Projeto Bola na Cesta é utilizado por advogados como
ferramenta social nos bairros de Parnaíba; Aproximadamente 50 jovens, com
idades entre 9 e 15 anos, participam da atividade iniciada há pouco mais de
dois meses. Meta é difundir inclusão social em Parnaíba.
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Meta do Projeto Bola na Cesta é dobrar
número de
participantes
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Um grupo de advogados de Parnaíba tenta modificar a
realidade social e esportiva da cidade por meio do basquete. Há pouco mais de
dois meses, Emannuel Reis, juntamente com outros colaboradores promovem a
prática da modalidade nas comunidades carentes do município. Com o projeto
“Bola na cesta: um salto para a vida”, os idealizadores buscam incentivar a
prática esportiva, ao tempo que objetivam transformar a realidade de crianças
carentes entre 9 e 15 anos.
Emannuel conta que a iniciativa surgiu do sonho de
promover a mudança da realidade social de crianças e adolescentes em situação
de vulnerabilidade social. Do mesmo modo, o desejo de expandir a prática do
basquete dentro e, quem sabe, fora de Parnaíba também são fatores motivacionais
para a execução do “Bola na Cesta”.
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Projeto Bola na Cesta é utilizado como ferramenta
social nos bairros de Parnaíba
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- O projeto nasce com a perspectiva de retirar os
meninos das ruas, mas também pensamos em transformar possíveis atletas. Claro
que para isso temos que realizar um bom trabalho na base. Acreditamos que o
esporte pode oferecer um futuro melhor para essas crianças, mas desejamos
alavancar a prática na cidade e futuramente, se possível, favorecer para o
basquete de Parnaíba possa disputar competições fora – pontua.
O projeto é a prova que esporte e educação andam
juntos. Mesmo com poucos meses atividades, o “Bola na cesta” apresenta bons
números, mas o desejo de Emannuel é aumentar ainda mais esses dados. Com 50
jovens atendidos, a meta com o retorno das aulas é dobrar essa participação.
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Com trabalho nos bairros da cidade litorânea, projeto atende crianças e adolescentes |
- A partir de fevereiro vamos realizar esse
trabalho nas escolas e a pretensão é que 100 crianças sejam atendidas por
atividade. Uma parte da nossa história com o esporte surgiu no colégio. Fomos
para a faculdade e após a nossa formatura queríamos retribuir para cidade por
meio do esporte, tudo aquilo que ela nos proporcionou na educação – explica.
As atividades, sempre acompanhadas por
profissionais devidamente capacitados, como educador físico, acontecem a cada
15 dias. O projeto realiza trabalho em diferentes regiões da cidade, e Emannuel
comenta que a aceitação tem sido bastante proveitosa, mas a execução das
atividades ainda esbarram em uma triste realidade que marca as regiões
dominadas pelo tráfico de drogas.
- Temos uma boa aceitação da comunidade, mas
tentamos todos os dias vencer a barreira das drogas. Para se ter uma ideia, um
dos bairros em que fomos desenvolver as atividades existiam 21 bocas de fumo. O
principal problema dessas comunidades carentes ainda é a droga. Queremos mudar
essa realidade através do projeto – explica.
Da redação do Jornal da
Parnaíba
Por Antônio Fontes e Renan Morais/Globo
Esporte
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