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Secretário Municipal do Setor Primário e Abastecimento, Paulo Eudes Carneiro |
O Secretário Municipal do Setor Primário e
Abastecimento, Paulo Eudes, disse ser das mais satisfatórias suas expectativas
com vistas à realização da 36ª Expoapa (Exposição Agropecuária de Parnaíba) e a
5ª Feira do Agronegócio, que vão ser realizadas no período de 11 a 15 deste
mês, no Parque de Exposições Francisco Borges dos Santos.
“Está praticamente tudo pronto e com certeza vai
ser um grande sucesso, como era antigamente. Isso graças à determinação do
prefeito Mão Santa. Perdemos algumas promessas de apoio, até de deputados, mas
com nossos parcos recursos vamos fazer uma exposição que vai valer à pena para
aqueles que forem visitá-la”, disse Paulo Eudes.
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Secretário Municipal do Setor Primário e Abastecimento, Paulo Eudes Carneiro com sua equipe durante audiência com o prefeito de Parnaíba, Mão Santa. |
O secretário criticou a falta de apoio do governo
do estado para com um evento da magnitude da Exposição de Parnaíba. Na opinião
dele, essa discriminação é também política. Ele disse que em 4 anos que foi
prefeito de Parnaíba não contou com apoio de nenhum deputado federal. “De
emenda parlamentar recebi apenas 200 mil reais do ex-senador Alberto Silva,
além disso, nenhum tostão. E isso é coisa para cidade de porte menor que
Parnaíba. Isso é discriminação”, destaca Paulo Eudes.
Para o secretário, o poder do Estado está
concentrado em Teresina, que vive de repartições públicas. “Eles querem que os
demais municípios do Piauí sejam apenas o resto. Mas, tudo isso está se
modificando. O sul do Estado já é uma referência em termos de produção
primária. E aqui no norte a gente está progredindo, sem o apoio de nenhum
governo, sem favor nenhum. Estamos progredindo às nossas custas, com o nosso
trabalho, nossa própria geografia, nossa cultura, nossa história. E eles vão
ter que engolir isso. O sul do Estado também está fazendo a mesma coisa: não
depender só de Teresina. Não vamos mais depender disso, nem mendigar”, avalia o
secretário.
Paulo Eudes lembra que nas décadas de 40/50
Parnaíba sustentava todo o Estado do Piauí. “Então, por que não receber o que
nos é devido? Por que agora não existe uma retribuição? Enquanto Teresina vive
de verbas públicas a gente vive de trabalho. E eu acho que existe uma
discriminação e a gente não pode esconder isso”- enfatiza.
Jornal da Parnaíba
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