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Oftalmologista
do Hospital de Olhos Francisco Vilar, Clóvis Carvalho Corrêa |
O início de ano letivo é a época ideal para pais e
professores ficarem atentos aos problemas de visão das crianças. Isso porque,
pesquisas realizadas pelas associações médicas americanas indicam que de 8% a
10% das crianças em idade escolar no mundo, apresentam algum tipo de problema
de visão. Hipermetropia, miopia e estrabismo, recorrentes nessa fase, podem ser
evitados se a rotina de consultas ao oftalmologista-pediatra for mantida logo
após o primeiro mês de vida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a
cada minuto, uma criança fica cega no mundo por falta de tratamento adequado
contra doenças sistêmicas (sarampo, rubéola e meningite), ferimentos na cabeça
ou problemas visuais não detectados no nascimento e nos primeiros anos da vida
escolar.
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De acordo com o oftalmologista do Hospital de Olhos
Francisco Vilar, Clóvis Corrêa, nas crianças, a maioria das vezes, a cegueira
está associada a doenças congênitas, mas complicações adquiridas com a rubéola
e sarampo também podem levar a perda da visão. Segundo o especialista, até os
dois primeiros anos de vida, o tamanho do olho e a capacidade de enxergar das
crianças alcançam um desenvolvimento de 90%.
“Dessa forma, é fundamental o acompanhamento de um
especialista a cada seis meses nessa fase para detectar problemas como a
hipermetropia, que ocorre quando a criança precisa fazer um grande esforço para
enxergar o que está mais próximo. Na maioria das vezes, a criança não tem a
visão diminuída, mas apresenta dificuldade de se concentrar nas atividades de
perto”, explicou.
A falta de atenção durante as aulas e notas baixas
no boletim também podem significar muito mais que o desinteresse dos alunos
pelos estudos. Essas situações são algumas das principais consequências dos
problemas de visão, que afetam cerca de 30% dos estudantes em idade escolar no
Brasil, de acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). Entre os
responsáveis pelo baixo desempenho das crianças em sala de aula está a
necessidade de correção ocular em casos de miopia, hipermetropia, astigmatismo e
estrabismo, a visão monocular ou a ocorrência de patologias que exigem
intervenção cirúrgica.
Atenção: Alguns sinais podem indicar problemas de visão nas
crianças:
— Chegar muito próximo ao quadro na sala de aula
para copiar os conteúdos
— Ter dificuldade de concentração ao realizar
atividades de perto
— Apresentar dores de cabeça durante o horário
escolar e dores ou lacrimejamento nos olhos
Da redação do Jornal da
Parnaíba
Por Stênio França
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