O projeto Biodiversidade Marinha do Delta – BIOMADE
patrocinado pelo Programa Petrobras Socioambiental, identificou espécies de
peixes comerciais que podem ter o estoque afetado por causa da pesca predatória
na região do Delta do Parnaíba.
A pesca predatória é uma atividade altamente
agressiva com o meio, apresentando consequências desastrosas e podendo
comprometer a produtividade pesqueira. Desta maneira, a pesca predatória traz
prejuízo tanto para o pescador quanto para os ecossistemas costeiros marinhos.
Em 2014 foram analisados 3.196 exemplares de peixes
identificados em 72 espécies presentes na região. Destes foram registradas três
espécies classificadas atualmente com Vulneráveis a extinção sendo estes: a
Raia-viola (Rhinobatos lentiginosus), o Bagre amarelo (Sciades parkeri) e o
Camurupim (Megalops atlanticus). Estes resultados foram apresentados
no XXI Encontro Brasileiro de Ictiologia (XXI EBI).
“A pesca do camarão é uma prática extremamente
nociva à biodiversidade marinha, pois a rede revolve o chão e arrasta tudo que
encontra pela frente, destruindo o habitat daquelas espécies que vivem no leito
oceânico.” Nesse tipo de pesca, os animais que não possuem valor comercial
acabam sendo descartados, relata Werlanne Magalhães.
Da redação do Jornal da
Parnaíba


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