Semente em Parnaíba foi apreendida mais de 300 kg
no último sábado.
O fim de semana foi marcado por uma grande
apreensão de drogas no Piauí. Só em Parnaíba, foram mais de 300 kg de
entorpecentes. Uma ação que está se tornando cada vez mais frequente e que
revela que o Estado tornou-se, definitivamente, importante rota para o tráfico
de drogas. O Piauí não produz, mas consome muita droga. E de vários tipos:
maconha, cocaína, ecstasy , crack, entre outras.
A novidade é que o consumo não está mais restrito
apenas à capital, mas também de maneira crescente no interior do Estado. E
tornou-se um negócio lucrativo, que envolve famílias inteiras.
A própria polícia está surpresa com a quantidade de mulheres que assumiram o comando do tráfico no Piauí. A droga chega hoje até nós por meio do ar, da água e do fogo. A polícia federal já fez apreensão em alto mar de droga que seria despachada para a Europa. Há poucos dias, um avião caiu em solo piauiense transportando cocaína. Até pista de pouso clandestina foi construída para dar suporte a esse comércio criminoso que abre as portas para outros tipos de crimes.
O diferencial é que agora o trabalho integrado das polícias está fechando o cerco contra essa atividade, inibindo não só a entrada do produto no Estado, como desmanchando importantes pontos de distribuição e prendendo os traficantes. Para isso, está investindo mais no setor de inteligência e contando com o apoio de denúncias da população para ajudar a combater o tráfico de drogas. A parceria entre polícia e população, aliás, é fundamental nesse processo. Mas isso só ocorre quando há confiança no trabalho da polícia. E é justamente o que estamos vendo agora. O esforço policial (incluem-se aí polícias civil, militar, rodoviária e federal, além da Força Tática) no combate ao tráfico de drogas é inegável e os resultados já começam a aparecer, tornando a população mais confiante.
A própria polícia está surpresa com a quantidade de mulheres que assumiram o comando do tráfico no Piauí. A droga chega hoje até nós por meio do ar, da água e do fogo. A polícia federal já fez apreensão em alto mar de droga que seria despachada para a Europa. Há poucos dias, um avião caiu em solo piauiense transportando cocaína. Até pista de pouso clandestina foi construída para dar suporte a esse comércio criminoso que abre as portas para outros tipos de crimes.
O diferencial é que agora o trabalho integrado das polícias está fechando o cerco contra essa atividade, inibindo não só a entrada do produto no Estado, como desmanchando importantes pontos de distribuição e prendendo os traficantes. Para isso, está investindo mais no setor de inteligência e contando com o apoio de denúncias da população para ajudar a combater o tráfico de drogas. A parceria entre polícia e população, aliás, é fundamental nesse processo. Mas isso só ocorre quando há confiança no trabalho da polícia. E é justamente o que estamos vendo agora. O esforço policial (incluem-se aí polícias civil, militar, rodoviária e federal, além da Força Tática) no combate ao tráfico de drogas é inegável e os resultados já começam a aparecer, tornando a população mais confiante.
Mas se o trabalho de repressão é indispensável, não
se pode esquecer também o investimento na prevenção social. Hoje, vencemos o
desafio de colocar todas as crianças na escola, mas permanece a dificuldade em
manter essas crianças em sala de aula, o que só vamos conseguir quando as aulas
tornarem-se mais atrativas, com professores comprometidos de verdade com o ensino.
A família e a escola são as duas bases para a formação do jovem, fatores
determinantes para deixá-los longe das ruas e das drogas. Quando essas duas
instituições cumprem seu papel a contento fica mais fácil manter as crianças no
caminho certo, com a atenção voltada para outros interesses que passam bem
distante do perigoso trajeto das drogas.
Por Cláudia Brandão/Cidade Verde
Edição do Jornal da Parnaíba
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