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Florentino no seu primeiro ano de governo dizia que tinha feito contenção de despesas para alimentar um caixa para as obras que seriam realizadas no ano seguinte. No final daquele ano (2013) chegou a divulgar que tinha R$ 40 milhões em reserva para transformar a cidade num canteiro de obras.
Em seu mandato, vez por outra foi à imprensa falar e anunciar obras importantes para a cidade: Veículo Leve sob Trilhos (VLT), usina de asfalto, conclusão do matadouro, drenagem das águas pluviais do bairro Piauí (piscinão das ruas Oeste, Carpina e Anhanguera), recuperação do centro histórico (PAC das Cidades Históricas) Centro Cultural BNB, retomada das obras do DITALPI, shopping dos camelôs, “vila do leite”, dentre outras. Mas, já se passaram dois anos e dois meses e nada foi concretamente realizado. São projetos e como tal deveriam ser tratados, importantes que são para o presente e o futuro.
Garganteia dizendo que o seu governo trouxe os voos
regulares ao nosso aeroporto, é o grande responsável pela implantação do curso
de medicina na UFPI, a cidade teve o maior crescimento do PIB nos últimos anos
graças à sua gestão. Faz exatamente o mesmo que, recentemente, condenava nos
gestores que o antecedeu: traz para si o mérito exclusivo de ações que são
levadas a cabo pelo esforço conjunto de muitas pessoas. Esquece-se de
reconhecer o crédito de quem também lutou por estas conquistas. É muita gente!
Outro dia ao retornar de Brasília anunciou a garantia
de que vão ser liberados ainda neste semestre, recursos na ordem de mais
de R$ 38 milhões, do PAC das Cidades Históricas para recuperar o Complexo
Turístico Porto das Barcas – Museu do Mar, as igrejas Nossa Senhora da Graça,
Nossa Senhora do Rosário, Capela de Nossa Senhora do Montserrat; o Casarão
da Escola de Direito Miranda Osório, Antigo Sobrado Dona Auta e Sobrado do
Museu Simplício Dias. Agora é só o dinheiro cair em conta.
Nossa torcida é dobrada. Primeiro que o recurso
chegue, segundo que realize as obras!
O prefeito novamente anda a anunciar a aquisição de
uma fábrica de asfalto prometida ainda no início de seu governo. Desde agosto
de 2013 que a Câmara Municipal aprovou a solicitação para contratar junto
ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social – BNDES, o valor de R$
2.890.447,34 (dois milhões oitocentos e noventa mil quatrocentos e quarenta e
sete reais e trinta e quatro centavos) para serem aplicados na aquisição de
máquinas e equipamentos no âmbito do programa PROVIAS (Programa de Intervenções
Viárias), para possibilitar a viabilização de uma usina de asfalto para o
município.
Como se vê o atual governo ainda não respondeu às
expectativas que ele mesmo criou. É preciso que cuide ao menos dos projetos
urgentes no presente como: o abandonado matadouro, o piscinão do bairro Piauí,
os banheiros do São Vicente de Paula, o aparelhamento e melhoria dos postos de
saúde, o deplorável mercado da Caramuru, o caótico transporte público, a
regulamentação dos mototaxistas, o cuidado com as praças, a engenharia de
tráfego e a educação para o trânsito, o tratamento de dependentes químicos, o
aparelhamento e melhoria das escolas, o combate às drogas, a falta de creches,
o esporte e o lazer juvenil, tudo isso era parte do seu Plano de Governo. Foi
discurso. Tá escrito!
A administração é maquiada, não transforma, não
emancipa, não educa! Não é capaz de cuidar do trivial. Faz muito pouco diante
um orçamento anual de 320 milhões. Apresenta-se como uma encadernação vistosa
para iletrados! Uma boa capa, muitas figuras, mas pouco conteúdo!!!
O discurso é de uma gestão idônea, que trabalha o
orçamento participativo, faz licitações transparentes. Trata-se de um discurso
que não é “falseável”, no sentido que Karl Popper dava ao termo. Isto é, não é
um discurso que tenha enunciados testáveis. É um discurso que está além da
argumentação racional.
Resumindo: um município como Parnaíba, urbano,
complexo, assimétrico e sem industrialização, jamais poderá desenvolver-se sem
um projeto autônomo construído a partir de interesses endógenos.
Fernando
Gomes, sociólogo, eleitor, cidadão e contribuinte parnaibano.
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