Médico diz que mau
funcionamento de geladeira do IML de Parnaíba prejudica identificação de corpos;
Denúncias surgiram sobre o problema e direção diz que IML tem retaguarda de
Teresina.
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IML de Parnaíba. — Foto: Kairo Amaral/TV Clube |
O médico legista
Charles Pitter, que atua há cinco anos em Parnaíba, litoral do Piauí, diz que o
mau funcionamento das geladeiras do Instituto Médico Legal (IML) da cidade
prejudica o trabalho da equipe. Policiais civis denunciaram o problema nestasemana e o diretor de Polícia Técnico Científica, Antônio Nunes, informou que o
local possui câmara fria e recebe apoio de Teresina.
De acordo com
Charles Pitter, o problema começou com constantes oscilações de energia que
danificaram a geladeira do IML. Ele diz que o local possui uma geladeira com
capacidade para seis corpos. Depois disso, os equipamentos passaram a não
funcionar de forma adequada.
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Charles Pitter, médico legista. — Foto: Kairo Amaral/TV Clube |
“Estamos agora com
problema para garantir a manutenção da geladeira, porque não está refrigerando
corretamente. O que estamos tentando fazer é liberar os corpos mais rapidamente
para não haver prejuízos”, disse ele.
Contudo, corpos sem
identificação apresentam o maior desafio, porque precisam aguardar mais tempo
por familiares que façam o reconhecimento. “Quanto mais tempo sem conservação,
mais rápido o corpo se decompõe e dificulta as análises e até esconde lesões
que seriam mais fáceis de ser vistas com o corpo conservado”, explicou o
médico.
O problema, segundo
ele, já existe há seis meses e dois corpos, de uma mulher e de um homem, foram removidos neste fim de semana para Teresina, devido ao problema.
Em nota, o diretor
Antônio Nunes informou que denúncias de que os corpos estariam “apodrecendo” no
IML são falsas e que o local possui câmara fria, recebeu vários investimentos
nos últimos anos e tem a retaguarda do IML de Teresina.
Veja a íntegra da
nota:
Por Kairo Amaral e
Maria Romero, G1 PI | Edição: Klise Albuquerque/Jornal da Parnaíba
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