A Secretaria de Estado de Cultura (Secult)
contratou em julho de 2017, por R$ 8,6 milhões a empresa MP Engenharia
Ltda para fazer a reforma do "Conjunto Arquitetônico Porto das
Barcas", em Parnaíba com prazo de 180 dias, mas passado mais de um ano a
obra continua sem ser concluída, e pior estão paradas como muitas outras no
estado do Piauí.
A empresa contratada
para restauração arquitetônica do Espaço Cultural Porto das Barcas, no centro
histórico de Parnaíba, acreditando que houvesse recursos para dar continuidade as obras, destelhou a parte lateral do acesso principal daquela
ambientação, mas em seguida, por falta de pagamento a obra foi paralisada. O resultado tem sido desastroso. As paredes, diante das chuvas,
tornaram-se úmidas a ponto do antigo reboco desabar literalmente, pondo a nu
tijolos artesanais e pedras que datam aproximadamente 200 anos.
Desde quando foram iniciados os trabalhos, e com
interrupções reiteradas, jamais os permissionários foram notificados por escrito
para, ao tempo em que conhecessem o projeto arquitetônico, darem o seu
indispensável consentimento para que operários destelhassem a cobertura de cada
espaço ocupado há dezenas de anos.
Há denúncias de que esses serviços não foram
previamente autorizados pela prefeitura de Parnaíba, por sua Secretaria de
Habitação e Urbanismo bem como a inexistência de autorização do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN e até mesmo seja do conhecimento
oficial do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Parnaíba IHGGP.
Como não existem vigias no canteiro de obras a fiação elétrica e um
painel de energia que foi colocado no galpão foi roubado recentemente.
Logo, tudo vem sendo agredido e em desfavor da cidade e de sua história, portanto, confirmadas estas denúncias, precisam ser de imediato reprimidas, fazendo-se necessária a comunicação "incontinenti" ao Ministério Público para, pelo menos, tentar minimizar os prejuízos que, até aqui, já se tornaram visíveis. Sobreleva ainda destacar que os permissionários, todos eles de poder econômico e financeiro limitado, sentem-se impotentes diante de tão absurda agressão, não sendo admissível que autoridades não adotem providências para coibir a denunciada agressão ao patrimônio histórico e paisagístico de Parnaíba.
Logo, tudo vem sendo agredido e em desfavor da cidade e de sua história, portanto, confirmadas estas denúncias, precisam ser de imediato reprimidas, fazendo-se necessária a comunicação "incontinenti" ao Ministério Público para, pelo menos, tentar minimizar os prejuízos que, até aqui, já se tornaram visíveis. Sobreleva ainda destacar que os permissionários, todos eles de poder econômico e financeiro limitado, sentem-se impotentes diante de tão absurda agressão, não sendo admissível que autoridades não adotem providências para coibir a denunciada agressão ao patrimônio histórico e paisagístico de Parnaíba.
Fotos e texto de Jean Jorge
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