevenção é a melhor forma de combater a
zoonose, para isso, é preciso deixar o mosquito-palha longe de ambientes
propícios para a sua proliferação, a higiene e limpeza são fundamentais para
evitar a incidência do mosquito-palha.
“É preciso manter o ambiente do seu pet sempre limpo, livre de entulhos e acúmulo de lixo, também é recomendado o uso de telas em portas e janelas”, explica a veterinária.
Natália
também lembra que a outra forma de prevenção é a vacinação e a utilização de
produtos que possuem o efeito repelente, como coleiras ou formas tópicas. “A
partir dos quatro meses de idade é interessante que todos os animais, de
regiões endêmicas, realizem o exame, somente a partir daí será iniciado o
protocolo de imunização”.
Edição: José Wilson / Jornal da Parnaíba
Nenhum comentário:
Postar um comentário